Automobile tourism in Argentina (1920-1950)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | spa |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/142085 |
Resumo: | Entre as duas guerras mundiais, a Argentina se tornou o país latino-americano com o maior número de automóveis. A viagem de carro a lazer desempenhou um papel fundamental no início da automobilidade, mas suas características foram transformadas no final dos anos de 1920 e início dos de 1930, quando foi adotada pelos setores médios e se tornou uma atividade mais previsível e mercantilizada. A difusão do automóvel na Argentina foi um processo quase simultâneo com o desenvolvimento do “turismo nacional”. As viagens longas de automóvel foram, no início, uma atividade de pioneiros, em geral membros da elite. A novidade nos anos de 1930 e 1940 foi que o imperativo de conhecer a pátria profunda se dirigiu a setores médios e se amalgamou com o processo de mercantilização dos lugares turísticos. O turismo de automóvel, nos anos de 1930 e 1940, serviu tanto como vetor da apropriação das paisagens nacionais, processo chave no fortalecimento da identidade nacional, como para reforçar hierarquias sociais e culturais. |
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Automobile tourism in Argentina (1920-1950)Turismo en automóvil en Argentina (1920-1950)O turismo de automóvel na Argentina (1920-1950)Auto-mobilityMiddle sectorsTourism automobileAutomobilidadeSetores médiosTurismo rodoviárioEntre as duas guerras mundiais, a Argentina se tornou o país latino-americano com o maior número de automóveis. A viagem de carro a lazer desempenhou um papel fundamental no início da automobilidade, mas suas características foram transformadas no final dos anos de 1920 e início dos de 1930, quando foi adotada pelos setores médios e se tornou uma atividade mais previsível e mercantilizada. A difusão do automóvel na Argentina foi um processo quase simultâneo com o desenvolvimento do “turismo nacional”. As viagens longas de automóvel foram, no início, uma atividade de pioneiros, em geral membros da elite. A novidade nos anos de 1930 e 1940 foi que o imperativo de conhecer a pátria profunda se dirigiu a setores médios e se amalgamou com o processo de mercantilização dos lugares turísticos. O turismo de automóvel, nos anos de 1930 e 1940, serviu tanto como vetor da apropriação das paisagens nacionais, processo chave no fortalecimento da identidade nacional, como para reforçar hierarquias sociais e culturais.A Argentina chegou a ser, no período entre guerras, o país latino-americano com mais automóveis. Sua acelerada difusão implicou também o advento de uma nova cultura do automóvel. A partir da análise de documentos primários (imprensa, guias de viagem, fotografias) e numa perspectiva histórica das mobilidades, este trabalho analisa a configuração do turismo em automóvel como uma nova prática de lazer e consumo, na primeira metade do século XX na Argentina, como parte de um processo em que se entrelaçaram a democratização social do consumo de automóveis, a expansão do turismo nacional, a transformação técnica dos veículos e a construção de infraestrutura viária. Between the two World Wars Argentina became the Latin American country with the largest number of automobiles. The pleasure trip by car played a leading role in the early auto-mobility, but its characteristics were transformed from the late 1920s and early 1930s, when it was adopted by the middle sectors and became a more predictable and commercialized activity. The spread of motoring in Argentina was almost simultaneous with the development of “national tourism”. The long-term automobile journey was in the beginning a matter of pioneers, generally members of the elite. The novelty of the 1930s and 1940s was that the imperative of knowing the deep Homeland was addressed to the middle sectors and merged with the process of commodification of tourist places. Automobile tourism served both as a vector for the appropriation of key national landscapes, and thus the strengthening of national identity, and as means of reinforcing social and cultural hierarchies.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2018-07-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/14208510.11606/0103-2070.ts.2018.142085Tempo Social; Vol. 30 No. 2 (2018); 87-111Tempo Social; v. 30 n. 2 (2018); 87-111Tempo Social; Vol. 30 Núm. 2 (2018); 87-1111809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPspahttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/142085/142053Copyright (c) 2018 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPiglia, Melina2023-05-02T14:08:40Zoai:revistas.usp.br:article/142085Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-02T14:08:40Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Entre as duas guerras mundiais, a Argentina se tornou o país latino-americano com o maior número de automóveis. A viagem de carro a lazer desempenhou um papel fundamental no início da automobilidade, mas suas características foram transformadas no final dos anos de 1920 e início dos de 1930, quando foi adotada pelos setores médios e se tornou uma atividade mais previsível e mercantilizada. A difusão do automóvel na Argentina foi um processo quase simultâneo com o desenvolvimento do “turismo nacional”. As viagens longas de automóvel foram, no início, uma atividade de pioneiros, em geral membros da elite. A novidade nos anos de 1930 e 1940 foi que o imperativo de conhecer a pátria profunda se dirigiu a setores médios e se amalgamou com o processo de mercantilização dos lugares turísticos. O turismo de automóvel, nos anos de 1930 e 1940, serviu tanto como vetor da apropriação das paisagens nacionais, processo chave no fortalecimento da identidade nacional, como para reforçar hierarquias sociais e culturais. |
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