Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Damisch, Hubert
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Bann, Stephen
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ARS (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117618
Resumo: Discípulo de Merleau-Ponty e Pierre Francastel, Hubert Damisch (1928) marca presença decisiva na renovação epistemológica da disciplina história da arte, franqueando-a às contribuições da psicanálise, da filosofia, da antropologia e da semiótica, e conferindo a ela inédita envergadura teórica, para muito além das demarcações tradicionais de competência que a separam da teoria da arte. Tendo sido músico de jazz na juventude e se dedicado inicialmente ao cinema antes de se voltar às artes visuais, manteve sempre uma perspectiva teórica forte da história da arte, visando um campo diversificado de interesses - a pintura, a estética, a arquitetura, a literatura, a fotografia, o cinema. Autor de livros fundamentais como Théorie du nuage: pour une histoire de la peinture (Paris: Seuil, 1972), L’Origine de la perspective (Paris: Flammarion, 1987), Le Jugement de Pâris: iconologie analytique, (Paris: Flammarion, 1992), Un Souvenir d’enfance par Piero della Francesca (Paris: Seuil, 1997) e La Dénivelée: à l’épreuve de la photographie (Paris: Seuil, 2001), Damish produziu reflexão crucial sobre a lógica da imagem, nos oferecendo uma prática nada convencional da história da arte, marcada pelo livre trânsito metodológico entre a arte do passado e a do presente. Foi professor na École Normale Supérieure e depois na École des Hautes Études en Sciences Sociales. A entrevista a seguir, concedida a um grupo de teóricos e críticos, entre eles, Stephen Bann, historiador da arte e um dos editores da Oxford Art Journal, apareceu, originalmente, em número especial dessa publicação [vol. 28, n. 2, 2005, p. 157-181], tendo resultado de seminário dedicado à obra de Damisch, promovido pela revista, em parceria com a Tate Britain, em outubro de 2003. Além de Stephen Bann, entrevistaram Hubert Damisch Margaret Iversen, John Goodman, Stephen Melville e Yve-Alain Bois.
id USP-45_30b648ca35e5ec8f66a3c176f5e55840
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/117618
network_acronym_str USP-45
network_name_str ARS (São Paulo. Online)
repository_id_str
spelling Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversaDiscípulo de Merleau-Ponty e Pierre Francastel, Hubert Damisch (1928) marca presença decisiva na renovação epistemológica da disciplina história da arte, franqueando-a às contribuições da psicanálise, da filosofia, da antropologia e da semiótica, e conferindo a ela inédita envergadura teórica, para muito além das demarcações tradicionais de competência que a separam da teoria da arte. Tendo sido músico de jazz na juventude e se dedicado inicialmente ao cinema antes de se voltar às artes visuais, manteve sempre uma perspectiva teórica forte da história da arte, visando um campo diversificado de interesses - a pintura, a estética, a arquitetura, a literatura, a fotografia, o cinema. Autor de livros fundamentais como Théorie du nuage: pour une histoire de la peinture (Paris: Seuil, 1972), L’Origine de la perspective (Paris: Flammarion, 1987), Le Jugement de Pâris: iconologie analytique, (Paris: Flammarion, 1992), Un Souvenir d’enfance par Piero della Francesca (Paris: Seuil, 1997) e La Dénivelée: à l’épreuve de la photographie (Paris: Seuil, 2001), Damish produziu reflexão crucial sobre a lógica da imagem, nos oferecendo uma prática nada convencional da história da arte, marcada pelo livre trânsito metodológico entre a arte do passado e a do presente. Foi professor na École Normale Supérieure e depois na École des Hautes Études en Sciences Sociales. A entrevista a seguir, concedida a um grupo de teóricos e críticos, entre eles, Stephen Bann, historiador da arte e um dos editores da Oxford Art Journal, apareceu, originalmente, em número especial dessa publicação [vol. 28, n. 2, 2005, p. 157-181], tendo resultado de seminário dedicado à obra de Damisch, promovido pela revista, em parceria com a Tate Britain, em outubro de 2003. Além de Stephen Bann, entrevistaram Hubert Damisch Margaret Iversen, John Goodman, Stephen Melville e Yve-Alain Bois.Having studied with Merleau-Ponty and Pierre Francastel, Hubert Damisch (1928) raises as a key figure in the epistemological renewing of the disciplinary field of art history, having opened it up for the contributions of psychoanalysis, philosophy, anthropology and semiotics, while assigning to it a unique theoretical scope – far beyond the traditional jurisdictions that have set apart art history from the concerns of the theory of art. A jazz musician in his youthful, and attracted firstly by film before being driven towards visual arts, Damisch have always claimed a theoretical density for the field of art history, where he would work from a multifarous horizon of interests – painting, architecture, literature, photography, ethnology. He has produced a crucial reflexion on the logics of image, being author of referential studies on the subject, such as Théorie du nuage: pour une histoire de la peinture (Paris: Seuil, 1972), L’Origine de la perspective (Paris: Flammarion, 1987), Le Jugement de Pâris: iconologie analytique, (Paris: Flammarion, 1992), Un Souvenir d’enfance par Piero della Francesca (Paris: Seuil, 1997) and La Dénivelée: à l’épreuve de la photographie (Paris: Seuil, 2001). His oeuvre shows a singular and unconventional way of dealing with art history, marked by his methodological freedom to move with boldness between the art of the present and the past. Damisch has teached at École Normale Supérieure and afterwards at École des Hautes Études en Sciences Sociales. This interview, given to a group of art historians, theoreticians and art critics, and conducted mostly by the art historian Stephen Bann, editor of Oxford Art Journal, originally appeared in a special issue of this publication [vol. 28, n. 2, 2005, p. 157-181], as a result of a conference dedicated do Hubert Damisch’s work. The conference was promoted by the journal in partnership with Tate Britain, in October 2003. Besides Stephan Bann, the discussions also involved the participation, as interviewers, of Margaret Iversen, John Goodman, Stephen Melville and Yve-Alain Bois.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2016-07-15info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/11761810.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117618ARS (São Paulo); v. 14 n. 27 (2016); 16-53ARS; Vol. 14 Núm. 27 (2016); 16-53ARS; Vol. 14 No. 27 (2016); 16-532178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117618/116443Copyright (c) 2016 Hubert Damisch, Stephen Banninfo:eu-repo/semantics/openAccessDamisch, HubertBann, Stephen2016-09-21T14:07:03Zoai:revistas.usp.br:article/117618Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2016-09-21T14:07:03ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
title Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
spellingShingle Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
Damisch, Hubert
title_short Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
title_full Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
title_fullStr Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
title_full_unstemmed Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
title_sort Hubert Damisch e Stephen Bann: uma conversa
author Damisch, Hubert
author_facet Damisch, Hubert
Bann, Stephen
author_role author
author2 Bann, Stephen
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Damisch, Hubert
Bann, Stephen
description Discípulo de Merleau-Ponty e Pierre Francastel, Hubert Damisch (1928) marca presença decisiva na renovação epistemológica da disciplina história da arte, franqueando-a às contribuições da psicanálise, da filosofia, da antropologia e da semiótica, e conferindo a ela inédita envergadura teórica, para muito além das demarcações tradicionais de competência que a separam da teoria da arte. Tendo sido músico de jazz na juventude e se dedicado inicialmente ao cinema antes de se voltar às artes visuais, manteve sempre uma perspectiva teórica forte da história da arte, visando um campo diversificado de interesses - a pintura, a estética, a arquitetura, a literatura, a fotografia, o cinema. Autor de livros fundamentais como Théorie du nuage: pour une histoire de la peinture (Paris: Seuil, 1972), L’Origine de la perspective (Paris: Flammarion, 1987), Le Jugement de Pâris: iconologie analytique, (Paris: Flammarion, 1992), Un Souvenir d’enfance par Piero della Francesca (Paris: Seuil, 1997) e La Dénivelée: à l’épreuve de la photographie (Paris: Seuil, 2001), Damish produziu reflexão crucial sobre a lógica da imagem, nos oferecendo uma prática nada convencional da história da arte, marcada pelo livre trânsito metodológico entre a arte do passado e a do presente. Foi professor na École Normale Supérieure e depois na École des Hautes Études en Sciences Sociales. A entrevista a seguir, concedida a um grupo de teóricos e críticos, entre eles, Stephen Bann, historiador da arte e um dos editores da Oxford Art Journal, apareceu, originalmente, em número especial dessa publicação [vol. 28, n. 2, 2005, p. 157-181], tendo resultado de seminário dedicado à obra de Damisch, promovido pela revista, em parceria com a Tate Britain, em outubro de 2003. Além de Stephen Bann, entrevistaram Hubert Damisch Margaret Iversen, John Goodman, Stephen Melville e Yve-Alain Bois.
publishDate 2016
dc.date.none.fl_str_mv 2016-07-15
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117618
10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117618
url https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117618
identifier_str_mv 10.11606/issn.2178-0447.ars.2016.117618
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/117618/116443
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Hubert Damisch, Stephen Bann
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Hubert Damisch, Stephen Bann
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
dc.source.none.fl_str_mv ARS (São Paulo); v. 14 n. 27 (2016); 16-53
ARS; Vol. 14 Núm. 27 (2016); 16-53
ARS; Vol. 14 No. 27 (2016); 16-53
2178-0447
1678-5320
reponame:ARS (São Paulo. Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str ARS (São Paulo. Online)
collection ARS (São Paulo. Online)
repository.name.fl_str_mv ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||ars@usp.br
_version_ 1797688292262543360