A adrenalina durante parada cardíaca: revisão sistemática e meta-análise

• Autor(a) principal: Morales-Cané, Ignacio
• Data de Publicação: 2016
• Outros Autores: Valverde-León, María Del Rocío, Rodríguez-Borrego, María Aurora
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/123958

Objetivo: avaliar a efetividade da adrenalina na parada cardíaca e seu efeito na sobrevivência e no estado neurológico. Métodos: revisão sistemática da literatura científica com meta-análise utilizando um modelo de efeitos aleatórios. Revisão em Medline, Embase e Cochrane, desde 2005 até 2015 de ensaios clínicos e estudos observacionais. Resultados: observou-se aumento nas taxas de retorno de circulação espontânea com a administração de adrenalina (OR 2,02; 95% IC 1,49-2,75; I2=95%) comparadas com a não administração de adrenalina. A meta-análise mostrou um aumento da sobrevivência na alta ou depois de 30 dias da administração de adrenalina (OR 1,23; 95% IC 1,05-1,44; I2=83%). Quando estratificados por ritmos desfibrilháveis e não desfibrilháveis apareceu um aumento da sobrevivência nos ritmos não desfibrilháveis (OR 1,52; 95% IC 1,29-1,78; I2=42%). Também observou-se um incremento de sobrevivência na alta ou depois de 30 dias, quando administrada a adrenalina antes de 10 minutos, isto comparado com administração tardia (OR 2,03; 95% IC 1,77-2,32; I2=0%). Conclusão: a administração de adrenalina parece incrementar a taxa de retorno da circulação espontânea, mas não se tem encontrado um efeito positivo nas taxas de sobrevivência nem nas taxas de pacientes com estado neurológico favorável, em comparação com outras terapias.