É possível que disfunções temporomandibulares miogênicas alterem a imagem térmica facial?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Clinical and Laboratorial Research in Dentistry |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/clrd/article/view/158306 |
Resumo: | A termografia por infravermelho é um exame funcional que pode documentar alterações fisiológicas, como atividade vasomotora cutânea anormal em quadros inflamatórios e neurogênicos relacionados à dor nociceptiva e neuropática, mapeando a distribuição térmica na superfície da pele. Objetivo: Verificar se existe diferença térmica facial entre o grupo sintomático e assintomático para DTM miogênica, de acordo com os Critérios de Diagnóstico de Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (RDC /TMD) em uma amostra da população europeia. Materiais e métodos: Dividiu-se 61 sujeitos entre 20 e 40 anos (26,2 ± 7,6 anos) de ambos os sexos em dois grupos. Selecionou-se os 28 pontos termo-anatômicos faciais e os valores das temperaturas mínima (Tmin), média (Tmed) e máxima (Tmax), média das temperaturas hemifaciais de toda a amostra e a diferença de temperatura (ΔT(°C)) entre os grupos. A partir desses dados, um algoritmo foi formulado para separar os grupos com maior precisão. Resultados: Houve diferença média de 0,3 °C em todos os pontos quando comparados os dois grupos. O grupo sintomático apresentou temperatura máxima mais baixa nas vistas frontal e lateral quando comparado ao grupo assintomático (p<0,05) e apresentou temperatura média mais baixa na vista frontal (p0,05). Indivíduos sintomáticos para DTM miogênica apresentaram redução do fluxo sanguíneo cutâneo facial correspondente à menor temperatura máxima pelo método proposto de análise de pontos anatômicos térmicos. Conclusões: A termografia por infravermelho mostrou potencial para ser um método de triagem e exame complementar de diagnóstico para pacientes com disfunção temporomandibular miogênica na clínica diária, apenas por imagem da face frontal. |
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É possível que disfunções temporomandibulares miogênicas alterem a imagem térmica facial?Is it possible myogenic temporomandibular dysfunctions change the facial thermal imaging?AnatomyFaceFacial PainInfrared ThermographyTemporomandibular JointAnatomiaFaceDor FacialTermografia por InfravermelhoArticulação TemporomandibularA termografia por infravermelho é um exame funcional que pode documentar alterações fisiológicas, como atividade vasomotora cutânea anormal em quadros inflamatórios e neurogênicos relacionados à dor nociceptiva e neuropática, mapeando a distribuição térmica na superfície da pele. Objetivo: Verificar se existe diferença térmica facial entre o grupo sintomático e assintomático para DTM miogênica, de acordo com os Critérios de Diagnóstico de Pesquisa para Disfunções Temporomandibulares (RDC /TMD) em uma amostra da população europeia. Materiais e métodos: Dividiu-se 61 sujeitos entre 20 e 40 anos (26,2 ± 7,6 anos) de ambos os sexos em dois grupos. Selecionou-se os 28 pontos termo-anatômicos faciais e os valores das temperaturas mínima (Tmin), média (Tmed) e máxima (Tmax), média das temperaturas hemifaciais de toda a amostra e a diferença de temperatura (ΔT(°C)) entre os grupos. A partir desses dados, um algoritmo foi formulado para separar os grupos com maior precisão. Resultados: Houve diferença média de 0,3 °C em todos os pontos quando comparados os dois grupos. O grupo sintomático apresentou temperatura máxima mais baixa nas vistas frontal e lateral quando comparado ao grupo assintomático (p<0,05) e apresentou temperatura média mais baixa na vista frontal (p0,05). Indivíduos sintomáticos para DTM miogênica apresentaram redução do fluxo sanguíneo cutâneo facial correspondente à menor temperatura máxima pelo método proposto de análise de pontos anatômicos térmicos. Conclusões: A termografia por infravermelho mostrou potencial para ser um método de triagem e exame complementar de diagnóstico para pacientes com disfunção temporomandibular miogênica na clínica diária, apenas por imagem da face frontal.Infrared thermography is a functional examination that can document physiological changes such as abnormal cutaneous vasomotor activity in inflammatory and neurogenic pictures related to nociceptive and neuropathic pain by mapping the thermal distribution on the surface of the skin. Objective: The aim of this study was to verify if there is a facial thermal difference between the symptomatic and asymptomatic group for myogenic TMD according to the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorder (RDC/TMD) in a European population sample. Material and methods: Sixty-one subjects between 20 and 40 years (26.2 ± 7.6 years) of both sexes were divided into two groups. The 28 facial thermo-anatomic points were selected and the values of minimum (Tmin), mean (Tmed) and maximum (Tmax) temperatures, average of hemiface temperatures of whole sample, temperature difference (ΔT(°C)) between groups and from these data an algorithm was formulated to separate the groups with greater accuracy. Results: There was an average difference of 0.3 °C of all points when comparing the two groups. The symptomatic group had lower maximum temperature for frontal and lateral views when compared to the asymptomatic group (p<0.05), and presented lower average temperature in frontal view (p<0.05). Symptomatic individuals for myogenic TMD presented a reduction of facial cutaneous blood flow corresponding to lower maximum temperature by the proposed method of analysis of thermal anatomical points. Conclusions: Infrared thermography showed potential to be a screening and complementary diagnostic examination method for patients with myogenic temporomandibular disorders in the daily clinic just by frontal face image.Universidade de São Paulo. Faculdade de Odontologia2019-10-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresPeer reviewedapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/clrd/article/view/15830610.11606/issn.2357-8041.clrd.2019.158306Clinical and Laboratorial Research in Dentistry; 2019Clinical and Laboratorial Research in Dentistry; 20192357-8041reponame:Clinical and Laboratorial Research in Dentistryinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/clrd/article/view/158306/156964Copyright (c) 2019 Denise Sabbagh Haddad, Beatriz Christine Oliveira, Marcos Leal Brioschi, Edgard Michel Crosato, Ricardo Vardasca, Joaquim Gabriel Mendes, João Carlos Gonçalves Ferreira Pinho, Miguel Pais Clemente, Emiko Saito Aritainfo:eu-repo/semantics/openAccessHaddad, Denise SabbaghOliveira, Beatriz ChristineBrioschi, Marcos LealCrosato, Edgard MichelVardasca, RicardoMendes, Joaquim GabrielPinho, João Carlos Gonçalves FerreiraClemente, Miguel PaisArita, Emiko Saito2019-10-22T18:51:47Zoai:revistas.usp.br:article/158306Revistahttps://www.revistas.usp.br/clrdPUBhttps://www.revistas.usp.br/clrd/oai||clrd.fo@usp.br2357-80412357-8041opendoar:2019-10-22T18:51:47Clinical and Laboratorial Research in Dentistry - Universidade de São Paulo (USP)false |
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