A contemporaneidade de Bispo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabañas, Kaira Marie
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ARS (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/143624
Resumo: Arthur Bispo do Rosário, paciente psiquiátrico que representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1995, talvez seja o artista outsider mais conhecido do país. A análise que proponho de sua obra considera o significado de respeitar os direitos dos loucos, abordando seus trabalhos pela perspectiva da arte contemporânea. Bispo nunca atribuiu estatuto artístico à sua produção. Investigo se classificar seu trabalho como arte contemporânea, como faz Frederico Morais, não abandona um tipo de controle epistêmico (o psiquiátrico) para adotar outro: um formalismo estético atemporal. Defendo a necessidade de mais estudos para compreender como Bispo, cuja identificação psicopatológica se confunde com a discriminação de raça e de classe, se tornou um dos artistas brasileiros de maior prestígio.
id USP-45_37900efe6275e065f1355e35d4aceb39
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/143624
network_acronym_str USP-45
network_name_str ARS (São Paulo. Online)
repository_id_str
spelling A contemporaneidade de BispoThe contemporaneity of BispoArthur Bispo do Rosárioarte contemporânea brasileiraarte psiquiátricaFrederico MoraisArthur Bispo do Rosáriocontemporary Brazilian artpsychiatric artFrederico MoraisArthur Bispo do Rosário, paciente psiquiátrico que representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1995, talvez seja o artista outsider mais conhecido do país. A análise que proponho de sua obra considera o significado de respeitar os direitos dos loucos, abordando seus trabalhos pela perspectiva da arte contemporânea. Bispo nunca atribuiu estatuto artístico à sua produção. Investigo se classificar seu trabalho como arte contemporânea, como faz Frederico Morais, não abandona um tipo de controle epistêmico (o psiquiátrico) para adotar outro: um formalismo estético atemporal. Defendo a necessidade de mais estudos para compreender como Bispo, cuja identificação psicopatológica se confunde com a discriminação de raça e de classe, se tornou um dos artistas brasileiros de maior prestígio.Arthur Bispo do Rosário, psychiatric patient who represented Brazil at the Venice Biennale in 1995, is perhaps the best known Brazilian outsider artist. The analysis I propose to do of his work considers and respects the rights of people with mental illnesses, addressing their work through the perspective of contemporary art. Bispo never assigned artistic status to his production. I investigate if classifying his work as contemporary art, as Frederico Morais does, leaves one type of epistemic control (the psychiatric) to adopt another: a timeless aesthetic formalism. I support the need for more studies to understand how Bispo, whose psychopathological identification is intertwined with race and class discrimination, became one of the most prestigious Brazilian artists.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2018-04-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/14362410.11606/issn.2178-0447.ars.2018.143624ARS (São Paulo); v. 16 n. 32 (2018); 87-120ARS; Vol. 16 Núm. 32 (2018); 87-120ARS; Vol. 16 No. 32 (2018); 87-1202178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/143624/139338Copyright (c) 2018 Kaira Cabañasinfo:eu-repo/semantics/openAccessCabañas, Kaira Marie2018-04-14T02:15:40Zoai:revistas.usp.br:article/143624Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2018-04-14T02:15:40ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv A contemporaneidade de Bispo
The contemporaneity of Bispo
title A contemporaneidade de Bispo
spellingShingle A contemporaneidade de Bispo
Cabañas, Kaira Marie
Arthur Bispo do Rosário
arte contemporânea brasileira
arte psiquiátrica
Frederico Morais
Arthur Bispo do Rosário
contemporary Brazilian art
psychiatric art
Frederico Morais
title_short A contemporaneidade de Bispo
title_full A contemporaneidade de Bispo
title_fullStr A contemporaneidade de Bispo
title_full_unstemmed A contemporaneidade de Bispo
title_sort A contemporaneidade de Bispo
author Cabañas, Kaira Marie
author_facet Cabañas, Kaira Marie
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Cabañas, Kaira Marie
dc.subject.por.fl_str_mv Arthur Bispo do Rosário
arte contemporânea brasileira
arte psiquiátrica
Frederico Morais
Arthur Bispo do Rosário
contemporary Brazilian art
psychiatric art
Frederico Morais
topic Arthur Bispo do Rosário
arte contemporânea brasileira
arte psiquiátrica
Frederico Morais
Arthur Bispo do Rosário
contemporary Brazilian art
psychiatric art
Frederico Morais
description Arthur Bispo do Rosário, paciente psiquiátrico que representou o Brasil na Bienal de Veneza de 1995, talvez seja o artista outsider mais conhecido do país. A análise que proponho de sua obra considera o significado de respeitar os direitos dos loucos, abordando seus trabalhos pela perspectiva da arte contemporânea. Bispo nunca atribuiu estatuto artístico à sua produção. Investigo se classificar seu trabalho como arte contemporânea, como faz Frederico Morais, não abandona um tipo de controle epistêmico (o psiquiátrico) para adotar outro: um formalismo estético atemporal. Defendo a necessidade de mais estudos para compreender como Bispo, cuja identificação psicopatológica se confunde com a discriminação de raça e de classe, se tornou um dos artistas brasileiros de maior prestígio.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-04-13
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/143624
10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.143624
url https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/143624
identifier_str_mv 10.11606/issn.2178-0447.ars.2018.143624
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/143624/139338
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2018 Kaira Cabañas
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2018 Kaira Cabañas
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
dc.source.none.fl_str_mv ARS (São Paulo); v. 16 n. 32 (2018); 87-120
ARS; Vol. 16 Núm. 32 (2018); 87-120
ARS; Vol. 16 No. 32 (2018); 87-120
2178-0447
1678-5320
reponame:ARS (São Paulo. Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str ARS (São Paulo. Online)
collection ARS (São Paulo. Online)
repository.name.fl_str_mv ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||ars@usp.br
_version_ 1797688292723916800