Liderança do enfermeiro em unidade de terapia intensiva e sua relação com ambiente de trabalho
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng por spa |
Título da fonte: | Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/100044 |
Resumo: | OBJETIVO: verificar se o ambiente de trabalho relaciona-se com a liderança do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODO: estudo correlacional realizado em quatro UTIs da zona sul de São Paulo (SP), Brasil. A população constituiu-se de 66 duplas (enfermeiros e técnicos de enfermagem), definidas por meio de sorteio. Os enfermeiros responderam a três instrumentos: 1-) caracterização; 2-) Nursing Work Index Revised, versão para a língua portuguesa validada (B-NWI-R); e 3-) Grid & Liderança em Enfermagem: comportamento ideal. Os técnicos em enfermagem responderam: 1-) caracterização e 2-) Grid & Liderança em Enfermagem: comportamento real considerando o enfermeiro que o sorteou. Os dados foram analisados por meio da ANOVA com p ≤0,05. RESULTADOS: o ambiente de trabalho não se relacionou com a liderança real do enfermeiro (p=0,852). A característica da instituição à qual pertencem os enfermeiros das UTIs, em privada ou pública, não foi significativa para a liderança (p=0,437). Destaca-se apenas o domínio Relação entre Médicos e Enfermeiros, com p=0,001. CONCLUSÃO: a escolha do estilo de liderança pelos enfermeiros deve corresponder às características da UTI. Esta competência pode ser desenvolvida e o ambiente de trabalho não exerceu influência na população estudada. |
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Liderança do enfermeiro em unidade de terapia intensiva e sua relação com ambiente de trabalho Nursing leadership in intensive care units and its relationship to the work environment Liderazgo en enfermería en las unidades de cuidados intensivos y su relación con el entorno laboral OBJETIVO: verificar se o ambiente de trabalho relaciona-se com a liderança do enfermeiro na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). MÉTODO: estudo correlacional realizado em quatro UTIs da zona sul de São Paulo (SP), Brasil. A população constituiu-se de 66 duplas (enfermeiros e técnicos de enfermagem), definidas por meio de sorteio. Os enfermeiros responderam a três instrumentos: 1-) caracterização; 2-) Nursing Work Index Revised, versão para a língua portuguesa validada (B-NWI-R); e 3-) Grid & Liderança em Enfermagem: comportamento ideal. Os técnicos em enfermagem responderam: 1-) caracterização e 2-) Grid & Liderança em Enfermagem: comportamento real considerando o enfermeiro que o sorteou. Os dados foram analisados por meio da ANOVA com p ≤0,05. RESULTADOS: o ambiente de trabalho não se relacionou com a liderança real do enfermeiro (p=0,852). A característica da instituição à qual pertencem os enfermeiros das UTIs, em privada ou pública, não foi significativa para a liderança (p=0,437). Destaca-se apenas o domínio Relação entre Médicos e Enfermeiros, com p=0,001. CONCLUSÃO: a escolha do estilo de liderança pelos enfermeiros deve corresponder às características da UTI. Esta competência pode ser desenvolvida e o ambiente de trabalho não exerceu influência na população estudada. AIM: To establish whether there is any relationship between the work environment and nursing leadership at intensive care units (ICUs). METHOD: Correlational study conducted at four ICUs in southern São Paulo (SP), Brazil. The study population was comprised of 66 pairs (nurses and nursing technicians) established by lottery. The nurses responded to three instruments: 1) characterization; 2) a validated Portuguese version of the Nursing Work Index Revised (B-NWI-R); and 3) Grid & Leadership in Nursing: ideal behavior. The nursing technicians responded to 1) characterization and to 2) Grid and Leadership in Nursing: actual behavior, relative to the corresponding randomly-assigned nurse. The data were analyzed by means of analysis of variance (ANOVA) at p ≤ 0.05. RESULTS: The work environment was not associated with actual nursing leadership (p = 0.852). The public or private nature of the institutions where the investigated ICUs were located had no significant effect on leadership (p = 0.437). Only the nurse-physician relationship domain stood out (p = 0.001). CONCLUSION: The choice of leadership styles by nurses should match the ICU characteristics. Leadership skills could be developed, and the work environment did not exert any influence on the investigated population. OBJETIVO: Establecer si existe alguna relación entre el entorno laboral y el liderazgo en enfermería en las unidades de cuidados intensivos (UCI) en el sur de São Paulo (SP), Brasil. MÉTODO: Estudio correlacional llevado a cabo en cuatro UCI en el sur de São Paulo (SP), Brasil. La población estudiada estuvo compuesta de 66 parejas (enfermeros y técnicos de enfermería) seleccionadas por sorteo. Los enfermeros respondieron a tres instrumentos: 1) caracterización; 2) una versión certificada en portugués del Nursing Work Index Revised (B-NWI-R); y 3) Grid y Liderazgo en Enfermería: comportamiento ideal. Los técnicos en enfermería respondieron a 1) caracterización y 2) Grid y Liderazgo en Enfermería: comportamiento real, relativo al correspondiente enfermero escogido al azar. Los datos fueron analizados usando pruebas de ANOVA con un valor p ≤ 0,05. RESULTADOS: El entorno laboral no se asoció con el liderazgo en enfermería real (p = 0,852). El carácter público o privado de los institutos donde se encontraban las UCI investigadas no tuvo efecto significativo sobre el liderazgo (p = 0,437). El único dominio que sobresalió fue la relación entre enfermero y doctor (p = 0,001). CONCLUSIÓN: La selección de estilo de liderazgo por los enfermeros debería encajar con las propiedades de la UCI. Las aptitudes de liderazgo se podrían desarrollar y el entorno laboral no influyó sobre la población estudiada. Universidade de São Paulo. Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto2015-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/10004410.1590/0104-1169.0150.2531Revista Latino-Americana de Enfermagem; v. 23 n. 1 (2015); 106-113Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 23 Núm. 1 (2015); 106-113Revista Latino-Americana de Enfermagem; Vol. 23 No. 1 (2015); 106-1131518-83450104-1169reponame:Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporspahttps://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/100044/98671https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/100044/98672https://www.revistas.usp.br/rlae/article/view/100044/98673Copyright (c) 2015 Revista Latino-Americana de Enfermageminfo:eu-repo/semantics/openAccessBalsanelli, Alexandre Pazetto Cunha, Isabel Cristina Kowal Olm 2015-07-06T11:46:13Zoai:revistas.usp.br:article/100044Revistahttp://www.scielo.br/rlaePUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phprlae@eerp.usp.br||shbcassi@eerp.usp.br1518-83450104-1169opendoar:2015-07-06T11:46:13Revista Latino-Americana de Enfermagem (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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