Trabalho decente e precarização
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12660 |
Resumo: | Na atual fase do capitalismo, as empresas de ponta são organizadas por projetos. Para os trabalhadores a valorização recai sobre a capacidade de adaptação e de gestão de suas empregabilidades através do engajamento em projetos transitórios. Nosso objetivo é refletir se essa adaptabilidade significaria uma nova relação com o trabalho marcada pela flexibilidade positiva ou seria uma justificação de um contexto de precarização. Com base na análise das vivências dos quadros superiores de empresas de TI, atores emblemáticos de trabalho considerado decente, desenvolvemos a hipótese de um "empreendedorismo de si mesmo" que se configura como justificação da precarização, aqui entendida como processo de institucionalização da instabilidade. |
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Trabalho decente e precarização Decent work and precariousness instability IT WorkJob vulnerabilityUpper levels of IT firmsRegime of moral justificationQuadros superioresTrabalho informacionalPrecarização socialSistema de justificação moralNa atual fase do capitalismo, as empresas de ponta são organizadas por projetos. Para os trabalhadores a valorização recai sobre a capacidade de adaptação e de gestão de suas empregabilidades através do engajamento em projetos transitórios. Nosso objetivo é refletir se essa adaptabilidade significaria uma nova relação com o trabalho marcada pela flexibilidade positiva ou seria uma justificação de um contexto de precarização. Com base na análise das vivências dos quadros superiores de empresas de TI, atores emblemáticos de trabalho considerado decente, desenvolvemos a hipótese de um "empreendedorismo de si mesmo" que se configura como justificação da precarização, aqui entendida como processo de institucionalização da instabilidade. In the current phase of capitalism, leading companies are primarily organized through projects. Workers are valued according to their ability to adapt and manage their employability through their commitment to transitory projects. The present study explores the question of whether this adaptability signals a new relationship to work involving a positive flexibility, or simply a management regime used to justify heightened job vulnerability. Through an analysis of the experiences of employees working in the upper levels of IT firms, the text develops the hypothesis of 'self entrepreneurship', which emerges as a justification for social vulnerability, understood here as a process of institutionalizing instability. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2011-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1266010.1590/S0103-20702011000100012Tempo Social; Vol. 23 No. 1 (2011); 247-268Tempo Social; v. 23 n. 1 (2011); 247-268Tempo Social; Vol. 23 Núm. 1 (2011); 247-2681809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12660/14437Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessRosenfield, Cinara L.2023-05-23T14:16:32Zoai:revistas.usp.br:article/12660Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-23T14:16:32Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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