A face in the sand: the subject in Foucault
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Tempo Social (Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/117546 |
Resumo: | Com base na crítica de Spivak a Foucault, discute-se a questão do sujeito na obra de Foucault, a fim de mostrar sua conexão com a perspectiva estruturalista que visava a superar o primado do sujeito autoconsciente nas Ciências humanas recorrendo a estruturas inconscientes como fundamento da explicação. Sustenta-se que essa perspectiva “antiantropocêntrica” permanece presente na obra do autor no período de Vigiar e punir e A vontade de saber. Por fim, propõe-se que as alterações na abordagem de Foucault no início dos anos de 1980 decorriam de uma tentativa de escapar de impasses que a recusa à perspectiva do sujeito soberano e autoconsciente teria acarretado. |
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A face in the sand: the subject in FoucaultUm rosto na areia: o sujeito em FoucaultFoucaultSujeitoSubjetivaçãoTrajetória intelectualFoucaultSubjectIntellectual trajectoryCom base na crítica de Spivak a Foucault, discute-se a questão do sujeito na obra de Foucault, a fim de mostrar sua conexão com a perspectiva estruturalista que visava a superar o primado do sujeito autoconsciente nas Ciências humanas recorrendo a estruturas inconscientes como fundamento da explicação. Sustenta-se que essa perspectiva “antiantropocêntrica” permanece presente na obra do autor no período de Vigiar e punir e A vontade de saber. Por fim, propõe-se que as alterações na abordagem de Foucault no início dos anos de 1980 decorriam de uma tentativa de escapar de impasses que a recusa à perspectiva do sujeito soberano e autoconsciente teria acarretado.Based on a critique of Spivak to Foucault, the article discusses the question of the subject in Foucault’s work showing its connection to the structuralist perspective aimed to overcome the primacy of the individual self in the human sciences using unconscious structures as the foundation of explanation. It is argued that this perspective not “anthropocentric” remains present in the work of the author in the Discipline and punish period and The history of sexuality, vol. 1: An introduction and, finally, it is proposed that the changes in Foucault’s approach in the early 1980s resulted from an attempt to escape impasses that refusing the prospect of sovereign and self-conscious subject would causedUniversidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas2017-12-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/xmlhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/11754610.11606/0103-2070.ts.2017.117546Tempo Social; Vol. 29 No. 3 (2017); 313-331Tempo Social; v. 29 n. 3 (2017); 313-331Tempo Social; Vol. 29 Núm. 3 (2017); 313-3311809-45540103-2070reponame:Tempo Social (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ts/article/view/117546/136344https://www.revistas.usp.br/ts/article/view/117546/147817Copyright (c) 2017 Tempo Socialhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCampos, Tamara de SouzaCastro, Ronaldo Oliveira de2023-05-05T12:11:34Zoai:revistas.usp.br:article/117546Revistahttps://www.revistas.usp.br/ts/indexPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.phptemposoc@edu.usp.br1809-45540103-2070opendoar:2023-05-05T12:11:34Tempo Social (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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