Definir ou Não Definir Arte: objeções à tese da impossibilidade da definição de arte e perspectivas teóricas após Morris Weitz
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/131879 |
Resumo: | Este artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em termos de condições necessárias e suficientes. Ele sustenta que as teorias em estética, ao buscarem uma definição que capture a essência da arte, tentam definir o que não pode ser definido. Este artigo mostra que o argumento de Weitz – centrado no uso do conceito de arte como “conceito aberto” e na análise da extensão do termo “arte” – é refutável por objeções que envolvem a noção de “semelhança de família”. Além disso, aponta-se duas perspectivas para o debate sobre a possibilidade de definir arte: uma que retoma a posição de Weitz e outra que propõe definições nos termos negados por ele. |
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Definir ou Não Definir Arte: objeções à tese da impossibilidade da definição de arte e perspectivas teóricas após Morris WeitzTo define art or not: objections to the thesis of the impossibility of defining art and the theoretical perspectives after Morris Weitzart theorydefinition of artfamily resemblancecontemporary artteoria da artedefinição de artesemelhança de famíliaarte contemporâneaEste artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em termos de condições necessárias e suficientes. Ele sustenta que as teorias em estética, ao buscarem uma definição que capture a essência da arte, tentam definir o que não pode ser definido. Este artigo mostra que o argumento de Weitz – centrado no uso do conceito de arte como “conceito aberto” e na análise da extensão do termo “arte” – é refutável por objeções que envolvem a noção de “semelhança de família”. Além disso, aponta-se duas perspectivas para o debate sobre a possibilidade de definir arte: uma que retoma a posição de Weitz e outra que propõe definições nos termos negados por ele. This paper analyzes Morris Weitz’s claim that art cannot possibly be defined in terms of necessary and sufficient conditions. Weitz argues that aesthetic theories, since they seek a definition that captures the essence of art, attempt to define what cannot be defined. This paper demonstrates that Weitz’s argument, which is centered on the use of the concept of art as an open concept and on the analysis of the extension of the term “art,” is refuted by objections that involve the notion of family resemblance. In addition, this paper points out two perspectives regarding the debate as to whether art can be defined: one that retakes Weitz’s position, and another that proposes definitions in terms denied by him. Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2018-12-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/13187910.11606/issn.2178-0447.ars.2018.131879ARS (São Paulo); v. 16 n. 34 (2018); 95 - 113ARS; Vol. 16 Núm. 34 (2018); 95 - 113ARS; Vol. 16 No. 34 (2018); 95 - 1132178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/131879/149938Copyright (c) 2018 Rosi Leny Morokawainfo:eu-repo/semantics/openAccessMorokawa, Rosi Leny2018-12-31T19:20:08Zoai:revistas.usp.br:article/131879Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2018-12-31T19:20:08ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Este artigo trata da proposta apresentada por Morris Weitz de que não é possível definir arte em termos de condições necessárias e suficientes. Ele sustenta que as teorias em estética, ao buscarem uma definição que capture a essência da arte, tentam definir o que não pode ser definido. Este artigo mostra que o argumento de Weitz – centrado no uso do conceito de arte como “conceito aberto” e na análise da extensão do termo “arte” – é refutável por objeções que envolvem a noção de “semelhança de família”. Além disso, aponta-se duas perspectivas para o debate sobre a possibilidade de definir arte: uma que retoma a posição de Weitz e outra que propõe definições nos termos negados por ele. |
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