Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade
Main Author: | |
---|---|
Publication Date: | 2016 |
Other Authors: | |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Tempo Social (Online) |
Download full: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017 |
Summary: | A “sociologia da literatura” vem conhecendo maior pluralização de perspectivas que tem tornado a compreensão da literatura mais matizada em relação à ideia de “reflexo” que marcou sua tradição de pesquisa, como indicam os balanços bibliográficos publicados nas últimas três décadas em periódicos de língua inglesa que analisamos neste artigo. Contudo, literatura e sociedade seguem sendo concebidos, em geral, como externos um ao outro, e não como reflexivamente relacionados. Mobilizando as perspectivas teóricas de Anthony Giddens e Niklas Luhmann para qualificar a ideia de reflexividade, argumentamos que elas podem constituir pontos de partida diferentes, mas igualmente consistentes para uma agenda renovada da sociologia da literatura. |
id |
USP-41_c229aa530e6a88510092a593769f37f2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/106017 |
network_acronym_str |
USP-41 |
network_name_str |
Tempo Social (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividadeSociologies of literature: from reflection to reflexivitySociology of LiteratureLiterature and societyReflection theoryReflexivitySociologia da literaturaLiteratura e sociedadeTeoria do reflexoReflexividadeA “sociologia da literatura” vem conhecendo maior pluralização de perspectivas que tem tornado a compreensão da literatura mais matizada em relação à ideia de “reflexo” que marcou sua tradição de pesquisa, como indicam os balanços bibliográficos publicados nas últimas três décadas em periódicos de língua inglesa que analisamos neste artigo. Contudo, literatura e sociedade seguem sendo concebidos, em geral, como externos um ao outro, e não como reflexivamente relacionados. Mobilizando as perspectivas teóricas de Anthony Giddens e Niklas Luhmann para qualificar a ideia de reflexividade, argumentamos que elas podem constituir pontos de partida diferentes, mas igualmente consistentes para uma agenda renovada da sociologia da literatura.The recent pluralization of perspectives in Sociology of Literature has led to a more nuanced comprehension of literature in relation to the idea of reflection that has marked its research tradition, as indicated by the bibliographical accounts published in English in the last three decades which are analyzed here. However, literature and society are in general still conceived as external to each other, and not as forming a reflexive relationship. Drawing on the theories of Anthony Giddens and Niklas Luhmann in order to qualify the idea of reflexivity, the paper argues that they are different but equally consistent points of departure for a renewed agenda for Sociology of Literature.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2016-12-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/10601710.11606/0103-2070.ts.2016.106017Tempo Social; Vol. 28 No. 3 (2016); 263-287Tempo Social; v. 28 n. 3 (2016); 263-287Tempo Social; Vol. 28 Núm. 3 (2016); 263-2871809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017/120019https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017/147760Copyright (c) 2016 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessHoelz, MaurícioBotelho, André Pereira2023-05-10T14:50:04Zoai:revistas.usp.br:article/106017Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-10T14:50:04Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade Sociologies of literature: from reflection to reflexivity |
title |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade |
spellingShingle |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade Hoelz, Maurício Sociology of Literature Literature and society Reflection theory Reflexivity Sociologia da literatura Literatura e sociedade Teoria do reflexo Reflexividade |
title_short |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade |
title_full |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade |
title_fullStr |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade |
title_full_unstemmed |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade |
title_sort |
Sociologias da literatura: do reflexo à reflexividade |
author |
Hoelz, Maurício |
author_facet |
Hoelz, Maurício Botelho, André Pereira |
author_role |
author |
author2 |
Botelho, André Pereira |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Hoelz, Maurício Botelho, André Pereira |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Sociology of Literature Literature and society Reflection theory Reflexivity Sociologia da literatura Literatura e sociedade Teoria do reflexo Reflexividade |
topic |
Sociology of Literature Literature and society Reflection theory Reflexivity Sociologia da literatura Literatura e sociedade Teoria do reflexo Reflexividade |
description |
A “sociologia da literatura” vem conhecendo maior pluralização de perspectivas que tem tornado a compreensão da literatura mais matizada em relação à ideia de “reflexo” que marcou sua tradição de pesquisa, como indicam os balanços bibliográficos publicados nas últimas três décadas em periódicos de língua inglesa que analisamos neste artigo. Contudo, literatura e sociedade seguem sendo concebidos, em geral, como externos um ao outro, e não como reflexivamente relacionados. Mobilizando as perspectivas teóricas de Anthony Giddens e Niklas Luhmann para qualificar a ideia de reflexividade, argumentamos que elas podem constituir pontos de partida diferentes, mas igualmente consistentes para uma agenda renovada da sociologia da literatura. |
publishDate |
2016 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2016-12-07 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017 10.11606/0103-2070.ts.2016.106017 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017 |
identifier_str_mv |
10.11606/0103-2070.ts.2016.106017 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017/120019 https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/106017/147760 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2016 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2016 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf application/xml |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo Social; Vol. 28 No. 3 (2016); 263-287 Tempo Social; v. 28 n. 3 (2016); 263-287 Tempo Social; Vol. 28 Núm. 3 (2016); 263-287 1809-4554 0103-2070 reponame:Tempo Social (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Tempo Social (Online) |
collection |
Tempo Social (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
temposoc@edu.usp.br |
_version_ |
1800221915902640128 |