HISTÓRICO DA COMPOSIÇÃO DA VEGETAÇÃO ARBÓREA DO PARQUE DO IBIRAPUERA E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Kabashima, Yukie
Data de Publicação: 2011
Outros Autores: Leandro Feitosa Andrade, Marcelo, B. Gandara, Flávio, L. Tomas, Fábio, L. Polizel, Jefferson, D. N. Velasco, Giuliana, F. da Silva, Luzia, D. P. Dozzo, Angela, G. Moura, Rogério, Ferreira da Silva Filho, Demóstenes
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista da Sociedade Brasileira de Arborização Urbana
Texto Completo: https://revistas.ufpr.br/revsbau/article/view/66492
Resumo: Os parques urbanos, além de importantes espaços de recreação, esportes, lazer, cultura e promover melhoria na qualidade de vida, apresentam potencial de contribuir para a biodiversidade regional. Objetivou-se discutir as modificações históricas da composição da vegetação arbórea do Parque Ibirapuera de São Paulo, SP; sua contribuição para a conservação da biodiversidade regional; e analisar as espécies arbóreas do Parque quanto ao risco de queda. Para isso, foi elaborado inventário por censo dos indivíduos arbóreos do Parque Ibirapuera. Historicamente as primeiras vegetações inseridas no Parque possuíam o papel de promover a drenagem da área com o uso de espécies arbóreas exóticas, como as do gênero Eucalyptus e Ligustrum, que hoje representam 16% e 7,29% das árvores, respectivamente. Estas representaram a maior porcentagem de espécies classificadas em risco de queda alto, 83,7%. A inserção posterior de espécies nativas no Parque contribuiu para o aumento da biodiversidade regional, atualmente apresentando 39,4% de árvores nativas brasileiras. Os resultados indicam a necessidade da contínua diversificação de árvores e arbustos com espécies nativas, pois além de contribuir para a minimização de pragas e doenças vegetais, pela manutenção da diversidade e dos processos ecológicos na paisagem urbana, poderá prevenir fatores importantes que provocam a queda de árvores.
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