A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fanini, Michele Asmar
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Tempo Social (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12631
Resumo: A Academia Brasileira de Letras erigiu-se como um ambiente refratário à presença feminina. Embora mantida fora de cogitação durante seus primeiros oitenta anos de existência, a questão da "elegibilidade feminina" não deixou de integrar a pauta de algumas das sessões acadêmicas. Destarte, o presente artigo objetiva iluminar este tema, tendo em vista os bastidores de dois importantes episódios ocorridos, respectivamente, em 1911 e 1930, quais sejam: a cogitação do nome da filóloga Carolina Michaëlis para integrar o quadro de sócios correspondentes da "Casa de Machado de Assis" e a proposta oficial de candidatura encaminhada por Amélia Beviláqua, primeira mulher a tentar concorrer a uma vaga entre os membros efetivos da agremiação.
id USP-41_3a328a02011d15ae55600d169def4c09
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/12631
network_acronym_str USP-41
network_name_str Tempo Social (Online)
repository_id_str
spelling A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua Feminine (in)eligibility in the Brazilian Academy of Letters: Carolina Michaëlis and Amélia Beviláqua's experiences Sociology of CultureCarolina MichaëlisAmélia BeviláquaBrazilian Academy of LettersFeminine eligibilityCarolina MichaëlisAmélia BeviláquaAcademia Brasileira de LetrasElegibilidade femininaA Academia Brasileira de Letras erigiu-se como um ambiente refratário à presença feminina. Embora mantida fora de cogitação durante seus primeiros oitenta anos de existência, a questão da "elegibilidade feminina" não deixou de integrar a pauta de algumas das sessões acadêmicas. Destarte, o presente artigo objetiva iluminar este tema, tendo em vista os bastidores de dois importantes episódios ocorridos, respectivamente, em 1911 e 1930, quais sejam: a cogitação do nome da filóloga Carolina Michaëlis para integrar o quadro de sócios correspondentes da "Casa de Machado de Assis" e a proposta oficial de candidatura encaminhada por Amélia Beviláqua, primeira mulher a tentar concorrer a uma vaga entre os membros efetivos da agremiação. The Brazilian Academy of Letters emerged as an environment resistant to the presence of women. Although it was unthinkable during its first eighty years of existence, the question of "feminine eligibility" did make the agenda of some of the academic sessions. The present article seeks to shed light on this issue by taking a backstage look at two key episodes, from 1911 and 1930, respectively: the consideration of the philologist Carolina Michaëlis as a candidate to the board of non-effective members of the House of Machado de Assis and the official candidacy of Amélia Beviláqua, the first woman to vie for a seat among the effective members of the academy. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2010-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1263110.1590/S0103-20702010000100008Tempo Social; Vol. 22 No. 1 (2010); 149-177Tempo Social; v. 22 n. 1 (2010); 149-177Tempo Social; Vol. 22 Núm. 1 (2010); 149-1771809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12631/14408Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFanini, Michele Asmar2023-05-24T15:11:07Zoai:revistas.usp.br:article/12631Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-24T15:11:07Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
Feminine (in)eligibility in the Brazilian Academy of Letters: Carolina Michaëlis and Amélia Beviláqua's experiences
title A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
spellingShingle A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
Fanini, Michele Asmar
Sociology of Culture
Carolina Michaëlis
Amélia Beviláqua
Brazilian Academy of Letters
Feminine eligibility
Carolina Michaëlis
Amélia Beviláqua
Academia Brasileira de Letras
Elegibilidade feminina
title_short A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
title_full A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
title_fullStr A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
title_full_unstemmed A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
title_sort A (in)elegibilidade feminina na Academia Brasileira de Letras: Carolina Michaëlis e Amélia Beviláqua
author Fanini, Michele Asmar
author_facet Fanini, Michele Asmar
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Fanini, Michele Asmar
dc.subject.por.fl_str_mv Sociology of Culture
Carolina Michaëlis
Amélia Beviláqua
Brazilian Academy of Letters
Feminine eligibility
Carolina Michaëlis
Amélia Beviláqua
Academia Brasileira de Letras
Elegibilidade feminina
topic Sociology of Culture
Carolina Michaëlis
Amélia Beviláqua
Brazilian Academy of Letters
Feminine eligibility
Carolina Michaëlis
Amélia Beviláqua
Academia Brasileira de Letras
Elegibilidade feminina
description A Academia Brasileira de Letras erigiu-se como um ambiente refratário à presença feminina. Embora mantida fora de cogitação durante seus primeiros oitenta anos de existência, a questão da "elegibilidade feminina" não deixou de integrar a pauta de algumas das sessões acadêmicas. Destarte, o presente artigo objetiva iluminar este tema, tendo em vista os bastidores de dois importantes episódios ocorridos, respectivamente, em 1911 e 1930, quais sejam: a cogitação do nome da filóloga Carolina Michaëlis para integrar o quadro de sócios correspondentes da "Casa de Machado de Assis" e a proposta oficial de candidatura encaminhada por Amélia Beviláqua, primeira mulher a tentar concorrer a uma vaga entre os membros efetivos da agremiação.
publishDate 2010
dc.date.none.fl_str_mv 2010-06-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12631
10.1590/S0103-20702010000100008
url https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12631
identifier_str_mv 10.1590/S0103-20702010000100008
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12631/14408
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2015 Tempo Social
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2015 Tempo Social
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
dc.source.none.fl_str_mv Tempo Social; Vol. 22 No. 1 (2010); 149-177
Tempo Social; v. 22 n. 1 (2010); 149-177
Tempo Social; Vol. 22 Núm. 1 (2010); 149-177
1809-4554
0103-2070
reponame:Tempo Social (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Tempo Social (Online)
collection Tempo Social (Online)
repository.name.fl_str_mv Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv temposoc@edu.usp.br
_version_ 1800221914412613632