O Estado de bem-estar em Hayek e Luhman
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/78767 |
Resumo: | A teoria de sistemas sociais tem sido alvo de críticas que veem em suas premissas um conteúdo político considerado neoliberal: partindo de uma visão estereotipada do conceito de autopoiese, segundo a qual a economia funcionalmente diferenciada não pode ser determinada pela política, inferem uma preferência pelo livre mercado. O objetivo deste artigo é apresentar um confronto entre as visões de Hayek e Luhmann, tendo como fio condutor as respectivas considerações sobre o Estado de bem-estar. Enquanto a crítica neoliberal se converte automaticamente em uma defesa moral do livre mercado, a teoria de sistemas permite (via acoplamentos estruturais) uma discussão mais acurada das relações entre política e economia e um diagnóstico consistente do welfare state. |
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O Estado de bem-estar em Hayek e Luhman The Welfare State in Hayek and Luhmann A teoria de sistemas sociais tem sido alvo de críticas que veem em suas premissas um conteúdo político considerado neoliberal: partindo de uma visão estereotipada do conceito de autopoiese, segundo a qual a economia funcionalmente diferenciada não pode ser determinada pela política, inferem uma preferência pelo livre mercado. O objetivo deste artigo é apresentar um confronto entre as visões de Hayek e Luhmann, tendo como fio condutor as respectivas considerações sobre o Estado de bem-estar. Enquanto a crítica neoliberal se converte automaticamente em uma defesa moral do livre mercado, a teoria de sistemas permite (via acoplamentos estruturais) uma discussão mais acurada das relações entre política e economia e um diagnóstico consistente do welfare state. Social systems theory has been the target of critiques that identify a supposedly neoliberal political content in its premises: setting out from a stereotyped view of the concept of autopoiesis, according to which the functionally differentiated economy cannot be determined by politics, they infer a preference for the free market. The objective of this article is to compare the views of Hayek and Luhmann, taking as a guiding thread their different ideas concerning the welfare state. While the neoliberal critique automatically converts into a moral defence of the free market, systems theory allows (via structural couplings) a more fine-tuned discussion of the relations between politics and economics and a coherent diagnosis of the welfare state. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2013-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/7876710.1590/S0103-20702013000200006Tempo Social; Vol. 25 No. 2 (2013); 101-121Tempo Social; v. 25 n. 2 (2013); 101-121Tempo Social; Vol. 25 Núm. 2 (2013); 101-1211809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/78767/82819Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessBachur, João Paulo2023-05-18T13:18:51Zoai:revistas.usp.br:article/78767Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-18T13:18:51Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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