A gênese da ciência política Brasileira
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12628 |
Resumo: | O artigo analisa dimensões constitutivas da afirmação, a partir de fins dos anos de 1960, da ciência política no Brasil. Amparada pelo auxílio da Fundação Ford e impulsionada pela iniciativa de um grupo geracional, essa disciplina acadêmica tem sua legitimidade ancorada na reivindicação de uma cultura científica que, em alguns casos, lastrearia a intervenção técnica na transição democrática. Proclamando a ruptura com o padrão de trabalho vigente nas ciências sociais brasileiras, este grupo, entretanto, estabelece continuidades com a tradição nacional de pensamento político-social. A desqualificação de grupos acadêmicos rivais e a evocação do aporte simbólico de uma tradição são duas facetas de um mesmo processo de autonomização disciplinar. |
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A gênese da ciência política Brasileira The genesis of Brazilian political science Political scienceGenerational groupScientific innovationFord FoundationPolitico-social thoughtCiência políticaGrupo geracionalInovação científicaFundação FordPensamento político-socialO artigo analisa dimensões constitutivas da afirmação, a partir de fins dos anos de 1960, da ciência política no Brasil. Amparada pelo auxílio da Fundação Ford e impulsionada pela iniciativa de um grupo geracional, essa disciplina acadêmica tem sua legitimidade ancorada na reivindicação de uma cultura científica que, em alguns casos, lastrearia a intervenção técnica na transição democrática. Proclamando a ruptura com o padrão de trabalho vigente nas ciências sociais brasileiras, este grupo, entretanto, estabelece continuidades com a tradição nacional de pensamento político-social. A desqualificação de grupos acadêmicos rivais e a evocação do aporte simbólico de uma tradição são duas facetas de um mesmo processo de autonomização disciplinar. The article analyzes the constitutive dimensions of the affirmation of political science in Brazil, which began in the late 60s. With the support of the Ford Foundation and driven by the initiative of a generational group, the legitimacy of this academic discipline is anchored in demands for a scientific culture that would, in some cases, buoy technical intervention during the democratic transition. Announcing their rupture from the prevailing standard of work in the Brazilian social sciences, this group nonetheless established continuities with the national tradition in politico-social thought. The disqualification of rival academic groups and the evocation of the symbolic support of a tradition are two facets of the same process of disciplinary independence. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1262810.1590/S0103-20702010000100005Tempo Social; Vol. 22 No. 1 (2010); 79-98Tempo Social; v. 22 n. 1 (2010); 79-98Tempo Social; Vol. 22 Núm. 1 (2010); 79-981809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12628/14405Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessKeinert, Fábio CardosoSilva, Dimitri Pinheiro2023-05-24T15:04:00Zoai:revistas.usp.br:article/12628Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-24T15:04Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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