Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Povedano-Jimenez, Maria
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Granados-Gamez, Genoveva, Garcia-Caro, Maria Paz
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
spa
eng
Título da fonte: Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600
Resumo: Objetivo: explorar a capacidade de autopercepção entre enfermeiros espanhóis que lidam com a morte do paciente e sua relação com o ambiente de trabalho, a prática baseada em evidências e o estresse ocupacional. Método: pesquisa transversal pela internet coletou informações de uma amostra de conveniência de 534 enfermeiros das Faculdades Profissionais Espanholas que responderam a quatro questionários: Escala de Enfrentamento da Morte, Escala Ambiente de Trabalho da Prática de Enfermagem, Percepção da Prática Baseada em Evidências (EBP, acrônimo em inglês) e Escala de Estresse em Enfermagem. Resultados: 79% das participantes eram mulheres com média de 40 anos, 38% tinham pós-graduação e 77% trabalhavam em ambiente de saúde pública. Muitos enfermeiros avaliaram seu ambiente de trabalho como desfavorável (66%), relataram alto estresse ocupacional (83,5 ± 14,9) e altas pontuações em conhecimento/habilidades em EBP (47,9 ± 11,3). No entanto, 61,2% deles consideraram um enfrentamento ótimo (pontuação >157). O modelo logístico multivariado indicou associações positivas com o ambiente de trabalho e as características da EBP (OR: 1,30, p = 0,054; OR: 1,04, p = 0,007; OR: 1,13, p < 0,001, respectivamente), mas negativas com estresse ocupacional e curta experiência de trabalho (OR: 0,98, p = 0,0043; OR: 0,74, p < 0,002, respectivamente). Esses fatores explicaram 23,1% da variância de enfrentamento (p < 0,001). Conclusão: embora a maioria dos enfermeiros considerasse um enfrentamento ótimo, a situação poderia ser melhorada pela modificação de vários fatores contextuais. A identificação desses fatores melhoraria a qualidade da assistência no final da vida, facilitando a gestão da enfermagem.
id USP-38_d9be70d0b75ac34e449904cb404ed484
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/178600
network_acronym_str USP-38
network_name_str Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
repository_id_str
spelling Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional surveyFactores del entorno laboral de los profesionales de enfermería relacionados con el afrontamiento del cuidado al final de la vida: encuesta transversalFatores do ambiente de trabalho no enfrentamento da morte de pacientes entre enfermeiros espanhóis: uma pesquisa transversalCoping SkillsNursingEnd-of-life CarePractice EnvironmentEvidence-Based PracticeOccupational StressAfrontamientoEnfermeríaCuidado al Final de la VidaEntorno LaboralPráctica Basada en la EvidenciaEstrés OcupacionalAdaptaçãoEnfermagemCuidados no Final da VidaAmbiente de PráticaPrática Baseada em EvidênciasEstresse OcupacionalObjetivo: explorar a capacidade de autopercepção entre enfermeiros espanhóis que lidam com a morte do paciente e sua relação com o ambiente de trabalho, a prática baseada em evidências e o estresse ocupacional. Método: pesquisa transversal pela internet coletou informações de uma amostra de conveniência de 534 enfermeiros das Faculdades Profissionais Espanholas que responderam a quatro questionários: Escala de Enfrentamento da Morte, Escala Ambiente de Trabalho da Prática de Enfermagem, Percepção da Prática Baseada em Evidências (EBP, acrônimo em inglês) e Escala de Estresse em Enfermagem. Resultados: 79% das participantes eram mulheres com média de 40 anos, 38% tinham pós-graduação e 77% trabalhavam em ambiente de saúde pública. Muitos enfermeiros avaliaram seu ambiente de trabalho como desfavorável (66%), relataram alto estresse ocupacional (83,5 ± 14,9) e altas pontuações em conhecimento/habilidades em EBP (47,9 ± 11,3). No entanto, 61,2% deles consideraram um enfrentamento ótimo (pontuação >157). O modelo logístico multivariado indicou associações positivas com o ambiente de trabalho e as características da EBP (OR: 1,30, p = 0,054; OR: 1,04, p = 0,007; OR: 1,13, p < 0,001, respectivamente), mas negativas com estresse ocupacional e curta experiência de trabalho (OR: 0,98, p = 0,0043; OR: 0,74, p < 0,002, respectivamente). Esses fatores explicaram 23,1% da variância de enfrentamento (p < 0,001). Conclusão: embora a maioria dos enfermeiros considerasse um enfrentamento ótimo, a situação poderia ser melhorada pela modificação de vários fatores contextuais. A identificação desses fatores melhoraria a qualidade da assistência no final da vida, facilitando a gestão da enfermagem.Objetivo: explorar el afrontamiento autopercibido por los profesionales españoles de enfermería para trabajar con pacientes moribundos y su relación con el entorno laboral, la práctica clínica y el estrés ocupacional. Método: estudio observacional transversal vía internet de una muestra de conveniencia con 534 enfermeros reclutados a través de colegios profesionales españoles que respondieron a cuatro cuestionarios validados: Escala de Afrontamiento de la Muerte, Entorno de la Práctica Enfermera, Práctica Basada en la Evidencia en Enfermería (PBE) y Escala de Estrés para Enfermería. Resultados: la mayoría de los participantes fueron mujeres (79%), de 40 años de media, con estudios de posgrado (38%) y trabajando en el sistema público (77%). Gran parte evaluó su ambiente de trabajo como desfavorable (66%), mostrando estrés ocupacional (83,5 ± 14,9) y altas puntuaciones en conocimiento/habilidades-PBE (47,9 ± 11,3). Sin embargo, el 61,2% autopercibía un afrontamiento óptimo (> 157 puntos). El análisis de regresión logística multivariante mostró que el afrontamiento se asociaba positivamente con el entorno laboral y dos subescalas-PBE (OR: 1,30, p= 0,054; OR: 1,04, p= 0,007; OR: 1,13, p <0,001, respectivamente), pero negativamente con el estrés ocupacional y la poca experiencia laboral (OR: 0,98, p= 0,0043; OR: 0,74, p <0,002, respectivamente). Estos factores explicaban el 23,1% de la varianza (p <0.001). Conclusión: aunque la mayoría de los enfermeros percibían un afrontamiento óptimo, la situación podría mejorarse modificando algunos factores. La identificación de estos factores mejoraría la calidad de la atención de los pacientes al final de la vida, facilitando la gestión de enfermería.Objective: to explore self-perception competence among Spanish nurses dealing with patient death and its relationship with work environment, evidence-based practice, and occupational stress. Method: a cross-sectional web-based survey collected information from a convenience sample of 534 nurses from professional Spanish Colleges who answered four validated questionnaires: Coping with Death Scale, Practice Environment Scale of the Nursing Work Index, Perception of Evidence-Based Practice (EBP) and Nursing Stress Scale. Results: a total of 79% of the participants were women, the average age was 40 years old, 38% had a postgraduate degree and 77% worked in public health settings. Many nurses evaluated their work environment as unfavorable (66%), reported high occupational stress (83.5±14.9), and had high scores on knowledge/skills in EBP (47.9±11.3). However, 61.2% of them perceived an optimal coping (>157 score). The multivariate logistic model indicated positive associations with work environment and EBP characteristics (OR: 1.30, p=0.054; OR: 1.04, p=0.007; OR: 1.13, p<0.001, respectively) but negative associations with occupational stress and short work experience (OR: 0.98, p=0.0043; OR: 0.74, p<0.002, respectively). These factors explained 23.1% of the coping variance (p<0.001). Conclusion: although most nurses perceived optimal coping, the situation could be enhanced by modifying several contextual factors. The identification of these factors would improve the quality of end-of-life care by facilitating nursing management.Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2020-02-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/17860010.1590/1518-8345.3279.3234Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 28 (2020); e3234Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e3234Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e32341518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporspaenghttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600/165318https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600/165319https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600/165320Copyright (c) 2020 Revista Latino-Americana de Enfermagemhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPovedano-Jimenez, Maria Granados-Gamez, Genoveva Garcia-Caro, Maria Paz 2021-05-17T17:01:39Zoai:revistas.usp.br:article/178600Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2021-05-17T17:01:39Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
Factores del entorno laboral de los profesionales de enfermería relacionados con el afrontamiento del cuidado al final de la vida: encuesta transversal
Fatores do ambiente de trabalho no enfrentamento da morte de pacientes entre enfermeiros espanhóis: uma pesquisa transversal
title Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
spellingShingle Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
Povedano-Jimenez, Maria
Coping Skills
Nursing
End-of-life Care
Practice Environment
Evidence-Based Practice
Occupational Stress
Afrontamiento
Enfermería
Cuidado al Final de la Vida
Entorno Laboral
Práctica Basada en la Evidencia
Estrés Ocupacional
Adaptação
Enfermagem
Cuidados no Final da Vida
Ambiente de Prática
Prática Baseada em Evidências
Estresse Ocupacional
title_short Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
title_full Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
title_fullStr Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
title_full_unstemmed Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
title_sort Work environment factors in coping with patient death among Spanish nurses: a cross-sectional survey
author Povedano-Jimenez, Maria
author_facet Povedano-Jimenez, Maria
Granados-Gamez, Genoveva
Garcia-Caro, Maria Paz
author_role author
author2 Granados-Gamez, Genoveva
Garcia-Caro, Maria Paz
author2_role author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Povedano-Jimenez, Maria
Granados-Gamez, Genoveva
Garcia-Caro, Maria Paz
dc.subject.por.fl_str_mv Coping Skills
Nursing
End-of-life Care
Practice Environment
Evidence-Based Practice
Occupational Stress
Afrontamiento
Enfermería
Cuidado al Final de la Vida
Entorno Laboral
Práctica Basada en la Evidencia
Estrés Ocupacional
Adaptação
Enfermagem
Cuidados no Final da Vida
Ambiente de Prática
Prática Baseada em Evidências
Estresse Ocupacional
topic Coping Skills
Nursing
End-of-life Care
Practice Environment
Evidence-Based Practice
Occupational Stress
Afrontamiento
Enfermería
Cuidado al Final de la Vida
Entorno Laboral
Práctica Basada en la Evidencia
Estrés Ocupacional
Adaptação
Enfermagem
Cuidados no Final da Vida
Ambiente de Prática
Prática Baseada em Evidências
Estresse Ocupacional
description Objetivo: explorar a capacidade de autopercepção entre enfermeiros espanhóis que lidam com a morte do paciente e sua relação com o ambiente de trabalho, a prática baseada em evidências e o estresse ocupacional. Método: pesquisa transversal pela internet coletou informações de uma amostra de conveniência de 534 enfermeiros das Faculdades Profissionais Espanholas que responderam a quatro questionários: Escala de Enfrentamento da Morte, Escala Ambiente de Trabalho da Prática de Enfermagem, Percepção da Prática Baseada em Evidências (EBP, acrônimo em inglês) e Escala de Estresse em Enfermagem. Resultados: 79% das participantes eram mulheres com média de 40 anos, 38% tinham pós-graduação e 77% trabalhavam em ambiente de saúde pública. Muitos enfermeiros avaliaram seu ambiente de trabalho como desfavorável (66%), relataram alto estresse ocupacional (83,5 ± 14,9) e altas pontuações em conhecimento/habilidades em EBP (47,9 ± 11,3). No entanto, 61,2% deles consideraram um enfrentamento ótimo (pontuação >157). O modelo logístico multivariado indicou associações positivas com o ambiente de trabalho e as características da EBP (OR: 1,30, p = 0,054; OR: 1,04, p = 0,007; OR: 1,13, p < 0,001, respectivamente), mas negativas com estresse ocupacional e curta experiência de trabalho (OR: 0,98, p = 0,0043; OR: 0,74, p < 0,002, respectivamente). Esses fatores explicaram 23,1% da variância de enfrentamento (p < 0,001). Conclusão: embora a maioria dos enfermeiros considerasse um enfrentamento ótimo, a situação poderia ser melhorada pela modificação de vários fatores contextuais. A identificação desses fatores melhoraria a qualidade da assistência no final da vida, facilitando a gestão da enfermagem.
publishDate 2020
dc.date.none.fl_str_mv 2020-02-23
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600
10.1590/1518-8345.3279.3234
url https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600
identifier_str_mv 10.1590/1518-8345.3279.3234
dc.language.iso.fl_str_mv por
spa
eng
language por
spa
eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600/165318
https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600/165319
https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/178600/165320
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2020 Revista Latino-Americana de Enfermagem
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2020 Revista Latino-Americana de Enfermagem
https://creativecommons.org/licenses/by/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
application/pdf
application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto
dc.source.none.fl_str_mv Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 28 (2020); e3234
Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e3234
Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 28 (2020); e3234
1518-8345
0104-1169
reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
collection Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)
repository.name.fl_str_mv Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv rlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br
_version_ 1800222854329925632