Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klein, Stefan
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: Pagliuso Regatieri, Ricardo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Tempo Social (Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125
Resumo: No início dos anos de 1940, a teoria crítica tomou emprestado o termo racket do submundo do crime urbano e o utilizou para a crítica do capitalismo monopolista, o qual era visto como uma constelação governada de modo semelhante ao das máfias. Décadas mais tarde, após as experiências do Estado de bem-estar social nos países centrais e as modernizações retardatárias na periferia, propôs-se conceitos tais como os de cronyism e mafioso State. O que essas três abordagens têm em comum é o fato de destacarem a natureza mafiosa do capitalismo, fazendo-o para distintos contextos históricos e sociais. Este artigo sugere que, mais recentemente, e de modo crescente, os rackets, cronies ou máfias se tornaram elementos estruturais do capitalismo, como havia sido observado primeiramente pela teoria crítica durante a Segunda Guerra Mundial. A fim de lançar luz sobre esse desenvolvimento, combinamos a crítica teórica e algumas visadas a respeito da fase atual do capitalismo com referências a expressões empíricas desse fenômeno.
id USP-41_e182eeca43775a3550b37074c1ac0b04
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/146125
network_acronym_str USP-41
network_name_str Tempo Social (Online)
repository_id_str
spelling Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosiCapitalismo desenfreado: sobre rackets, cronies e mafiososCapitalismRacketsCronyismMafioso StateCritical theory of societyCapitalismoRacketsCronyismMafioso EstadoTeoria crítica da sociedadeNo início dos anos de 1940, a teoria crítica tomou emprestado o termo racket do submundo do crime urbano e o utilizou para a crítica do capitalismo monopolista, o qual era visto como uma constelação governada de modo semelhante ao das máfias. Décadas mais tarde, após as experiências do Estado de bem-estar social nos países centrais e as modernizações retardatárias na periferia, propôs-se conceitos tais como os de cronyism e mafioso State. O que essas três abordagens têm em comum é o fato de destacarem a natureza mafiosa do capitalismo, fazendo-o para distintos contextos históricos e sociais. Este artigo sugere que, mais recentemente, e de modo crescente, os rackets, cronies ou máfias se tornaram elementos estruturais do capitalismo, como havia sido observado primeiramente pela teoria crítica durante a Segunda Guerra Mundial. A fim de lançar luz sobre esse desenvolvimento, combinamos a crítica teórica e algumas visadas a respeito da fase atual do capitalismo com referências a expressões empíricas desse fenômeno.In the early 1940s, critical theory borrowed the term racket from the urban crime underworld and applied it to criticize monopoly capitalism, which was regarded as a constellation ruled in a mafia-like manner. Decades later, after the experiences of the welfare state in the core counties and catch-up modernizations in the periphery, concepts such as cronyism and mafioso state were proposed. What these three approaches have in common is the fact that they highlight the mafia-like nature of capitalism and do so for different social and historical contexts. This article suggests that rackets, cronies or mafias have more recently, and increasingly, become structural elements of capitalism, as was first envisaged by critical theory during World War ii. We combine theoretical critique and insights with references to empirical expressions of this phenomenon to shed light on this development.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2018-12-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/14612510.11606/0103-2070.ts.2018.146125Tempo Social; Vol. 30 No. 3 (2018); 67-84Tempo Social; v. 30 n. 3 (2018); 67-84Tempo Social; Vol. 30 Núm. 3 (2018); 67-841809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125/148934Copyright (c) 2018 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessKlein, StefanPagliuso Regatieri, Ricardo2023-05-02T11:48:23Zoai:revistas.usp.br:article/146125Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-02T11:48:23Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
Capitalismo desenfreado: sobre rackets, cronies e mafiosos
title Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
spellingShingle Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
Klein, Stefan
Capitalism
Rackets
Cronyism
Mafioso State
Critical theory of society
Capitalismo
Rackets
Cronyism
Mafioso Estado
Teoria crítica da sociedade
title_short Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
title_full Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
title_fullStr Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
title_full_unstemmed Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
title_sort Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
author Klein, Stefan
author_facet Klein, Stefan
Pagliuso Regatieri, Ricardo
author_role author
author2 Pagliuso Regatieri, Ricardo
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Klein, Stefan
Pagliuso Regatieri, Ricardo
dc.subject.por.fl_str_mv Capitalism
Rackets
Cronyism
Mafioso State
Critical theory of society
Capitalismo
Rackets
Cronyism
Mafioso Estado
Teoria crítica da sociedade
topic Capitalism
Rackets
Cronyism
Mafioso State
Critical theory of society
Capitalismo
Rackets
Cronyism
Mafioso Estado
Teoria crítica da sociedade
description No início dos anos de 1940, a teoria crítica tomou emprestado o termo racket do submundo do crime urbano e o utilizou para a crítica do capitalismo monopolista, o qual era visto como uma constelação governada de modo semelhante ao das máfias. Décadas mais tarde, após as experiências do Estado de bem-estar social nos países centrais e as modernizações retardatárias na periferia, propôs-se conceitos tais como os de cronyism e mafioso State. O que essas três abordagens têm em comum é o fato de destacarem a natureza mafiosa do capitalismo, fazendo-o para distintos contextos históricos e sociais. Este artigo sugere que, mais recentemente, e de modo crescente, os rackets, cronies ou máfias se tornaram elementos estruturais do capitalismo, como havia sido observado primeiramente pela teoria crítica durante a Segunda Guerra Mundial. A fim de lançar luz sobre esse desenvolvimento, combinamos a crítica teórica e algumas visadas a respeito da fase atual do capitalismo com referências a expressões empíricas desse fenômeno.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-12-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125
10.11606/0103-2070.ts.2018.146125
url https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125
identifier_str_mv 10.11606/0103-2070.ts.2018.146125
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125/148934
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Tempo Social
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Tempo Social
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas
dc.source.none.fl_str_mv Tempo Social; Vol. 30 No. 3 (2018); 67-84
Tempo Social; v. 30 n. 3 (2018); 67-84
Tempo Social; Vol. 30 Núm. 3 (2018); 67-84
1809-4554
0103-2070
reponame:Tempo Social (Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Tempo Social (Online)
collection Tempo Social (Online)
repository.name.fl_str_mv Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv temposoc@edu.usp.br
_version_ 1800221916908224512