O trabalho visto de baixo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12483 |
Resumo: | O texto detém-se sobre um tipo particular de organização do trabalho, chamado de células de produção, aplicado em fábricas do ramo de confecção em São Paulo, focando a experiência das operárias que trabalham sob esse formato. Vários aspectos são ressaltados a partir dele, tais como o sistema de remuneração, a regulação do/pelo grupo, o treinamento e as exigências de qualificação, a flexibilidade produtiva e o significado, para o grupo operário, do deslocamento geográfico de unidades de produção. Tais aspectos aparecem como contraponto à experiência coletiva que conformou uma identidade de classe, hoje em processo de aparente decomposição. Uma das razões para isso seria o sucesso de iniciativas privativas e confinadas ao espaço da empresa, das quais as células de produção são um exemplo. A descrição pormenorizada de casos concretos pretende contribuir com alguns elementos para uma apreciação compreensiva do fenômeno e suas implicações teóricas para o debate sobre as classes sociais. |
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O trabalho visto de baixo Work viewed from below Work organizationPost-fordismTeamworkSocial classFlexibilityOrganização do trabalhoPós-fordismoClasse socialFlexibilidadeManufatura celularO texto detém-se sobre um tipo particular de organização do trabalho, chamado de células de produção, aplicado em fábricas do ramo de confecção em São Paulo, focando a experiência das operárias que trabalham sob esse formato. Vários aspectos são ressaltados a partir dele, tais como o sistema de remuneração, a regulação do/pelo grupo, o treinamento e as exigências de qualificação, a flexibilidade produtiva e o significado, para o grupo operário, do deslocamento geográfico de unidades de produção. Tais aspectos aparecem como contraponto à experiência coletiva que conformou uma identidade de classe, hoje em processo de aparente decomposição. Uma das razões para isso seria o sucesso de iniciativas privativas e confinadas ao espaço da empresa, das quais as células de produção são um exemplo. A descrição pormenorizada de casos concretos pretende contribuir com alguns elementos para uma apreciação compreensiva do fenômeno e suas implicações teóricas para o debate sobre as classes sociais. This paper approaches a particular type of work organization called production cells. That model is analized in its application through plants in the garment industry, in the state of São Paulo, Brazil. It focused on the working women experience under that work model, from which some aspects are stressed in this paper such as the payment system, the regulation of work by/of the worker's group, the training and its skill features, the productive flexibility, and the meaning of the geographical plant de-localisation to the worker group itself. Such aspects appear to be a counterpoint to the collective experience that moulded class identity in the past and that is, nowadays, being destroyed. One of the reasons for that fact is supposed to be the well-established private initiatives made by companies related to their workforce. This kind of strategies, among which production cells are a good example, circumscribe the labor contest to the inner space of the company level. The detailed report of cases discussed here intend to contribute with some elements to a comprehensive appreciation of the work organization debate as well as its further theoretical inferences in terms of the social class paradigm. Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2005-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/1248310.1590/S0103-20702005000200016Tempo Social; Vol. 17 No. 2 (2005); 351-379Tempo Social; v. 17 n. 2 (2005); 351-379Tempo Social; Vol. 17 Núm. 2 (2005); 351-3791809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/12483/14260Copyright (c) 2015 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSilva, Leonardo Mello eNozaki, William VellaPuzone, Vladimir Ferrari2023-06-13T13:59:33Zoai:revistas.usp.br:article/12483Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-06-13T13:59:33Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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