Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125 |
Resumo: | No início dos anos de 1940, a teoria crítica tomou emprestado o termo racket do submundo do crime urbano e o utilizou para a crítica do capitalismo monopolista, o qual era visto como uma constelação governada de modo semelhante ao das máfias. Décadas mais tarde, após as experiências do Estado de bem-estar social nos países centrais e as modernizações retardatárias na periferia, propôs-se conceitos tais como os de cronyism e mafioso State. O que essas três abordagens têm em comum é o fato de destacarem a natureza mafiosa do capitalismo, fazendo-o para distintos contextos históricos e sociais. Este artigo sugere que, mais recentemente, e de modo crescente, os rackets, cronies ou máfias se tornaram elementos estruturais do capitalismo, como havia sido observado primeiramente pela teoria crítica durante a Segunda Guerra Mundial. A fim de lançar luz sobre esse desenvolvimento, combinamos a crítica teórica e algumas visadas a respeito da fase atual do capitalismo com referências a expressões empíricas desse fenômeno. |
id |
USP-41_e182eeca43775a3550b37074c1ac0b04 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/146125 |
network_acronym_str |
USP-41 |
network_name_str |
Tempo Social (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosiCapitalismo desenfreado: sobre rackets, cronies e mafiososCapitalismRacketsCronyismMafioso StateCritical theory of societyCapitalismoRacketsCronyismMafioso EstadoTeoria crítica da sociedadeNo início dos anos de 1940, a teoria crítica tomou emprestado o termo racket do submundo do crime urbano e o utilizou para a crítica do capitalismo monopolista, o qual era visto como uma constelação governada de modo semelhante ao das máfias. Décadas mais tarde, após as experiências do Estado de bem-estar social nos países centrais e as modernizações retardatárias na periferia, propôs-se conceitos tais como os de cronyism e mafioso State. O que essas três abordagens têm em comum é o fato de destacarem a natureza mafiosa do capitalismo, fazendo-o para distintos contextos históricos e sociais. Este artigo sugere que, mais recentemente, e de modo crescente, os rackets, cronies ou máfias se tornaram elementos estruturais do capitalismo, como havia sido observado primeiramente pela teoria crítica durante a Segunda Guerra Mundial. A fim de lançar luz sobre esse desenvolvimento, combinamos a crítica teórica e algumas visadas a respeito da fase atual do capitalismo com referências a expressões empíricas desse fenômeno.In the early 1940s, critical theory borrowed the term racket from the urban crime underworld and applied it to criticize monopoly capitalism, which was regarded as a constellation ruled in a mafia-like manner. Decades later, after the experiences of the welfare state in the core counties and catch-up modernizations in the periphery, concepts such as cronyism and mafioso state were proposed. What these three approaches have in common is the fact that they highlight the mafia-like nature of capitalism and do so for different social and historical contexts. This article suggests that rackets, cronies or mafias have more recently, and increasingly, become structural elements of capitalism, as was first envisaged by critical theory during World War ii. We combine theoretical critique and insights with references to empirical expressions of this phenomenon to shed light on this development.Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2018-12-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/14612510.11606/0103-2070.ts.2018.146125Tempo Social; Vol. 30 No. 3 (2018); 67-84Tempo Social; v. 30 n. 3 (2018); 67-84Tempo Social; Vol. 30 Núm. 3 (2018); 67-841809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125/148934Copyright (c) 2018 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessKlein, StefanPagliuso Regatieri, Ricardo2023-05-02T11:48:23Zoai:revistas.usp.br:article/146125Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-02T11:48:23Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi Capitalismo desenfreado: sobre rackets, cronies e mafiosos |
title |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi |
spellingShingle |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi Klein, Stefan Capitalism Rackets Cronyism Mafioso State Critical theory of society Capitalismo Rackets Cronyism Mafioso Estado Teoria crítica da sociedade |
title_short |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi |
title_full |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi |
title_fullStr |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi |
title_full_unstemmed |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi |
title_sort |
Unfettered capitalism: on rackets, cronies and mafiosi |
author |
Klein, Stefan |
author_facet |
Klein, Stefan Pagliuso Regatieri, Ricardo |
author_role |
author |
author2 |
Pagliuso Regatieri, Ricardo |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Klein, Stefan Pagliuso Regatieri, Ricardo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Capitalism Rackets Cronyism Mafioso State Critical theory of society Capitalismo Rackets Cronyism Mafioso Estado Teoria crítica da sociedade |
topic |
Capitalism Rackets Cronyism Mafioso State Critical theory of society Capitalismo Rackets Cronyism Mafioso Estado Teoria crítica da sociedade |
description |
No início dos anos de 1940, a teoria crítica tomou emprestado o termo racket do submundo do crime urbano e o utilizou para a crítica do capitalismo monopolista, o qual era visto como uma constelação governada de modo semelhante ao das máfias. Décadas mais tarde, após as experiências do Estado de bem-estar social nos países centrais e as modernizações retardatárias na periferia, propôs-se conceitos tais como os de cronyism e mafioso State. O que essas três abordagens têm em comum é o fato de destacarem a natureza mafiosa do capitalismo, fazendo-o para distintos contextos históricos e sociais. Este artigo sugere que, mais recentemente, e de modo crescente, os rackets, cronies ou máfias se tornaram elementos estruturais do capitalismo, como havia sido observado primeiramente pela teoria crítica durante a Segunda Guerra Mundial. A fim de lançar luz sobre esse desenvolvimento, combinamos a crítica teórica e algumas visadas a respeito da fase atual do capitalismo com referências a expressões empíricas desse fenômeno. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-12-13 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125 10.11606/0103-2070.ts.2018.146125 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125 |
identifier_str_mv |
10.11606/0103-2070.ts.2018.146125 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/146125/148934 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2018 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2018 Tempo Social http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas |
dc.source.none.fl_str_mv |
Tempo Social; Vol. 30 No. 3 (2018); 67-84 Tempo Social; v. 30 n. 3 (2018); 67-84 Tempo Social; Vol. 30 Núm. 3 (2018); 67-84 1809-4554 0103-2070 reponame:Tempo Social (Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
Tempo Social (Online) |
collection |
Tempo Social (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
temposoc@edu.usp.br |
_version_ |
1800221916908224512 |