A comunicação não-verbal nas interações enfermeiro-usuário em atendimentos de saúde mental
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1538 |
Resumo: | Neste estudo exploratório-descritivo, analisamos a comunicação não-verbal do enfermeiro em 11 interações em atendimentos de saúde mental. Dentre os sinais não verbais observados, maior número foi utilizado para a demonstração de sentimentos, decodificados principalmente, como interesse, atenção, tranqüilidade/descontração, tensão/medo, indiferença, ansiedade e irritação. Identificamos também o não-verbal contradizendo o verbal, alertando-nos que a maneira contraditória de emitir mensagens pode dar interpretação dupla ou distorcida da mensagem enviada. Em nossa percepção, a maioria dos enfermeiros pesquisados não está atenta o suficiente para perceber conscientemente o quanto a forma não-verbal de comunicar-se pode influir na assistência e na humanização dos atendimentos. |
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A comunicação não-verbal nas interações enfermeiro-usuário em atendimentos de saúde mentalLa comunicación no-verbal en las interacciones enfermero-usuario en la atención a la salud mentalA comunicação não-verbal nas interações enfermeiro-usuário em atendimentos de saúde mentalnonverbal communicationpsychiatric nursinginterpersonal relationshipcomunicación no-verbalenfermería psiquiátricarelaciones interpersonalescomunicação não-verbalenfermagem psiquiátricarelacões interpessoaisNeste estudo exploratório-descritivo, analisamos a comunicação não-verbal do enfermeiro em 11 interações em atendimentos de saúde mental. Dentre os sinais não verbais observados, maior número foi utilizado para a demonstração de sentimentos, decodificados principalmente, como interesse, atenção, tranqüilidade/descontração, tensão/medo, indiferença, ansiedade e irritação. Identificamos também o não-verbal contradizendo o verbal, alertando-nos que a maneira contraditória de emitir mensagens pode dar interpretação dupla ou distorcida da mensagem enviada. Em nossa percepção, a maioria dos enfermeiros pesquisados não está atenta o suficiente para perceber conscientemente o quanto a forma não-verbal de comunicar-se pode influir na assistência e na humanização dos atendimentos.On this exploratory-description study, we analyzed the nurse's nonverbal communication during 11 interactions in mental illness attendance. We came to the conclusion that among nonverbal sins observed, a greater number used to the feelings demonstration, the codified especially, as interest, attention, quietness/relaxing, tension/fear, indifference, anxiety and irritation. We identified also the nonverbal contradicting the verbal, alerting us that the contradictory of sending messages can give a double or distorted understanding of the message sent. In our perception, most of the nurses researched are not enough attentive to realize consciously how much the nonverbal way of communicating can influence on assistance and humanization of attendance.En este estudio exploratorio descriptivo, analizamos la comunicación no-verbal del enfermero en 11 interacciones durante la atención en salud mental. Dentro de las señales no verbales observados, mayor número fue utilizado para la demostración de sentimientos, decodificados principalmente como, interés, atención, tranquilidad/descontracción, tensión/miedo, indiferencia, ansiedad e irritación. Identificamos también lo no-verbal contradiciendo lo verbal. Lo anterior llama la atención para el hecho de que, la manera contradictoria de emitir mensajes puede llevar a una doble interpretación o hasta la distorsión del mensaje enviado. En nuestra percepción, la mayoría de los enfermeros investigados no está lo suficientemente atenta para percibir conscientemente la medida en que la forma no verbal de comunicarse puede influir en la asistencia y en la humanización de la atención.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2001-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/153810.1590/S0104-11692001000100012Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 9 n. 1 (2001); 80-87Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 9 Núm. 1 (2001); 80-87Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 9 No. 1 (2001); 80-871518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/1538/1581Castro, Rosiani B. R. deSilva, Maria Júlia Paes dainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-26T13:38:30Zoai:revistas.usp.br:article/1538Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2012-04-26T13:38:30Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste estudo exploratório-descritivo, analisamos a comunicação não-verbal do enfermeiro em 11 interações em atendimentos de saúde mental. Dentre os sinais não verbais observados, maior número foi utilizado para a demonstração de sentimentos, decodificados principalmente, como interesse, atenção, tranqüilidade/descontração, tensão/medo, indiferença, ansiedade e irritação. Identificamos também o não-verbal contradizendo o verbal, alertando-nos que a maneira contraditória de emitir mensagens pode dar interpretação dupla ou distorcida da mensagem enviada. Em nossa percepção, a maioria dos enfermeiros pesquisados não está atenta o suficiente para perceber conscientemente o quanto a forma não-verbal de comunicar-se pode influir na assistência e na humanização dos atendimentos. |
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