Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Administração e Inovação |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271 |
Resumo: | A inovação e principalmente a revolução nas inovações está ligada à criação de um ambiente propício que as favoreçam. De acordo com Sábato e Botana (1968), elas são resultado da ação múltipla e coordenada de três elementos: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Os parques tecnológicos são as instituições que, por excelência, reúnem estes três elementos. No Brasil, eles assumiram as mais diversas formas jurídicas, no espectro que vai do privado ao público. Há exemplos de parques constituídos como sociedades de economia mista, organizações sociais, fundações, OSCIPS (organização da sociedade civil de interesse público) e, ainda, ligados à própria administração direta. A diferença na estrutura jurídica reflete-se diretamente em regimes jurídicos distintos e diferentes modelos de gestão. Diferenças de gestão e de forma jurídica podem desempenhar papel importante na capacidade do parque de oferecer condições adequadas para a inovação. De todos os modelos existentes, três apresentaram-se como os principais: fundações, sociedades de economia mista e organizações sociais. Isso tanto em função do número de parques que seguem esses modelos e de sua importância, como em razão da sua atualidade, já que atualmente os parques vêm sendo criados com base nestas três estruturas distintas. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente sete parques tecnológicos brasileiros constituídos de acordo com estes três modelos, de forma a identificar as vantagens e desvantagens da forma jurídica escolhida e, assim, as condições de cada uma delas para favorecer à inovação. |
id |
USP-40_2d2835dee1a895e95221226ac50290b3 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/79271 |
network_acronym_str |
USP-40 |
network_name_str |
Revista de Administração e Inovação |
repository_id_str |
|
spelling |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestãoBRAZILIAN TECHNOLOGY PARKS: A COMPARATIVE ANALYSIS OF BUSINESS MANAGEMENTTechnology ParkModel ManagementInnovation ProjectsDesign and Analysis of Projects.Parque TecnológicoModelos de GestãoProjetos de InovaçãoElaboração e Análise de Projetos.A inovação e principalmente a revolução nas inovações está ligada à criação de um ambiente propício que as favoreçam. De acordo com Sábato e Botana (1968), elas são resultado da ação múltipla e coordenada de três elementos: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Os parques tecnológicos são as instituições que, por excelência, reúnem estes três elementos. No Brasil, eles assumiram as mais diversas formas jurídicas, no espectro que vai do privado ao público. Há exemplos de parques constituídos como sociedades de economia mista, organizações sociais, fundações, OSCIPS (organização da sociedade civil de interesse público) e, ainda, ligados à própria administração direta. A diferença na estrutura jurídica reflete-se diretamente em regimes jurídicos distintos e diferentes modelos de gestão. Diferenças de gestão e de forma jurídica podem desempenhar papel importante na capacidade do parque de oferecer condições adequadas para a inovação. De todos os modelos existentes, três apresentaram-se como os principais: fundações, sociedades de economia mista e organizações sociais. Isso tanto em função do número de parques que seguem esses modelos e de sua importância, como em razão da sua atualidade, já que atualmente os parques vêm sendo criados com base nestas três estruturas distintas. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente sete parques tecnológicos brasileiros constituídos de acordo com estes três modelos, de forma a identificar as vantagens e desvantagens da forma jurídica escolhida e, assim, as condições de cada uma delas para favorecer à inovação.Innovation, especially the revolution in innovation, is linked to the creation of a favorable enabling environment. According to Sabato and Botana (1968), innovations are the result of multiple and coordinated actions between three elements: government, structure of production, and scientific-technological infrastructure. Technology parks are the institutions which, par excellence, combine these three elements. In Brazil, they take many different legal forms, the spectrum ranging from private to public. There are examples of parks established as joint stock companies, social organizations, foundations, OSCIPS (civil society organization of public interest), and also are directly linked to the administration itself. The difference in legal structure is reflected directly in legal regimes and different management models. Differences in management and legal form may play a role in the ability of the park to offer suitable conditions for innovation. Of all the existing models, three presented themselves as the main foundations, joint stock companies, and social organizations. This is due to both the number of parks that follow these models and their importance of its relevance, since currently the parks have been created based on these three different structures. The objective of this study is to analyze seven technology parks Brazilians made according to these three models, in order to identify the advantages and disadvantages of the legal form chosen, and thus the conditions of each to foster innovation.Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade2012-07-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271INMR - Innovation & Management Review; v. 9 n. 2 (2012); 253-2732515-8961reponame:Revista de Administração e Inovaçãoinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271/83342Pessôa, Leonel CesarinoCirani, Claudia Brito SilvaSilva, Marcello MunizRangel, Armênio de Souzainfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-06-16T17:21:49Zoai:revistas.usp.br:article/79271Revistahttp://www.viannajr.edu.br/wp-content/uploads/2016/01/raiPUBhttp://www.revistas.usp.br/viaatlantica/oairevistarai@usp.br||tatianepgt@revistarai.org1809-20391809-2039opendoar:2016-06-16T17:21:49Revista de Administração e Inovação - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão BRAZILIAN TECHNOLOGY PARKS: A COMPARATIVE ANALYSIS OF BUSINESS MANAGEMENT |
title |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão |
spellingShingle |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão Pessôa, Leonel Cesarino Technology Park Model Management Innovation Projects Design and Analysis of Projects. Parque Tecnológico Modelos de Gestão Projetos de Inovação Elaboração e Análise de Projetos. |
title_short |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão |
title_full |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão |
title_fullStr |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão |
title_full_unstemmed |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão |
title_sort |
Parques tecnológicos brasileiros: uma análise comparativa de modelos de gestão |
author |
Pessôa, Leonel Cesarino |
author_facet |
Pessôa, Leonel Cesarino Cirani, Claudia Brito Silva Silva, Marcello Muniz Rangel, Armênio de Souza |
author_role |
author |
author2 |
Cirani, Claudia Brito Silva Silva, Marcello Muniz Rangel, Armênio de Souza |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Pessôa, Leonel Cesarino Cirani, Claudia Brito Silva Silva, Marcello Muniz Rangel, Armênio de Souza |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Technology Park Model Management Innovation Projects Design and Analysis of Projects. Parque Tecnológico Modelos de Gestão Projetos de Inovação Elaboração e Análise de Projetos. |
topic |
Technology Park Model Management Innovation Projects Design and Analysis of Projects. Parque Tecnológico Modelos de Gestão Projetos de Inovação Elaboração e Análise de Projetos. |
description |
A inovação e principalmente a revolução nas inovações está ligada à criação de um ambiente propício que as favoreçam. De acordo com Sábato e Botana (1968), elas são resultado da ação múltipla e coordenada de três elementos: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Os parques tecnológicos são as instituições que, por excelência, reúnem estes três elementos. No Brasil, eles assumiram as mais diversas formas jurídicas, no espectro que vai do privado ao público. Há exemplos de parques constituídos como sociedades de economia mista, organizações sociais, fundações, OSCIPS (organização da sociedade civil de interesse público) e, ainda, ligados à própria administração direta. A diferença na estrutura jurídica reflete-se diretamente em regimes jurídicos distintos e diferentes modelos de gestão. Diferenças de gestão e de forma jurídica podem desempenhar papel importante na capacidade do parque de oferecer condições adequadas para a inovação. De todos os modelos existentes, três apresentaram-se como os principais: fundações, sociedades de economia mista e organizações sociais. Isso tanto em função do número de parques que seguem esses modelos e de sua importância, como em razão da sua atualidade, já que atualmente os parques vêm sendo criados com base nestas três estruturas distintas. O objetivo deste trabalho é analisar comparativamente sete parques tecnológicos brasileiros constituídos de acordo com estes três modelos, de forma a identificar as vantagens e desvantagens da forma jurídica escolhida e, assim, as condições de cada uma delas para favorecer à inovação. |
publishDate |
2012 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2012-07-05 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271 |
url |
https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/rai/article/view/79271/83342 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade |
dc.source.none.fl_str_mv |
INMR - Innovation & Management Review; v. 9 n. 2 (2012); 253-273 2515-8961 reponame:Revista de Administração e Inovação instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Revista de Administração e Inovação |
collection |
Revista de Administração e Inovação |
repository.name.fl_str_mv |
Revista de Administração e Inovação - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
revistarai@usp.br||tatianepgt@revistarai.org |
_version_ |
1800221935583363072 |