Estimulação do parto com oxitocina: efeitos nos resultados obstétricos e neonatais
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por spa |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/124535 |
Resumo: | Objetivo: avaliar os efeitos da estimulação do parto com oxitocina nos resultados maternos e neonatais. Método: estudo descritivo e analítico, com 338 mulheres que deram à luz em um hospital de nível terciário. Variáveis obstétricas e neonatais foram medidas e comparadas em mulheres com e sem estimulação com oxitocina. Estatísticas foram feitas utilizando-se o teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher e o teste t-Student; e as Odds Ratio brutas com intervalo de confiança de 95% foram calculadas. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: a estimulação com oxitocina aumentou as taxas de cesarianas, anestesia peridural, febre materna intraparto em primíparas e multíparas. Ela também foi associada com baixos valores de pH do cordão umbilical e com uma menor duração da primeira fase do parto em primíparas. No entanto, ela não afetou as taxas de laceração perineal de terceiro e quarto graus, a episiotomia, a reanimação neonatal avançada, o teste de Apgar de 5 minutos e o mecônio. Conclusão: a estimulação com oxitocina não deveria ser utilizada de maneira sistemática, mas apenas em casos muito específicos. Estes resultados fornecem evidências adicionais aos profissionais de saúde e às parteiras sobre o uso de oxitocina durante o parto. Em condições normais, as mulheres deveriam ser informadas sobre os possíveis efeitos da estimulação com oxitocina. |
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Estimulação do parto com oxitocina: efeitos nos resultados obstétricos e neonatais Estimulación del parto con oxitocina: efectos en los resultados obstétricos y neonatales Labor stimulation with oxytocin: effects on obstetrical and neonatal outcomes Objetivo: avaliar os efeitos da estimulação do parto com oxitocina nos resultados maternos e neonatais. Método: estudo descritivo e analítico, com 338 mulheres que deram à luz em um hospital de nível terciário. Variáveis obstétricas e neonatais foram medidas e comparadas em mulheres com e sem estimulação com oxitocina. Estatísticas foram feitas utilizando-se o teste Qui-quadrado, teste exato de Fisher e o teste t-Student; e as Odds Ratio brutas com intervalo de confiança de 95% foram calculadas. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: a estimulação com oxitocina aumentou as taxas de cesarianas, anestesia peridural, febre materna intraparto em primíparas e multíparas. Ela também foi associada com baixos valores de pH do cordão umbilical e com uma menor duração da primeira fase do parto em primíparas. No entanto, ela não afetou as taxas de laceração perineal de terceiro e quarto graus, a episiotomia, a reanimação neonatal avançada, o teste de Apgar de 5 minutos e o mecônio. Conclusão: a estimulação com oxitocina não deveria ser utilizada de maneira sistemática, mas apenas em casos muito específicos. Estes resultados fornecem evidências adicionais aos profissionais de saúde e às parteiras sobre o uso de oxitocina durante o parto. Em condições normais, as mulheres deveriam ser informadas sobre os possíveis efeitos da estimulação com oxitocina. Objetivo: valorar los efectos de la estimulación del parto con oxitocina en los resultados maternos y neonatales. Método: estudio descriptivo y analítico con 338 mujeres que parieron en un hospital de tercer nivel. Variables obstétricas y neonatales fueron medidas y comparadas en mujeres con y sin estimulación con oxitocina. Estadísticos Chi-cuadrado, test exacto de Fisher, test t-Student, Odd Ratio cruda y un intervalo de confianza del 95% fueron calculados. Un valor p < 0,05 se consideró estadísticamente significativo. Resultados: la estimulación con oxitocina incrementó el ratio de cesáreas, analgesia epidural, fiebre materna intraparto en primíparas y multíparas; también se relacionó con bajos valores de pH de cordón umbilical, y menor duración de la primera fase del parto en primíparas. Sin embargo no afectó la tasa de desgarros de 3-4 grado, episiotomías, reanimación neonatal avanzada, test de Apgar a los 5 minutos o meconio. Conclusión: la estimulación con oxitocina no debería emplearse de forma sistemática, sino solo en casos muy indicados. Estos hallazgos proporcionan mayor evidencia a los profesionales y matronas a cerca del uso de oxitocina durante el parto. En condiciones normales, las mujeres deberían estar informadas de los posibles efectos de la estimulación con oxitocina. Objective: to evaluate the effects of labor stimulation with oxytocin on maternal and neonatal outcomes. Method: descriptive and analytical study with 338 women who gave birth at a tertiary hospital. Obstetric and neonatal variables were measured and compared in women submitted and non-submitted to stimulation with oxytocin. Statistics were performed using Chi-square test, Fisher exact test, Student t-test; and crude Odds Ratio with 95% confidence interval were calculated. A p < 0.05 was considered statistically significant. Results: stimulation with oxytocin increases the rates of cesarean sections, epidural anesthesia and intrapartum maternal fever in primiparous and multiparous women. It has also been associated with low pH values of umbilical cord blood and with a shorter duration of the first stage of labor in primiparous women. However, it did not affect the rates of 3rd and 4th degree perineal lacerations, episiotomies, advanced neonatal resuscitation, 5-minute Apgar scores and meconium. Conclusion: stimulation with oxytocin should not be used systematically, but only in specific cases. These findings provide further evidence to health professionals and midwives on the use of oxytocin during labor. Under normal conditions, women should be informed of the possible effects of labor stimulation with oxytocin. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2016-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/12453510.1590/1518-8345.0765.2744Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 24 (2016); e2744-Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 24 (2016); e2744-Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 24 (2016); e2744-1518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/124535/121031https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/124535/121032https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/124535/121033Copyright (c) 2016 Revista Latino-Americana de Enfermageminfo:eu-repo/semantics/openAccessHidalgo-Lopezosa, PedroHidalgo-Maestre, MaríaRodríguez-Borrego, María Aurora2016-12-23T10:05:45Zoai:revistas.usp.br:article/124535Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2016-12-23T10:05:45Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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