Produção de sentidos acerca da família que convive com o doente mental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/2010 |
Resumo: | A assistência às famílias é, hoje, um grande desafio da prática em Saúde Mental, exigindo dos profissionais estudos e aproximação desses atores sociais. Este estudo, norteado por abordagem construcionista social e qualitativa, objetivou conhecer os sentidos dados por profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) acerca da família que convive com o doente mental. Obtiveram-se os dados por meio de grupo focal, com membros de duas equipes do PSF, em Ilhéus/Bahia. Como resultados, descrevem-se a família e suas inscrições conceituais, assim como os sentidos de: cuidadora; motivadora e sofredora de preconceitos; impotente e carente de recursos; produtora de maus-tratos e desequilibrada. Desses sentidos produzidos, constatou-se que uns servem para reforçar a exclusão do doente mental e de sua família, na comunidade, e outros rompem com esse discurso, podendo favorecer a aproximação entre esses atores e os profissionais, a favor de uma nova prática que melhore as condições de suas vidas. |
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Produção de sentidos acerca da família que convive com o doente mentalProduction of meanings about family members living with mentally-ill patientsProducción de sentidos acerca de la familia que convive con el enfermo mentalfamíliasaúde mentalenfermagemfamiliasalud mentalenfermeríafamilymental healthnursingA assistência às famílias é, hoje, um grande desafio da prática em Saúde Mental, exigindo dos profissionais estudos e aproximação desses atores sociais. Este estudo, norteado por abordagem construcionista social e qualitativa, objetivou conhecer os sentidos dados por profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF) acerca da família que convive com o doente mental. Obtiveram-se os dados por meio de grupo focal, com membros de duas equipes do PSF, em Ilhéus/Bahia. Como resultados, descrevem-se a família e suas inscrições conceituais, assim como os sentidos de: cuidadora; motivadora e sofredora de preconceitos; impotente e carente de recursos; produtora de maus-tratos e desequilibrada. Desses sentidos produzidos, constatou-se que uns servem para reforçar a exclusão do doente mental e de sua família, na comunidade, e outros rompem com esse discurso, podendo favorecer a aproximação entre esses atores e os profissionais, a favor de uma nova prática que melhore as condições de suas vidas.Nowadays, family care is a great challenge for Mental Health practice, which requires professionals to study and take a closer look at these social actors. This study, which is guided by a social constructionist and qualitative approach, aimed to get to know the meanings Family Health Program (FHP) professionals attribute to family members living with mentally-ill patients. Data were collected by means of the focus group technique, involving members from two FHP teams in Ilhéus/Bahia, Brazil. As a result, we describe the family members and their conceptual registers, as well as the following meanings: caring, motivating and suffering prejudice; powerless and lacking resources; producing abuse and unbalanced. It was observed that some of these meanings reinforce the community's exclusion of mental patients and their family members, while others oppose this discourse and are thus able to favor a closer approximation between these actors and the professionals, in view of a new practice that improves their living conditions.La atención a las familias constituye hoy un gran desafío de la práctica en Salud Mental, exigiendo de los profesionales estudios y aproximación de eses actores sociales. La finalidad de este estudio, orientado por una aproximación construccionista social y cualitativa, fue la de conocer los sentidos dados por profesionales del Programa de Salud de la Familia (PSF) acerca de la familia que convive con el enfermo mental. Obtuvimos los datos mediante la técnica del grupo focal con miembros de dos equipos del PSF en Ilhéus/Bahia, Brasil. Como resultados, describimos a la familia y sus registros conceptuales, así como los sentidos de: cuidadora; motivadora y sufridora de prejuicios; impotente y falta de recursos; productora de maltratos y desequilibrada. De esos sentidos producidos, constatamos que algunos sirven para reforzar la exclusión del enfermo mental y su familia en la comunidad, y que otros rompen con este discurso, lo que puede favorecer la aproximación entre esos actores y los profesionales, a favor de una nueva práctica que mejore las condiciones de sus vidas.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2005-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/201010.1590/S0104-11692005000200007Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 13 n. 2 (2005); 173-179Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 13 Núm. 2 (2005); 173-179Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 13 No. 2 (2005); 173-1791518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/2010/2088Souza, Rozemere Cardoso deScatena, Maria Cecília Moraisinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T18:19:34Zoai:revistas.usp.br:article/2010Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-26T18:19:34Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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