Estratégias de inovação para o desenvolvimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12644 |
Resumo: | No Brasil e no exterior, no meio empresarial e acadêmico, o debate sobre o significado e as potencialidades da prática inovadora ainda escorrega na confusão conceitual, que tem uma de suas principais fontes na redução da inovação à alta tecnologia. É fato que nem sempre é fácil a visualização dos processos inovadores em toda a sua amplitude. Não somente porque é difícil projetar os usos e as apropriações distintas dos planos originais que usuários e outras empresas farão das novidades, mas também porque, em geral, a inovação extrapola o horizonte das empresas e se desenvolve por meio de uma ampla rede de colaboradores, cuja dimensão comercial é apenas uma de suas várias faces. Assim, a malha que se forma envolve empresas, empresários, pesquisadores, distribuidores, instituições de pesquisa e consumidores, numa trama que configura um ecossistema de alta diversidade e complexidade. O presente artigo, ao esmiuçar as várias dimensões da inovação, procura estabelecer algumas referências conceituais que podem ajudar no desenvolvimento dessa discussão. |
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Estratégias de inovação para o desenvolvimento Innovation strategies for development InnovationTechnologyTechnological developmentInovaçãoTecnologiaDesenvolvimento tecnológicoNo Brasil e no exterior, no meio empresarial e acadêmico, o debate sobre o significado e as potencialidades da prática inovadora ainda escorrega na confusão conceitual, que tem uma de suas principais fontes na redução da inovação à alta tecnologia. É fato que nem sempre é fácil a visualização dos processos inovadores em toda a sua amplitude. Não somente porque é difícil projetar os usos e as apropriações distintas dos planos originais que usuários e outras empresas farão das novidades, mas também porque, em geral, a inovação extrapola o horizonte das empresas e se desenvolve por meio de uma ampla rede de colaboradores, cuja dimensão comercial é apenas uma de suas várias faces. Assim, a malha que se forma envolve empresas, empresários, pesquisadores, distribuidores, instituições de pesquisa e consumidores, numa trama que configura um ecossistema de alta diversidade e complexidade. O presente artigo, ao esmiuçar as várias dimensões da inovação, procura estabelecer algumas referências conceituais que podem ajudar no desenvolvimento dessa discussão. In Brazil and abroad, in both the business and academic worlds, the debate on the meaning and possibilities of innovative practice still make the conceptual mistake of confusing innovation with high technology. In fact it is often far from easy to visualize the full extent of innovative processes. Not only because it is difficult to anticipate the different uses and appropriations of the original plans to be made by users and other companies. But also because, generally speaking, innovative processes are not limited to companies and are in fact developed through a wide network of collaborators whose commercial dimension is just one of their various aspects. Consequently the network of connections formed involves companies, business leaders, researchers, distributers, research and consumer institutions, producing a highly diverse and complex ecosystem. The present article, by examining in detail the various dimensions of innovation, looks to establish some conceptual reference points that can help in the development of this discussion. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2010-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1264410.1590/S0103-20702010000200009Tempo Social; Vol. 22 No. 2 (2010); 167-185Tempo Social; v. 22 n. 2 (2010); 167-185Tempo Social; Vol. 22 Núm. 2 (2010); 167-1851809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12644/14421Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessArbix, Glauco2023-05-24T12:53:27Zoai:revistas.usp.br:article/12644Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-24T12:53:27Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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