Trabalho em equipe e tempo de resposta às chamadas de enfermagem: estudo exploratório

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kalisch, Beatrice Jean
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Labelle, Aimee Elizabeth, Boqin, Xie
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/52948
Resumo: OBJETIVO: o objetivo deste estudo exploratório foi determinar se o nível de trabalho em equipe de enfermagem está correlacionado ao tempo de resposta às chamadas de pacientes, em unidades de hospitais de tratamento intensivo. Antecedentes: tem sido reportado que o trabalho em equipe melhora a produtividade. A relação entre o tempo de resposta às chamadas de enfermagem foi examinada neste estudo como uma medida da produtividade e do nível de trabalho em equipe, na unidade. MÉTODO: o Nursing Teamwork Survey foi administrado nas equipes de enfermagem de 18 unidades de internação, em três hospitais. Além da pontuação global do trabalho em equipe, o instrumento tem cinco subescalas. O tempo de resposta às chamadas de enfermagem foi coletado nos sistemas de chamadas de enfermagem que registram o tempo que a equipe de enfermagem, em uma determinada unidade, leva para atender as chamadas dos pacientes. RESULTADOS: a relação entre o tempo de resposta às chamadas de enfermagem e a pontuação global do trabalho em equipe ou as pontuações das cinco subescalas não foi significante. Entretanto, os modelos mentais compartilhados, que compreendem o entendimento conceitual dos papéis e responsabilidades de cada membro da equipe, foram moderadamente correlacionados ao tempo de resposta às chamadas da campainha. CONCLUSÕES: parece lógico que os modelos mentais compartilhados estariam associados ao tempo de resposta às chamadas já que um problema comum em unidades hospitalares está relacionado à "síndrome: este não é meu trabalho", ou seja, o pessoal de enfermagem não responde às chamadas de pacientes que não estão sob sua responsabilidade. Mais estudos com número maior de unidades hospitalares são necessários para validar estes resultados.
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A relação entre o tempo de resposta às chamadas de enfermagem foi examinada neste estudo como uma medida da produtividade e do nível de trabalho em equipe, na unidade. MÉTODO: o Nursing Teamwork Survey foi administrado nas equipes de enfermagem de 18 unidades de internação, em três hospitais. Além da pontuação global do trabalho em equipe, o instrumento tem cinco subescalas. O tempo de resposta às chamadas de enfermagem foi coletado nos sistemas de chamadas de enfermagem que registram o tempo que a equipe de enfermagem, em uma determinada unidade, leva para atender as chamadas dos pacientes. RESULTADOS: a relação entre o tempo de resposta às chamadas de enfermagem e a pontuação global do trabalho em equipe ou as pontuações das cinco subescalas não foi significante. Entretanto, os modelos mentais compartilhados, que compreendem o entendimento conceitual dos papéis e responsabilidades de cada membro da equipe, foram moderadamente correlacionados ao tempo de resposta às chamadas da campainha. CONCLUSÕES: parece lógico que os modelos mentais compartilhados estariam associados ao tempo de resposta às chamadas já que um problema comum em unidades hospitalares está relacionado à "síndrome: este não é meu trabalho", ou seja, o pessoal de enfermagem não responde às chamadas de pacientes que não estão sob sua responsabilidade. Mais estudos com número maior de unidades hospitalares são necessários para validar estes resultados. AIM: The aim of this exploratory study was to determine whether the level of nursing teamwork is correlated to call light answering time in acute care hospital patient care units. Background: Teamwork has been shown to improve productivity. In this study, we examine the relationship between unit call light response time as a measure of productivity and the level of teamwork on the unit. METHOD: The Nursing Teamwork Survey was administered to nursing staff on 18 inpatient units in 3 hospitals. In addition to the overall teamwork score, the NTS has 5 subscales. Call light response times were collected from electronic systems which measures the time it takes for nursing staff on a given unit to respond to patient call lights. RESULTS: There was no significant relationship between call light response time and teamwork overall or on the five subscales. Shared mental models, which comprise the conceptual understanding of the roles and responsibilities of each team member, however was moderately correlated with call-light answering times. CONCLUSIONS: It is logical that shared mental models would be associated with call light response time since a common problem in patient units is the "it's not my job syndrome" where nursing staff do not answer call lights for patients assigned to someone else. More research with a larger number of patient units is needed to validate these findings. OBJETIVO: La finalidad de estudio exploratorio fue determinar si el nivel de trabajo en equipo de enfermería tiene correlación con el tiempo de espera de atención al timbre del paciente en unidades de internación hospitalaria para cuidados intensivos. Antecedentes: Se ha demostrado que el trabajo en equipo mejora la productividad. El presente estudio investigó la relación entre tiempo de respuesta de la unidad a la atención del llamado del paciente como medida de productividad y del nivel de trabajo en equipo en la unidad. MÉTODO: El instrumento Trabajo en Equipo de Enfermería fue utilizado con el personal de enfermería de tres hospitales. Además de la puntuación total, el instrumento cuenta con 5 sub-escalas. El tiempo de respuesta al timbre del paciente fue registrado en los sistemas informáticos que miden el tiempo necesario para que el personal de enfermería de una determinada unidad atienda a la llamada del timbre del paciente. RESULTADOS: No hubo relación significativa entre el tiempo de respuesta al timbre y el puntaje global del trabajo en equipo o los puntajes de las cinco sub-escalas. Mientras tanto, modelos mentales compartidos, que comprenden el entendimiento conceptual de los papeles y responsabilidades de cada miembro del equipo, fueron moderadamente correlacionados con el tiempo de respuesta al llamado del timbre. CONCLUSIONES: Es lógico que los modelos mentales compartidos estén asociados al tiempo de respuesta al llamado, ya que un problema común en unidades de internación es el "síndrome de ese no es mi trabajo", en el cual el personal de enfermería no responde al timbre de los pacientes que no tienen asignados. Se necesita de más investigaciones en un número mayor de unidades de internación de pacientes para validar estos resultados. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2013-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/5294810.1590/S0104-11692013000700030Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 21 (2013): Número Especial; 242-249 Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 21 (2013): Número especial; 242-249 Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 21 (2013): special issue; 242-249 1518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/52948/56953https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/52948/56954Kalisch, Beatrice JeanLabelle, Aimee ElizabethBoqin, Xieinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-05T17:01:40Zoai:revistas.usp.br:article/52948Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2013-04-05T17:01:40Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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