Redes sindicais transfronteiriças em corporações transnacionais: uma comparação entre setores
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Data de Publicação: | 2021 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/184497 |
Resumo: | Este artigo analisa redes sindicais transfronteiras em Empresas Transnacionais (ETNs) nos setores químico e metalúrgico, confecção do vestuário, comércio e bancário, no Brasil. Conceitualizadas como respostas sindicais globais para a crescente expansão das ETNs, tais redes têm sido estabelecidas em diferentes parâmetros no país, se envolvido com grandes empresas fora das estruturas tradicionais de relações de trabalho e se arriscando no campo controverso do diálogo social, responsabilidade corporativa e governança privada. Partindo de diferentes bagagens metodológicas de pesquisa, nossos resultados sugerem que redes sindicais em ETNs podem ser utilizadas para rearranjar prerrogativas sindicais em diferentes níveis, mas continuam enraizadas em estruturas institucionais prévias. Nesse sentido, tais sindicatos incorporam limites prévios de atuação, como a exclusão de grupos relevantes de trabalhadores(as), mesmo nos casos em que estes(as) podem expandir o campo de ação de sindicatos. |
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Redes sindicais transfronteiriças em corporações transnacionais: uma comparação entre setoresCross-border Trade Union Networks in Transnational Corporation: A comparison between sectors Redes sindicaisCorporações transnacionaisOrganização transfronteiriçaUnion networksTransnational corporationsCross-border organizingEste artigo analisa redes sindicais transfronteiras em Empresas Transnacionais (ETNs) nos setores químico e metalúrgico, confecção do vestuário, comércio e bancário, no Brasil. Conceitualizadas como respostas sindicais globais para a crescente expansão das ETNs, tais redes têm sido estabelecidas em diferentes parâmetros no país, se envolvido com grandes empresas fora das estruturas tradicionais de relações de trabalho e se arriscando no campo controverso do diálogo social, responsabilidade corporativa e governança privada. Partindo de diferentes bagagens metodológicas de pesquisa, nossos resultados sugerem que redes sindicais em ETNs podem ser utilizadas para rearranjar prerrogativas sindicais em diferentes níveis, mas continuam enraizadas em estruturas institucionais prévias. Nesse sentido, tais sindicatos incorporam limites prévios de atuação, como a exclusão de grupos relevantes de trabalhadores(as), mesmo nos casos em que estes(as) podem expandir o campo de ação de sindicatos.This article analyses cross-border trade union networks in Transnational Corporations (TNCs) in the metal and chemical, garment, retail, and commercial banking sectors in Brazil. Conceptualized as global union responses to the growing reach of TNCs, such networks have been established in different settings in the country and have engaged major corporations outside of traditional industrial relations frameworks, venturing into the controversial field of social dialogue, corporate responsibility, and private governance. From different research backgrounds, our findings suggest that union networks in TNCs can be used to rearrange union prerogatives across different levels but remain embedded in previous institutional structures. In this sense, such unions incorporate existing union boundaries, including the exclusion of relevant groups of workers, even as they can scale up the scope of trade union action.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-08-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/18449710.11606/0103-2070.ts.2021.184497Tempo Social; Vol. 33 No. 2 (2021); 163-182Tempo Social; v. 33 n. 2 (2021); 163-182Tempo Social; Vol. 33 Núm. 2 (2021); 163-1821809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/184497/174972Copyright (c) 2021 Ricardo Framil Filho; Katiuscia Moreno Galhera; Leonado Mello e Silvahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFramil Filho, Ricardo Galhera, Katiuscia MorenoSilva, Leonardo Mello e 2023-04-25T13:00:50Zoai:revistas.usp.br:article/184497Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-04-25T13:00:50Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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