Sindicalismo e neodesenvolvimentismo: analisando as greves entre 2003 e 2013 no Brasil
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/125952 |
Resumo: | Neste artigo, apresentaremos uma análise sobre as greves que aconteceram no Brasil no período dos governos do Partido dos Trabalhadores: de 2003, primeiro ano do primeiro mandato de Lula da Silva, até 2013, penúltimo ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff na presidência da República. Ainda que tendo como foco esses dez anos, buscaremos, ao final, refletir sobre os dados posteriores para procurar identificar quais movimentos estão se desenhando para o sindicalismo brasileiro no período subsequente. As greves serão analisadas tendo em consideração os seguintes aspectos: frequência e duração das paralisações, as motivações, os encaminhamentos e os resultados desses conflitos. Ao longo do texto trataremos de explicar por que entendemos que essas greves reforçam a tese da existência de um período neodesenvolvimentista no Brasil e refletem as características da configuração específica da luta de classes do período. Os principais dados que utilizaremos foram coletados e sistematizados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). |
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Sindicalismo e neodesenvolvimentismo: analisando as greves entre 2003 e 2013 no BrasilSyndicalism and neodevelopmentism: analyzing the strikes between 2003 and 2013 in BrazilUnionismStrikesNeo-developmentalismBrazilLula and Rousseff administrationsMichel Temer governmentSindicalismoGrevesNeodesenvolvimentismoGovernos LulaGovernos Dilma RousseffGoverno Michel TemerNeste artigo, apresentaremos uma análise sobre as greves que aconteceram no Brasil no período dos governos do Partido dos Trabalhadores: de 2003, primeiro ano do primeiro mandato de Lula da Silva, até 2013, penúltimo ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff na presidência da República. Ainda que tendo como foco esses dez anos, buscaremos, ao final, refletir sobre os dados posteriores para procurar identificar quais movimentos estão se desenhando para o sindicalismo brasileiro no período subsequente. As greves serão analisadas tendo em consideração os seguintes aspectos: frequência e duração das paralisações, as motivações, os encaminhamentos e os resultados desses conflitos. Ao longo do texto trataremos de explicar por que entendemos que essas greves reforçam a tese da existência de um período neodesenvolvimentista no Brasil e refletem as características da configuração específica da luta de classes do período. Os principais dados que utilizaremos foram coletados e sistematizados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).The aim of this article is to analyze the strikes that occurred in Brazil during Workers’ Party Administration: from 2003 to 2013, i.e., the first year of Lula da Silva’s first term to the penultimate year of Dilma Rousseff ’s first term. Although focusing on these ten years, we will try to discuss latest data in order to identify which trends are emerging in Brazilian trade unionism. Strikes will be analyzed taking into account the following aspects: frequency and duration of the stoppages, the motivations, the demands and the outcomes of these conflicts. We intend to explain the reasons why these strikes strengthen the thesis of the existence of a neo-developmentalism period in Brazil and reflect on the specific configuration of the class struggle in the period. The main data were collected and systematized by the Inter-union Department of Statistics and Socioeconomic Studies (Dieese)Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-12-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12595210.11606/0103-2070.ts.2017.125952Tempo Social; Vol. 29 No. 3 (2017); 201-227Tempo Social; v. 29 n. 3 (2017); 201-227Tempo Social; Vol. 29 Núm. 3 (2017); 201-2271809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/125952/136340https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/125952/147813Copyright (c) 2017 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMarcelino, Paula2023-05-04T15:16:24Zoai:revistas.usp.br:article/125952Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-04T15:16:24Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste artigo, apresentaremos uma análise sobre as greves que aconteceram no Brasil no período dos governos do Partido dos Trabalhadores: de 2003, primeiro ano do primeiro mandato de Lula da Silva, até 2013, penúltimo ano do primeiro mandato de Dilma Rousseff na presidência da República. Ainda que tendo como foco esses dez anos, buscaremos, ao final, refletir sobre os dados posteriores para procurar identificar quais movimentos estão se desenhando para o sindicalismo brasileiro no período subsequente. As greves serão analisadas tendo em consideração os seguintes aspectos: frequência e duração das paralisações, as motivações, os encaminhamentos e os resultados desses conflitos. Ao longo do texto trataremos de explicar por que entendemos que essas greves reforçam a tese da existência de um período neodesenvolvimentista no Brasil e refletem as características da configuração específica da luta de classes do período. Os principais dados que utilizaremos foram coletados e sistematizados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese). |
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