Utilização exames de tomografia computadorizada da maxila e mandíbula e sua correlação com as vértebras cervicais objetivando o rastreamento de pacientes com risco de osteoporose

• Autor(a) principal: Cheade, Mayara de Cassia Cunha
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Munhoz, Luciana, Arita, Emiko Saito, Watanabe, Plauto Christopher Aranha
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Clinical and Laboratorial Research in Dentistry
• Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/clrd/article/view/155263
• topic: Osteoporosis; Computed tomography; Hounsfield Unit; Bone Mineral Density; Osteoporose; Tomografia Computadorizada; Unidade de Hounsfield; Densidade Mineral Óssea

Objetivos: avaliar a correlação da densidade mineral óssea (DMO) da maxila e mandíbula com as vértebras cervicais, utilizando unidades de Hounsfield (HU), utilizando tomografia computadorizada (TC) multislice, para verificar se a TC pode ser útil como ferramenta de rastreamento da osteoporose. Métodos: 79 exames de tomografia computadorizada multislice de pacientes que foram submetidos a CTs de maxila, mandíbula e vértebras cervicais simultaneamente foram incluídos. As seguintes regiões anatômicas esquerda e direita foram avaliadas: ramo da mandíbula; cabeça mandibular; a área abaixo do primeiro molar inferior e a área abaixo das cúspides superiores. HU foram medidos em cada área usando uma região de interesse (ROI) de 0.1cm posicionada no centro do corte tomográfico. Resultados: Foi encontrada uma correlação significativa entre a coluna cervical e a região posterior da mandíbula, bem como uma correlação significativa entre a região anterior da maxila e a coluna cervical. No entanto, nenhuma correlação foi encontrada entre a coluna cervical e outros locais da mandíbula, como o ramo mandibular e a cabeça. Conclusões: Como os valores de HU do osso anterior e posterior da mandíbula se correlacionam com os valores de HU do osso cervical, este exame pode ser aplicado a ferramentas de rastreio da osteoporose.