Can the art be therapeutic? Reflections starting from the work developed with patients of the "third age" in the atelier of the life of the Institute of Psychiatry of UFRJ - IPUB
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Data de Publicação: | 2003 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/rto/article/view/13926 |
Resumo: | O trabalho com a expressão artística no ateliê de artes visuais integra as oficinas de arte do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPUB, o Ateliê da Vida faz parte do projeto terapêutico multidisciplinar desenvolvido no setor de psicogeriatria, intimamente comprometido com as transformações na assistência psiquiátrica. Para as pessoas com mais de sessenta anos, as oficinas de arte têm cumprido papel terapêutico e fundamental na melhora da qualidade de vida pois, além de proporcionar a atividade artística, são espaços de convivência, favorecendo a ampliação do círculo de relações, diminuindo a ação da solidão e do isolamento social que freqüentemente acompanham o envelhecimento. A velhice, como destino biológico, é uma realidade que pode tornar-se dramática em conseqüência da discriminação por conta de fatores psicológicos e sociais. Várias dificuldades psíquicas podem se agravar nessa fase e o temor inconsciente da morte aumenta, organizações psíquicas patológicas podem se manifestar através de reações depressivas, paranóicas ou maníacas. A atividade artística desenvolvida com esses pacientes no ateliê, auxilia-os no resgate de sua autonomia e auto-estima. Percebe-se, nessa experiência, que os pacientes na idade avançada podem assimilar novas representações em sua vida psíquica, experimentando um novo sentido de identidade e reatando contato com fontes internas de vitalidade através da relação com a atividade criativa. Desse modo, a arte é uma tentativa de cada um para dar sentido a suas experiências internas que o identificam como ser humano. |
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Can the art be therapeutic? Reflections starting from the work developed with patients of the "third age" in the atelier of the life of the Institute of Psychiatry of UFRJ - IPUB Pode a arte ser terapêutica? Reflexões a partir do trabalho desenvolvido com pacientes da "terceira idade" no ateliê da vida do Instituto de Psiquiatria da UFRJ - IPUB IdosoTerapia pela arteOficinas de trabalhoAgedArt therapySheltered workshops O trabalho com a expressão artística no ateliê de artes visuais integra as oficinas de arte do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro - IPUB, o Ateliê da Vida faz parte do projeto terapêutico multidisciplinar desenvolvido no setor de psicogeriatria, intimamente comprometido com as transformações na assistência psiquiátrica. Para as pessoas com mais de sessenta anos, as oficinas de arte têm cumprido papel terapêutico e fundamental na melhora da qualidade de vida pois, além de proporcionar a atividade artística, são espaços de convivência, favorecendo a ampliação do círculo de relações, diminuindo a ação da solidão e do isolamento social que freqüentemente acompanham o envelhecimento. A velhice, como destino biológico, é uma realidade que pode tornar-se dramática em conseqüência da discriminação por conta de fatores psicológicos e sociais. Várias dificuldades psíquicas podem se agravar nessa fase e o temor inconsciente da morte aumenta, organizações psíquicas patológicas podem se manifestar através de reações depressivas, paranóicas ou maníacas. A atividade artística desenvolvida com esses pacientes no ateliê, auxilia-os no resgate de sua autonomia e auto-estima. Percebe-se, nessa experiência, que os pacientes na idade avançada podem assimilar novas representações em sua vida psíquica, experimentando um novo sentido de identidade e reatando contato com fontes internas de vitalidade através da relação com a atividade criativa. Desse modo, a arte é uma tentativa de cada um para dar sentido a suas experiências internas que o identificam como ser humano. The work with the artistic expression in the atelier of visual arts integrates the workshops of art of the Institute of Psychiatry of the Federal University of Rio de Janeiro - IPUB, Atelier of the Life and it is part of the multidisciplinary therapeutic project developed in the psychogeriatrics section, which is intimately committed with the transformations in the psychiatric attendance. The art workshops have been accomplishing therapeutic and fundamental paper in the improvement of the life quality for people with more than sixty years old. Besides providing the artistic activity, they are also coexistence spaces favouring the amplification of the circle of relationships, reducing the action of the solitude and of the social isolation that frequently accompany the aging. The age as biological destiny is a reality that can become dramatic in consequence of the discrimination due to psychological and social factors. Several psychic difficulties can become worse in that phase because the unconscious fear of the death increases and pathological psychic organisations can show through depressive, paranoid or maniacs reactions. The artistic activity developed with those patients in the atelier aids them in the ransom of your autonomy and self-esteem. We have noticed, in that experience, that the patients in the advanced age can assimilate new representations in your psychic life, trying a new sense of identity and reattaching the contact with internal sources of vitality through the relationship with the creative activity. This way, the art is an attempt of each one to give sense to your internal experiences that identify them as human being. Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2003-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/1392610.11606/issn.2238-6149.v14i3p118-122Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 14 Núm. 3 (2003); 118-122Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; Vol. 14 No. 3 (2003); 118-122Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo; v. 14 n. 3 (2003); 118-1222238-61491415-9104reponame:Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Pauloinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/rto/article/view/13926/15744Cavalcanti, Ana Maria TavaresLoureiro, CristinaSantos, ElianeAmendoeira, Maria Cristina ReisCavalcanti, Maria Tavaresinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-03-04T12:10:45Zoai:revistas.usp.br:article/13926Revistahttp://www.revistas.usp.br/rtoPUBhttps://www.revistas.usp.br/rto/oai||revto@usp.br2238-61491415-9104opendoar:2016-03-04T12:10:45Revista de Terapia Ocupacional da Universidade de São Paulo - Universidade de São Paulo (USP)false |
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