William Blake contra os "moinhos satânicos" da racionalidade moderna
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/178423 |
Resumo: | O presente artigo examina a cerrada crítica feita por William Blake ao racionalismo, que havia se expandido e consolidado, no final do século XVIII, nas nações europeias mais poderosas e busca compreender a imaginação singular que anima sua obra, suas dimensões místicas e obscuras e sua inclinação ao estabelecimento de um sistema próprio, que foge à visão de mundo “abstrata” associada pelo artista a notórios pensadores do início da modernidade. Ao mesmo tempo, pretende mostrar como o trabalho rompeu com paradigmas de conhecimento bem estabelecidos em seu tempo e conclui que a obra do artista deveria ser reconhecida como divisor de águas no surgimento de uma estética moderna. |
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William Blake contra os "moinhos satânicos" da racionalidade modernaWilliam Blake contra los “molinos satánicos” de la racionalidad modernaWilliam Blake against the “Satanic Mills” of Modern RationalityWilliam BlakeModernidad tempranaRacionalidadWilliam BlakeInício da modernidadeRacionalidadeWilliam BlakeEarly-ModernityRationalityO presente artigo examina a cerrada crítica feita por William Blake ao racionalismo, que havia se expandido e consolidado, no final do século XVIII, nas nações europeias mais poderosas e busca compreender a imaginação singular que anima sua obra, suas dimensões místicas e obscuras e sua inclinação ao estabelecimento de um sistema próprio, que foge à visão de mundo “abstrata” associada pelo artista a notórios pensadores do início da modernidade. Ao mesmo tempo, pretende mostrar como o trabalho rompeu com paradigmas de conhecimento bem estabelecidos em seu tempo e conclui que a obra do artista deveria ser reconhecida como divisor de águas no surgimento de uma estética moderna.Este artículo examina la dura crítica de William Blake a lo racionalismo, que tenía se ampliado y firmado, en los fines del siglo XVIII en los países más poderosos de la Europa, y intenta comprender la imaginación singular que anima su obra, sus dimensiones místicas y oscuras y su inclinación para fijar un sistema propio, ajeno a la visión de mundo "abstracta" asociada por el artista a notorios pensadores de la modernidad temprana a el contemporáneos. Además, intenta mostrar cómo su trabajo rompió con paradigmas de conocimiento fuertemente establecidos en su tiempo y concluye que la obra de Blake debiera ser reconocida cómo punto de inflexión en el surgimiento de una estética moderna.The present article brings to the fore the heavy criticism William Blake addressed to rationalism, which had extended widely and consolidated itself into the most powerful European nations by the end of the XVIII century, and the singular imagination which animates his work, its mystic and obscure dimensions and inclination to establishing a system of its own, refusing the kind of “abstract” vision of the world that Blake saw underlying the writings of some thinkers of the early modern era. At the same time, it searches to show how Blake’s work broke well established paradigms of knowledge of his time, and concludes that his work should be acknowledged as a turning point in early modern aesthetics.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2021-12-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/17842310.11606/issn.2178-0447.ars.2021.178423ARS (São Paulo); v. 19 n. 43 (2021); 462-507ARS; Vol. 19 Núm. 43 (2021); 462-507ARS; Vol. 19 No. 43 (2021); 462-5072178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/178423/179108Copyright (c) 2021 Isabela Ferreira Loureshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessLoures, Isabela Ferreira2023-07-14T15:25:51Zoai:revistas.usp.br:article/178423Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2023-07-14T15:25:51ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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