Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gomes Júnior, Guilherme Simões
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ARS (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/82834
Resumo: O artigo trata das fronteiras incertas entre neoclássicos e românticos ao abordar paisagem, graça e sentimento do belo. Não pretende negar as rubricas, que até hoje fazem sentido, mas mostra o quanto muita coisa estava embaralhada. Se no plano da reflexão e da prática da arte da paisagem a separação é nítida, no que diz respeito à graça e ao sentimento do belo, o historiador alemão Winckelmann, figura fundamental do cânone neoclássico, surpreende ao abrir a possibilidade de ruptura com a normatividade acadêmica, de caráter francamente objetivo, ao subordinar o belo a uma operação de caráter subjetivo, ao alcance de poucos, o que, em parte, justifica sua calorosa acolhida entre expoentes do romantismo, como Chateaubriand e Girodet.
id USP-45_40c4831b43cda33c8f19054e56725618
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/82834
network_acronym_str USP-45
network_name_str ARS (São Paulo. Online)
repository_id_str
spelling Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e GirodetPaisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e GirodetPaisagemGraçaSentimento do beloNeoclassicismoRomantismoLandscapeGraceFeeling of the beautifulNeoclassicismRomanticismO artigo trata das fronteiras incertas entre neoclássicos e românticos ao abordar paisagem, graça e sentimento do belo. Não pretende negar as rubricas, que até hoje fazem sentido, mas mostra o quanto muita coisa estava embaralhada. Se no plano da reflexão e da prática da arte da paisagem a separação é nítida, no que diz respeito à graça e ao sentimento do belo, o historiador alemão Winckelmann, figura fundamental do cânone neoclássico, surpreende ao abrir a possibilidade de ruptura com a normatividade acadêmica, de caráter francamente objetivo, ao subordinar o belo a uma operação de caráter subjetivo, ao alcance de poucos, o que, em parte, justifica sua calorosa acolhida entre expoentes do romantismo, como Chateaubriand e Girodet.The article is about the uncertain frontiers between the neoclassic and the romantic regarding landscape, grace and the feeling of the beautiful. It doesn´t intend to deny the headings, which make sense until nowadays, but shows how much a lot was scrambled. Regarding the reflexion and practice of landscape art, the difference is clear; but the German historian Winckelmann, main figure in the neoclassical canon, surprises, when showing the possibility of rupture with the academic normativeness of frankly objective character, subordinating the beautiful to a reached-by-few operation of subjective character concerning the gracefulness/beauty and the feeling of the beautiful, what partly justifies his warm welcome among exponents of romanticism as Chateaubriand and Girodet.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2014-06-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/8283410.11606/issn.2178-0447.ars.2014.82834ARS (São Paulo); v. 12 n. 23 (2014); 79-101ARS; Vol. 12 Núm. 23 (2014); 79-101ARS; Vol. 12 No. 23 (2014); 79-1012178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/82834/85783Copyright (c) 2014 Guilherme Simões Gomes Júniorinfo:eu-repo/semantics/openAccessGomes Júnior, Guilherme Simões2016-01-14T11:07:55Zoai:revistas.usp.br:article/82834Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2016-01-14T11:07:55ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
title Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
spellingShingle Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
Gomes Júnior, Guilherme Simões
Paisagem
Graça
Sentimento do belo
Neoclassicismo
Romantismo
Landscape
Grace
Feeling of the beautiful
Neoclassicism
Romanticism
title_short Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
title_full Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
title_fullStr Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
title_full_unstemmed Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
title_sort Paisagem, graça e sentimento do belo: Winckelmann, Chateaubriand e Girodet
author Gomes Júnior, Guilherme Simões
author_facet Gomes Júnior, Guilherme Simões
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Gomes Júnior, Guilherme Simões
dc.subject.por.fl_str_mv Paisagem
Graça
Sentimento do belo
Neoclassicismo
Romantismo
Landscape
Grace
Feeling of the beautiful
Neoclassicism
Romanticism
topic Paisagem
Graça
Sentimento do belo
Neoclassicismo
Romantismo
Landscape
Grace
Feeling of the beautiful
Neoclassicism
Romanticism
description O artigo trata das fronteiras incertas entre neoclássicos e românticos ao abordar paisagem, graça e sentimento do belo. Não pretende negar as rubricas, que até hoje fazem sentido, mas mostra o quanto muita coisa estava embaralhada. Se no plano da reflexão e da prática da arte da paisagem a separação é nítida, no que diz respeito à graça e ao sentimento do belo, o historiador alemão Winckelmann, figura fundamental do cânone neoclássico, surpreende ao abrir a possibilidade de ruptura com a normatividade acadêmica, de caráter francamente objetivo, ao subordinar o belo a uma operação de caráter subjetivo, ao alcance de poucos, o que, em parte, justifica sua calorosa acolhida entre expoentes do romantismo, como Chateaubriand e Girodet.
publishDate 2014
dc.date.none.fl_str_mv 2014-06-30
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/82834
10.11606/issn.2178-0447.ars.2014.82834
url https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/82834
identifier_str_mv 10.11606/issn.2178-0447.ars.2014.82834
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/82834/85783
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2014 Guilherme Simões Gomes Júnior
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2014 Guilherme Simões Gomes Júnior
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes
dc.source.none.fl_str_mv ARS (São Paulo); v. 12 n. 23 (2014); 79-101
ARS; Vol. 12 Núm. 23 (2014); 79-101
ARS; Vol. 12 No. 23 (2014); 79-101
2178-0447
1678-5320
reponame:ARS (São Paulo. Online)
instname:Universidade de São Paulo (USP)
instacron:USP
instname_str Universidade de São Paulo (USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str ARS (São Paulo. Online)
collection ARS (São Paulo. Online)
repository.name.fl_str_mv ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)
repository.mail.fl_str_mv ||ars@usp.br
_version_ 1797688292202774528