Mercados como espelho
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/120258 |
Resumo: | Este artigo interroga a conceitualização convencional dos mercados como redes, instituições e realizações performativas ao apresentá-los como espelhos culturais que refletem as idiossincrasias e modos de organização social de seus ambientes. Estendendo a metáfora weberiana do mercado como comunidades, e combinando-a com recentes teorias antropológicas do parentesco, o artigo propõe compreender processos de mercado como espaços de produção de relações sociais ao invés de transações meramente impessoais. Utilizando discussões a respeito de compensação e trocas nos mercados financeiros contemporâneos como um exemplo, o artigo defende repensar o papel e a ontologia dos mercados na vida moderna. |
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Mercados como espelhoMarkets as mirrorsMercadosParentescoRelaçõesFinançasInfraestruturasMarketsKinshipRelationsFinanceInfrastructuresEste artigo interroga a conceitualização convencional dos mercados como redes, instituições e realizações performativas ao apresentá-los como espelhos culturais que refletem as idiossincrasias e modos de organização social de seus ambientes. Estendendo a metáfora weberiana do mercado como comunidades, e combinando-a com recentes teorias antropológicas do parentesco, o artigo propõe compreender processos de mercado como espaços de produção de relações sociais ao invés de transações meramente impessoais. Utilizando discussões a respeito de compensação e trocas nos mercados financeiros contemporâneos como um exemplo, o artigo defende repensar o papel e a ontologia dos mercados na vida moderna.This paper queries the conventional conceptualization of markets as networks, institutions, and performative realizations by presenting them as cultural mirrors that reflect the quirks and modes of social organization of their environments. Extending the Weberian metaphor of markets as communities, and combining these with recent anthropological theories of kinship, the paper argues for understanding market processes as sites for the production of social relations rather than merely impersonal transactions. Using discussions of settlement and trading in contemporary financial markets as an example, the article advocates rethinking the role and ontology of markets in modern life.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-04-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12025810.11606/0103-2070.ts.2017.120258Tempo Social; Vol. 29 No. 1 (2017); 151-164Tempo Social; v. 29 n. 1 (2017); 151-164Tempo Social; Vol. 29 Núm. 1 (2017); 151-1641809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/120258/127492https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/120258/147773Copyright (c) 2017 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessPardo-Guerra, Juan Pablo2023-05-09T15:02:03Zoai:revistas.usp.br:article/120258Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-09T15:02:03Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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