Intensidade do trabalho em enfermagem nos hospitais públicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Tatiane Araújo dos
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Santos, Handerson Silva, Sampaio, Elieusa e Silva, Melo, Cristina Maria Meira de, Souza, Ednir Assis, Pires, Cláudia Geovana da Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
spa
eng
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178840
Resumo: Objetivo: analisar a intensidade do trabalho em enfermagem nos hospitais públicos. Método: estudo transversal, quantitativo, realizado em 22 hospitais públicos. A amostra totalizou 265 enfermeiras e 810 técnicas e auxiliares em enfermagem. Os dados foram coletados por meio de questionário e analisados com a Análise Fatorial Exploratória. O cálculo da distribuição da intensidade do trabalho por categoria foi feito por escore que abarca de -1 a +1 desvio padrão dos dados e utilizou-se o teste Exato de Fisher (0,05 <p≤0,10) para observar a significância entre os grupos de acordo com o vínculo de trabalho. Resultados: a intensidade do trabalho contribuiu com 13% da precarização do trabalho para as enfermeiras e 51,2% para as técnicas e auxiliares. Para as técnicas e auxiliares as variáveis com maior carga fatorial foram trabalho exige mais do que pode fazer (0.6696) e assume múltiplas atribuições devido à escassez de pessoal (0.6156). Entre as enfermeiras as maiores cargas fatoriais foram observadas nas variáveis pressão do tempo no trabalho (0.6779) e ritmo de trabalho (0.6651). Conclusão: as variáveis analisadas indicam que a intensidade do trabalho ocorre de forma distinta entre as trabalhadoras em enfermagem, o que se revela pela polivalência, subdimensionamento e flexibilização do trabalho.
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O cálculo da distribuição da intensidade do trabalho por categoria foi feito por escore que abarca de -1 a +1 desvio padrão dos dados e utilizou-se o teste Exato de Fisher (0,05 <p≤0,10) para observar a significância entre os grupos de acordo com o vínculo de trabalho. Resultados: a intensidade do trabalho contribuiu com 13% da precarização do trabalho para as enfermeiras e 51,2% para as técnicas e auxiliares. Para as técnicas e auxiliares as variáveis com maior carga fatorial foram trabalho exige mais do que pode fazer (0.6696) e assume múltiplas atribuições devido à escassez de pessoal (0.6156). Entre as enfermeiras as maiores cargas fatoriais foram observadas nas variáveis pressão do tempo no trabalho (0.6779) e ritmo de trabalho (0.6651). Conclusão: as variáveis analisadas indicam que a intensidade do trabalho ocorre de forma distinta entre as trabalhadoras em enfermagem, o que se revela pela polivalência, subdimensionamento e flexibilização do trabalho.Objetivo: analizar la intensidad del trabajo en enfermería en los hospitales públicos. Método: estudio transversal, cuantitativo, realizado en 22 hospitales públicos. La muestra totalizó 265 enfermeras y 810 técnicas y asistentes de enfermería. Los datos fueron recolectados a través de un cuestionario y analizados con el Análisis Factorial Exploratorio. El cálculo de la distribución de la Intensidad del trabajo, por categoría, se realizó utilizando una puntuación que varía de -1 a +1 desviación estándar de los datos, y se utilizó la prueba Exacta de Fisher (0,05 <p≤0,10) para observar la significancia entre grupos según la relación laboral. Resultados: la Intensidad del trabajo contribuyó con el 13% de la explicación trabajo precario para las enfermeras y el 51,2% para técnicas y asistentes. Para las técnicas y auxiliares, las variables con la carga de factor más alta fueron trabajo requiere más de lo que puede hacer (0,6696) y asume múltiples asignaciones debido a la escasez de personal (0,6156). Entre las enfermeras, las cargas de factor más altas se observaron en las variables presión de tiempo en el trabajo (0,6779) y ritmo de trabajo (0,6651). Conclusión: las variables analizadas indican que la intensidad del trabajo ocurre de manera diferente entre los trabajadores de enfermería, lo que se revela por la versatilidad, por condiciones laborales reducidas y la flexibilización del trabajo.Objective: to analyze the intensity of nursing work in public hospitals. Method: cross-sectional, quantitative study, carried out in 22 public hospitals. The sample was composed of 265 nurses and 810 nursing technicians and assistants. Data were collected through a questionnaire and analyzed with Exploratory Factor Analysis. The calculation of the distribution of the work intensity by category was done using a score ranging from -1 to +1 standard deviation of the data. Fisher’s exact test (0.05 <p≤0.10) was used to observe the significance between groups according to the employment bond. Results: work intensity contributed to the explanation of precarization of work, with a value of 13% for nurses and 51.2% for technicians and assistants. For the technicians and assistants, the variables with the highest factor loadings were ‘work requires more than she can do’ (0.6696) and ‘takes on multiple tasks due to staff shortages’ (0.6156). Among nurses, the highest factor loadings were observed in the variables ‘time pressure at work (0.6779) and ‘Work pace’ (0.6651). Conclusion: the variables analyzed indicate that work intensity occurs differently among nursing workers, and is revealed by the versatility, understaffing and flexibility of work.Universidade de São Paulo. 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