O saber e a tecnologia: mitos de um centro de tratamento intensivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1641 |
Resumo: | O presente artigo apresenta os resultados de um estudo etnográfico que teve como objetivo descrever a cultura dos enfermeiros de um centro de tratamento intensivo. Acreditando que o CTI é uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de símbolos e significados que foram desenvolvidos através das interações sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simbólico e na descrição etnográfica a fundamentação teórico-metodológica para o presente estudo. Para compreender o processo de interiorização dos universos simbólicos no CTI, busquei descrever os sistemas temáticos de significados subjacentes às atividades dos enfermeiros intensivistas, através da observação participante, da entrevista etnográfica e da análise documental. Dentre os elementos culturais descritos, foi identificado o mito do saber e da tecnologia. Concluí que os mitos da tecnologia e do saber foram socialmente estabelecidos como estratégia de sobrevivência no cotidiano da terapia intensiva, repleto de riscos e incertezas. |
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O saber e a tecnologia: mitos de um centro de tratamento intensivoEl saber y la tecnología: mitos de un centro de tratamiento intensivoKnowledge and technology: miths in an intensive care centercultura organizacionalunidades de terapia intensivaenfermagemcultura organizacionalunidades de terapia intensivaenfermeríaorganizational cultureintensive care centernursingO presente artigo apresenta os resultados de um estudo etnográfico que teve como objetivo descrever a cultura dos enfermeiros de um centro de tratamento intensivo. Acreditando que o CTI é uma subcultura do hospital e que os enfermeiros intensivistas compartilham de símbolos e significados que foram desenvolvidos através das interações sociais no contexto da Terapia Intensiva, fui buscar no interacionismo simbólico e na descrição etnográfica a fundamentação teórico-metodológica para o presente estudo. Para compreender o processo de interiorização dos universos simbólicos no CTI, busquei descrever os sistemas temáticos de significados subjacentes às atividades dos enfermeiros intensivistas, através da observação participante, da entrevista etnográfica e da análise documental. Dentre os elementos culturais descritos, foi identificado o mito do saber e da tecnologia. Concluí que os mitos da tecnologia e do saber foram socialmente estabelecidos como estratégia de sobrevivência no cotidiano da terapia intensiva, repleto de riscos e incertezas.El presente artículo muestra los resultados parciales de un estudio etnográfico que tuvo como objetivo describir la cultura de los enfermeros de un centro de tratamiento intensivo(CTI). Aceptando que el CTI es una subcultura del hospital y que los enfermeros intensivistas comparten símbolos y significados que fueron desarrollados a través de interacciones sociales en el contexto de la Terapia Intensiva, busqué en el interaccionismo simbólico y en la descripción etnográfica la fundamentación teórico-metodológica para el presente estudio. Para comprender el proceso de interiorización de los universos simbólicos en el CTI describí los sistemas temáticos de significados subyacentes a las actividades de los enfermeros intensivistas, a través de la observación participante, de la entrevista etnográfica y del análisis documental. Dentro de los elementos culturales descritos se identificaron el mito del saber y el de la tecnología. Se concluye que los mitos del saber y de la tecnología fueron socialmente establecidos como estrategias de sobre vivencia en la cotidianidad de la terapia intensiva, que está repleta de riesgos e incertidumbre.This article is a partial result of an ethnographic study that had the purpose to describe the culture of intensive care unit nurses. Considering that the ICU is a subculture of the hospital, and that the professionals share symbols and meanings that were developed through social interactions in the context of Intensive Care, the symbolic interactionism and the ethnographic description were used as a theoretical and methodological basis for this study. The participant observation, the ethnographic interview and the documented analysis were used to understand the process of internalization of the symbolic universe of the ICU. Among the described cultural elements, authors identified knowledge and technology myths. They conclude that knowledge and technology myths were socially established as a survival strategy in the daily routine of intensive care full of risks and uncertainty.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2002-04-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/164110.1590/S0104-11692002000200002Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 10 n. 2 (2002); 131-136Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 10 Núm. 2 (2002); 131-136Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 10 No. 2 (2002); 131-1361518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1641/1686Bastos, Marisa Antonini Ribeiroinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T14:04:26Zoai:revistas.usp.br:article/1641Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-26T14:04:26Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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