As elites de cor e os estudos de relações raciais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1996 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86298 |
Resumo: | A partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos 50, quando a UNESCO patrocinou um ciclo de estudos sobre as relações raciais no Brasil. Os estudos realizados na Bahia, sob a coordenação, a orientação ou a influência de Thales de Azevedo se constituem hoje num acervo fundamental para as nossas ciências sociais. Nessa comunicação, reconstruo a evolução da análise de Thales de Azevedo sobre a situação racial na Bahia, partindo de seus primeiros estudos sobre o Povoamento da cidade de Salvador e seguindoa até a sua crítica à “democracia racial” nos anos 70. Concentro-me, todavia, no seu núcleo empírico, que indiscutivelmente está em As elites de cor na Bahia, publicado em 1953. |
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As elites de cor e os estudos de relações raciaisThe colour elites and the studies of race relations in BrazilThales de AzevedoRelações raciaisBahiaAs elites de corThales de AzevedoRace relationsBahiaThe colour elitesA partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos 50, quando a UNESCO patrocinou um ciclo de estudos sobre as relações raciais no Brasil. Os estudos realizados na Bahia, sob a coordenação, a orientação ou a influência de Thales de Azevedo se constituem hoje num acervo fundamental para as nossas ciências sociais. Nessa comunicação, reconstruo a evolução da análise de Thales de Azevedo sobre a situação racial na Bahia, partindo de seus primeiros estudos sobre o Povoamento da cidade de Salvador e seguindoa até a sua crítica à “democracia racial” nos anos 70. Concentro-me, todavia, no seu núcleo empírico, que indiscutivelmente está em As elites de cor na Bahia, publicado em 1953.Inspired by the seminal studies of Melville Herskovitz, Franklin Frazier, Donald Pierson, and Ruth Landes in Bahia, Brazil has become in the postwar period a research laboratory for the study of harmonious race relations. This condition was internationally acknowledge when UNESCO sponsored a cycle of studies on race relations in Brazil in the 50s. The Bahian studies, made under the coordination or intelectual influence of Thales de Azevedo, became since then a hallmark for the social sciences in Brazil. In this paper I reconstruct the theoretical analysis of Azevedo on the Bahian race situation from his early study on the Povoamento da Cidade de Salvador until his critique of racial democracy in the 70s. I concentrate, however, on his main empirical work, The colour elites in Bahia of 1953.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1996-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/8629810.1590/ts.v8i2.86298Tempo Social; Vol. 8 No. 2 (1996); 67-82Tempo Social; v. 8 n. 2 (1996); 67-82Tempo Social; Vol. 8 Núm. 2 (1996); 67-821809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86298/88960Copyright (c) 1996 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGuimarães, Antonio Sérgio Alfredo2023-06-30T15:15:26Zoai:revistas.usp.br:article/86298Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-06-30T15:15:26Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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A partir da segunda metade dos anos 30, com a visita de Herskorvitz, Franklin Frazier, Donald Pierson e Ruth Landes à Bahia, o Brasil se transforma numa espécie de laboratório de pesquisa sobre relações raciais harmoniosas. Tal condição será de certo modo reconhecida internacionalmente na década dos 50, quando a UNESCO patrocinou um ciclo de estudos sobre as relações raciais no Brasil. Os estudos realizados na Bahia, sob a coordenação, a orientação ou a influência de Thales de Azevedo se constituem hoje num acervo fundamental para as nossas ciências sociais. Nessa comunicação, reconstruo a evolução da análise de Thales de Azevedo sobre a situação racial na Bahia, partindo de seus primeiros estudos sobre o Povoamento da cidade de Salvador e seguindoa até a sua crítica à “democracia racial” nos anos 70. Concentro-me, todavia, no seu núcleo empírico, que indiscutivelmente está em As elites de cor na Bahia, publicado em 1953. |
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