Repensando as interpretações e memórias de 1968
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/168872 |
Resumo: | O artigo analisa como as interpretações e as memórias dos acontecimentos de 1968 se transformam ao longo de suas comemorações decimais. Respalda-se na análise qualitativa da História do Tempo Presente, abordando as Políticas de Memória em torno dos sentidos que aqueles eventos foram ganhando ao longo de seus cinquenta anos, tanto por parte de seus intérpretes quanto pelos protagonistas. Argumenta-se que a ampla gama de estudos valorizou seus sujeitos e conflitos, abrindo um enorme leque de interpretações, as quais guiam 1968 pelo tempo presente, renovando as suas memórias. Conclui-se discutindo algumas linhas memorialísticas em torno dos atores coletivos e de novos relatos de protagonistas, que permitem reinterpretações de 1968, em seus cinquenta anos, elucidando o seu diálogo com as atuais identidades políticas. |
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Repensando as interpretações e memórias de 1968Rethinking the interpretations and memories of 19681968Movimento EstudantilResistênciaPolíticas de MemóriaIdentidades Políticas1968Students MovementResistancePolitics of MemoryPolitical IdentitiesO artigo analisa como as interpretações e as memórias dos acontecimentos de 1968 se transformam ao longo de suas comemorações decimais. Respalda-se na análise qualitativa da História do Tempo Presente, abordando as Políticas de Memória em torno dos sentidos que aqueles eventos foram ganhando ao longo de seus cinquenta anos, tanto por parte de seus intérpretes quanto pelos protagonistas. Argumenta-se que a ampla gama de estudos valorizou seus sujeitos e conflitos, abrindo um enorme leque de interpretações, as quais guiam 1968 pelo tempo presente, renovando as suas memórias. Conclui-se discutindo algumas linhas memorialísticas em torno dos atores coletivos e de novos relatos de protagonistas, que permitem reinterpretações de 1968, em seus cinquenta anos, elucidando o seu diálogo com as atuais identidades políticas.The article analyzes how the interpretations and memories of the events of 1968 are transformed during their decimal celebrations. It is based on the qualitative analysis of the History of the Present Time, addressing the Memory Policies around the meanings that those events have gained over its 50 years, both by its interpreters and by the protagonists. It is argued that the wide range of studies valued their subjects and conflicts, opening a huge range of interpretations, which guide 1968 through the present time, renewing their memories. It concludes by discussing memorialist lines on collective actors and new reports by protagonists, which allow reinterpretations of 1968, in its fifties, explaining its dialogue with current political identities.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2021-04-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/16887210.11606/0103-2070.ts.2021.168872Tempo Social; Vol. 33 No. 1 (2021); 225-243Tempo Social; v. 33 n. 1 (2021); 225-243Tempo Social; Vol. 33 Núm. 1 (2021); 225-2431809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/168872/170821Copyright (c) 2021 Pablo Emanuel Romero Almadahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlmada, Pablo Emanuel Romero2023-04-25T14:43:27Zoai:revistas.usp.br:article/168872Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-04-25T14:43:27Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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