Hannah Arendt: modernidade, ciência e filosofia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/84796 |
Resumo: | Estudam-se as concepções de Hannah Arendt sobre as relações entre ciência e filosofia a partir do momento que caracteriza como de dupla alienação: da ciência da terra para o cosmos e da filosofia do mundo para o eu. Arendt entende este momento como o fundacional do subjetivismo filosófico, coincidente com os eventos que determinam o caráter da Idade Moderna. Mostra-se que Arendt reage contra o "seguidismo" da filosofia em relação à ciência, admitindo a possibilidade humana de descoberta e manipulação das leis d natureza ao mesmo tempo que nega sua compreensão. Nesta clivagem aparece a possibilidade de um fundamento da legitimidade da filosofia, como exercício do pensamento que procura legitimidade e não compreensão. |
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Hannah Arendt: modernidade, ciência e filosofiaHannah Arendt: modernity, science, philosophyHannah ArendtSciencePhilosophySubjectivismModernityComprehensionMeaningLegitimacyHannah ArendtciênciafilosofiasubjetivismomodernidadecompreensãosignificadolegitimidadeEstudam-se as concepções de Hannah Arendt sobre as relações entre ciência e filosofia a partir do momento que caracteriza como de dupla alienação: da ciência da terra para o cosmos e da filosofia do mundo para o eu. Arendt entende este momento como o fundacional do subjetivismo filosófico, coincidente com os eventos que determinam o caráter da Idade Moderna. Mostra-se que Arendt reage contra o "seguidismo" da filosofia em relação à ciência, admitindo a possibilidade humana de descoberta e manipulação das leis d natureza ao mesmo tempo que nega sua compreensão. Nesta clivagem aparece a possibilidade de um fundamento da legitimidade da filosofia, como exercício do pensamento que procura legitimidade e não compreensão.We study here the conceptions of Hannah Arendt on the relations between science and philosophy from the moment characterized by her as a double alienation: from the science of earth to cosmos and from the philosophy of the world to the self. Arendt understands this moment as the foundation of philosophical subjectivism, coinciding with the events determining the character of Modern Age.We show that Arendt reacts against philosophy "following up" in relation to science, admiting the human possibility to discover and manipulate the laws of nature, whilst denying its comprehension. In this cleavage the possibility of grounding philosophy´s legitimacy emerges, as an exercise of thinking in search for legitimacy and not for comprehension.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1990-07-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/8479610.1590/ts.v2i1.84796Tempo Social; Vol. 2 No. 1 (1990); 177-195Tempo Social; v. 2 n. 1 (1990); 177-195Tempo Social; Vol. 2 Núm. 1 (1990); 177-1951809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/84796/87506Copyright (c) 1990 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessDellasoppa, Emilio E.2023-07-07T12:17:45Zoai:revistas.usp.br:article/84796Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-07-07T12:17:45Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Estudam-se as concepções de Hannah Arendt sobre as relações entre ciência e filosofia a partir do momento que caracteriza como de dupla alienação: da ciência da terra para o cosmos e da filosofia do mundo para o eu. Arendt entende este momento como o fundacional do subjetivismo filosófico, coincidente com os eventos que determinam o caráter da Idade Moderna. Mostra-se que Arendt reage contra o "seguidismo" da filosofia em relação à ciência, admitindo a possibilidade humana de descoberta e manipulação das leis d natureza ao mesmo tempo que nega sua compreensão. Nesta clivagem aparece a possibilidade de um fundamento da legitimidade da filosofia, como exercício do pensamento que procura legitimidade e não compreensão. |
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