Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Muller, Luis Antônio
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Rabelo, Eneida Rejane, Moraes, Maria Antonieta, Azzolin, Karina
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
por
spa
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917
Resumo: OBJETIVO: Identificar fatores que retardam o início da trombólise em pacientes com IAM. MÉTODOS: Estudo de coorte , com 146 pacientes, com diagnóstico de IAM submetidos à terapêutica trombolítica. Os dados foram extraídos de prontuários, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2004. RESULTADOS: A média de idade foi de 57,5 ± 9 anos, 64% sexo masculino. O tempo médio entre o início da dor e a chegada ao hospital foi de 254,7 ± 126,6 minutos, 28% utilizaram a ambulância para o deslocamento, o tempo porta-eletrocardiograma médio de 19,4 ± 7,3 minutos e tempo porta-agulha de 51,1 ± 14,9 minutos. Não houve diferença significativa entre o tempo de apresentação ao hospital e o meio de transporte utilizado. Os pacientes atendidos por cardiologistas e no turno da noite tiveram uma redução no tempo porta-agulha, respectivamente (P=0,014) e (P=0,034). CONCLUSÕES: Os resultados do estudo demonstram que a demora na chegada ao serviço médico, tempo porta-eletrocardiograma e tempo para diagnosticar o IAM, foram os fatores envolvidos no retardo da administração de trombolítico.
id USP-38_cf8b7ce6570e90d3394d4a65941046f9
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/16917
network_acronym_str USP-38
network_name_str Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
repository_id_str
spelling Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geralDelay factors on the administration of thrombolytic therapy in patients diagnosed with acute myocardial infarction in a general hospitalFactores que atrasan la administración de trombolítico en pacientes con diagnóstico de infarto agudo del miocardio atendidos en un hospital generalmyocardial infarctionthrombolytic therapyemergency medical servicesinfarto del miocardioterapia trombolíticaservicios médicos de urgenciainfarto do miocárdioterapia trombolíticaserviços médicos de emergênciaOBJETIVO: Identificar fatores que retardam o início da trombólise em pacientes com IAM. MÉTODOS: Estudo de coorte , com 146 pacientes, com diagnóstico de IAM submetidos à terapêutica trombolítica. Os dados foram extraídos de prontuários, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2004. RESULTADOS: A média de idade foi de 57,5 ± 9 anos, 64% sexo masculino. O tempo médio entre o início da dor e a chegada ao hospital foi de 254,7 ± 126,6 minutos, 28% utilizaram a ambulância para o deslocamento, o tempo porta-eletrocardiograma médio de 19,4 ± 7,3 minutos e tempo porta-agulha de 51,1 ± 14,9 minutos. Não houve diferença significativa entre o tempo de apresentação ao hospital e o meio de transporte utilizado. Os pacientes atendidos por cardiologistas e no turno da noite tiveram uma redução no tempo porta-agulha, respectivamente (P=0,014) e (P=0,034). CONCLUSÕES: Os resultados do estudo demonstram que a demora na chegada ao serviço médico, tempo porta-eletrocardiograma e tempo para diagnosticar o IAM, foram os fatores envolvidos no retardo da administração de trombolítico.OBJECTIVE: To identify factors that delay the onset of thrombolysis in patients with acute myocardial infarction (AMI). METHODS: A cohort study was carried out with 146 patients, each diagnosed with AMI and subjected to thrombolytic therapy. The data was extracted from medical records between January 2002 and December 2004. RESULTS: The average age of the studied population was 57.5 ± 9 years, 64.4% were male. The average time between the onset of pain and arrival at the hospital was 254.7 ± 126.6 minutes, 28.1% used an ambulance for the trip to the hospital, the door-to-electrocardiogram time averaged 19.4 ± 7.3 minutes and the door-to-needle time was 51.1 ± 14.9 minutes. There was no significant difference between the time of arrival to the hospital and the method of transportation used (P= 0.81), and those seen by cardiologists and during the nightshift had a reduction in the door-to-needle time, respectively (P=0.014) and (P=0.034). CONCLUSIONS: Study results show that the delay in the search for medical service, and the long time taken from door-to-electrocardiogram and to reach the AMI diagnosis were the factors involved in the delay of thrombolytic treatment.OBJETIVO: Identificar los factores que retardan el inicio de la trombolisis en pacientes con IAM. MÉTODOS: Estudio de coorte, en 146 pacientes, con diagnóstico de IAM sometidos a la terapéutica trombolitica. Los datos fueron extraídos de prontuarios, entre enero de 2002 y diciembre de 2004. RESULTADOS: El promedio de edad fue de 57,5 ± 9 años y 64% eran del sexo masculino. El tiempo promedio transcurrido entre el inicio del dolor y la entrada al hospital fue de 254,7 ± 126,6 minutos; 28% utilizaron la ambulancia como medio de transporte; el tiempo promedio porta ECG (tiempo porta ECG: intervalo entre el ingreso del paciente al hospital y la realización del electrocardiograma) fue de 19,4 ± 7,3 minutos y el tiempo porta aguja de 51,1 ± 14,9 minutos (tiempo porta aguja: intervalo entre la entrada del paciente al hospital y la administración del trombolítico). No hubo diferencia significativa entre el tiempo de ingreso al hospital y los medios de transporte utilizados. Los pacientes atendidos por un médico cardiólogo y durante el turno de la noche tuvieron una reducción en el tiempo porta aguja, respectivamente, de (P=0,014) y (P=0,034). CONCLUSIONES: Los resultados del estudio demuestran que la demora en el ingreso al servicio médico, el tiempo porta electrocardiograma y el tiempo para diagnosticar el IAM, fueron los factores que determinaron el retardo de la administración del trombolítico.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2008-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1691710.1590/S0104-11692008000100009Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 16 n. 1 (2008); 52-56Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 16 Núm. 1 (2008); 52-56Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 16 No. 1 (2008); 52-561518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917/18696https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917/18697https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917/18698Muller, Luis AntônioRabelo, Eneida RejaneMoraes, Maria AntonietaAzzolin, Karinainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-22T13:33:52Zoai:revistas.usp.br:article/16917Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-05-22T13:33:52Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
Delay factors on the administration of thrombolytic therapy in patients diagnosed with acute myocardial infarction in a general hospital
Factores que atrasan la administración de trombolítico en pacientes con diagnóstico de infarto agudo del miocardio atendidos en un hospital general
title Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
spellingShingle Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
Muller, Luis Antônio
myocardial infarction
thrombolytic therapy
emergency medical services
infarto del miocardio
terapia trombolítica
servicios médicos de urgencia
infarto do miocárdio
terapia trombolítica
serviços médicos de emergência
title_short Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
title_full Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
title_fullStr Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
title_full_unstemmed Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
title_sort Fatores que retardam a administração de trombolítico em pacientes com diagnóstico de infarto agudo do miocárdio atendidos em um hospital geral
author Muller, Luis Antônio
author_facet Muller, Luis Antônio
Rabelo, Eneida Rejane
Moraes, Maria Antonieta
Azzolin, Karina
author_role author
author2 Rabelo, Eneida Rejane
Moraes, Maria Antonieta
Azzolin, Karina
author2_role author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Muller, Luis Antônio
Rabelo, Eneida Rejane
Moraes, Maria Antonieta
Azzolin, Karina
dc.subject.por.fl_str_mv myocardial infarction
thrombolytic therapy
emergency medical services
infarto del miocardio
terapia trombolítica
servicios médicos de urgencia
infarto do miocárdio
terapia trombolítica
serviços médicos de emergência
topic myocardial infarction
thrombolytic therapy
emergency medical services
infarto del miocardio
terapia trombolítica
servicios médicos de urgencia
infarto do miocárdio
terapia trombolítica
serviços médicos de emergência
description OBJETIVO: Identificar fatores que retardam o início da trombólise em pacientes com IAM. MÉTODOS: Estudo de coorte , com 146 pacientes, com diagnóstico de IAM submetidos à terapêutica trombolítica. Os dados foram extraídos de prontuários, entre janeiro de 2002 e dezembro de 2004. RESULTADOS: A média de idade foi de 57,5 ± 9 anos, 64% sexo masculino. O tempo médio entre o início da dor e a chegada ao hospital foi de 254,7 ± 126,6 minutos, 28% utilizaram a ambulância para o deslocamento, o tempo porta-eletrocardiograma médio de 19,4 ± 7,3 minutos e tempo porta-agulha de 51,1 ± 14,9 minutos. Não houve diferença significativa entre o tempo de apresentação ao hospital e o meio de transporte utilizado. Os pacientes atendidos por cardiologistas e no turno da noite tiveram uma redução no tempo porta-agulha, respectivamente (P=0,014) e (P=0,034). CONCLUSÕES: Os resultados do estudo demonstram que a demora na chegada ao serviço médico, tempo porta-eletrocardiograma e tempo para diagnosticar o IAM, foram os fatores envolvidos no retardo da administração de trombolítico.
publishDate 2008
dc.date.none.fl_str_mv 2008-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917
10.1590/S0104-11692008000100009
url https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917
identifier_str_mv 10.1590/S0104-11692008000100009
dc.language.iso.fl_str_mv eng
por
spa
language eng
por
spa
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917/18696
https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917/18697
https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/16917/18698
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
dc.source.none.fl_str_mv Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 16 n. 1 (2008); 52-56
Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 16 Núm. 1 (2008); 52-56
Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 16 No. 1 (2008); 52-56
1518-8345
0104-1169
reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
collection Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv rlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br
_version_ 1800222847018205184