Observações sobre a falência dos modelos policiais
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 1997 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86441 |
Resumo: | O trabalho busca apontar como em diferentes contextos nacionais a polícia se estruturou de formas burocráticas diversas, mas que, ao mesmo tempo, a experiência organizacional produziu agentes policiais com visões de mundo bastante semelhantes. Polícias sob o controle de governos centrais ou locais são ocupadas por pessoal que se expressa da mesma forma. O artigo oferece como hipótese que isso se deve às experiências diárias comuns a todos os sistemas policiais, fazendo da atividade cotidiana o foco da compreensão das práticas policiais. Em seguida, como exemplo, o trabalho busca analisar a prática da polícia carioca no início do século XX, em seus contatos com membros das elites, mostrando como essas práticas produzem, ao mesmo tempo, os limites da autoridade policial e a percepção das áreas onde seu poder pode ser exercido de forma extralegal. |
id |
USP-41_1e9eae9f9de8a2c2981b1f1032721f7b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/86441 |
network_acronym_str |
USP-41 |
network_name_str |
Tempo Social (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Observações sobre a falência dos modelos policiaisRemarks about the failure of police modelsPolíciaOrganizaçõesVisões de mundoElites.PoliceOrganizationsWorld viewElitesO trabalho busca apontar como em diferentes contextos nacionais a polícia se estruturou de formas burocráticas diversas, mas que, ao mesmo tempo, a experiência organizacional produziu agentes policiais com visões de mundo bastante semelhantes. Polícias sob o controle de governos centrais ou locais são ocupadas por pessoal que se expressa da mesma forma. O artigo oferece como hipótese que isso se deve às experiências diárias comuns a todos os sistemas policiais, fazendo da atividade cotidiana o foco da compreensão das práticas policiais. Em seguida, como exemplo, o trabalho busca analisar a prática da polícia carioca no início do século XX, em seus contatos com membros das elites, mostrando como essas práticas produzem, ao mesmo tempo, os limites da autoridade policial e a percepção das áreas onde seu poder pode ser exercido de forma extralegal.This paper shows how the police took diverse organizational forms in national contexts, instead of producing in its agents everywhere a very similar world view. Centrally or locally organized, the men/women in charge express themselves in the same terms. We try to explain this trend by pointing to the daily experience of policing which are shared by all police forces, and where any explanation of police thinking must be sought. We present as example the daily activities of Rio de Janeiro’s police in early twentieth-century, showing their relation with the elites and how they create at the same time the boundaries of police authority and the perception of the existence of certain groups against whom extra-legal means of pressure can be exerted.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas1997-06-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/8644110.1590/ts.v9i1.86441Tempo Social; Vol. 9 No. 1 (1997); 79-94Tempo Social; v. 9 n. 1 (1997); 79-94Tempo Social; Vol. 9 Núm. 1 (1997); 79-941809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86441/89098Copyright (c) 1997 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBretas, Marcos Luiz2023-06-29T15:20:20Zoai:revistas.usp.br:article/86441Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-06-29T15:20:20Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Observações sobre a falência dos modelos policiais Remarks about the failure of police models |
title |
Observações sobre a falência dos modelos policiais |
spellingShingle |
Observações sobre a falência dos modelos policiais Bretas, Marcos Luiz Polícia Organizações Visões de mundo Elites. Police Organizations World view Elites |
title_short |
Observações sobre a falência dos modelos policiais |
title_full |
Observações sobre a falência dos modelos policiais |
title_fullStr |
Observações sobre a falência dos modelos policiais |
title_full_unstemmed |
Observações sobre a falência dos modelos policiais |
title_sort |
Observações sobre a falência dos modelos policiais |
author |
Bretas, Marcos Luiz |
author_facet |
Bretas, Marcos Luiz |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Bretas, Marcos Luiz |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Polícia Organizações Visões de mundo Elites. Police Organizations World view Elites |
topic |
Polícia Organizações Visões de mundo Elites. Police Organizations World view Elites |
description |
O trabalho busca apontar como em diferentes contextos nacionais a polícia se estruturou de formas burocráticas diversas, mas que, ao mesmo tempo, a experiência organizacional produziu agentes policiais com visões de mundo bastante semelhantes. Polícias sob o controle de governos centrais ou locais são ocupadas por pessoal que se expressa da mesma forma. O artigo oferece como hipótese que isso se deve às experiências diárias comuns a todos os sistemas policiais, fazendo da atividade cotidiana o foco da compreensão das práticas policiais. Em seguida, como exemplo, o trabalho busca analisar a prática da polícia carioca no início do século XX, em seus contatos com membros das elites, mostrando como essas práticas produzem, ao mesmo tempo, os limites da autoridade policial e a percepção das áreas onde seu poder pode ser exercido de forma extralegal. |
publishDate |
1997 |
dc.date.none.fl_str_mv |
1997-06-29 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86441 10.1590/ts.v9i1.86441 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86441 |
identifier_str_mv |
10.1590/ts.v9i1.86441 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/86441/89098 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 1997 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 1997 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo Social; Vol. 9 No. 1 (1997); 79-94 Tempo Social; v. 9 n. 1 (1997); 79-94 Tempo Social; Vol. 9 Núm. 1 (1997); 79-94 1809-4554 0103-2070 reponame:Tempo Social (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Tempo Social (Online) |
collection |
Tempo Social (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
temposoc@edu.usp.br |
_version_ |
1800221915458043904 |