A paisagem como forma simbólica: uma análise da teoria da paisagem de Anne Cauquelin

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sebastião, Guilherme
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: ARS (São Paulo. Online)
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/174769
Resumo: No ensaio A invenção da paisagem, a filósofa Anne Cauquelin investiga possíveis relações entre a produção imagética ocidental no gênero paisagem e a percepção visual do espaço como paisagem. Compreendendo a paisagem como uma peculiar forma simbólica, a filósofa defende que sua percepção resulta de um perene processo de aprendizagem que cria tanto a existência da paisagem como objeto da sensibilidade quanto as condições específicas para sua identificação com a realidade. Este artigo procura apresentar como o conceito de forma simbólica aparece e se desdobra em A invenção da paisagem, destacando o recorte referencial e a articulação autoral de Cauquelin diante da origem neokantiana do conceito em Ernst Cassirer e de sua retomada na história da arte por Erwin Panofsky.
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spelling A paisagem como forma simbólica: uma análise da teoria da paisagem de Anne CauquelinLandscape as Symbolic Form: An Analysis of Anne Cauquelin’s Landscape TheoryEl paisaje cómo forma simbólica: un análisis de la teoría del paisaje de Anne CauquelinLandscapeSymbolic FormVisual PerceptionPaisagemForma simbólicaPercepção visualPaisajeForma simbólicaPercepciónNo ensaio A invenção da paisagem, a filósofa Anne Cauquelin investiga possíveis relações entre a produção imagética ocidental no gênero paisagem e a percepção visual do espaço como paisagem. Compreendendo a paisagem como uma peculiar forma simbólica, a filósofa defende que sua percepção resulta de um perene processo de aprendizagem que cria tanto a existência da paisagem como objeto da sensibilidade quanto as condições específicas para sua identificação com a realidade. Este artigo procura apresentar como o conceito de forma simbólica aparece e se desdobra em A invenção da paisagem, destacando o recorte referencial e a articulação autoral de Cauquelin diante da origem neokantiana do conceito em Ernst Cassirer e de sua retomada na história da arte por Erwin Panofsky.La filósofa Anne Cauquelin, en el ensayo L’Invention du paysage, investiga las posibles relaciones entre la producción de imágenes occidentales en el género paisaje y la percepción visual del espacio como paisaje. Al entender el paisaje cómo una peculiar forma simbólica, sostiene que su percepción resulta un perenne proceso de aprendizaje que crea tanto la existencia del paisaje mientras objeto de sensibilidad cómo las condiciones específicas en su identificación con la realidad. Este artículo pretende presentar cómo aparece y se despliega el concepto de forma simbólica en aquel ensayo, destacando el corte referencial y la articulación autoral de Cauquelin ante el origen neokantiano del concepto en Ernst Cassirer y su reanudación en la historia del arte por Erwin Panofsky.In the essay The invention of landscape, the philosopher Anne Cauquelin investigates possible relations between the Western imagery production on the “landscape” genre and the visual perception of space as landscape. By understanding landscape as a peculiar “symbolic form”, the philosopher argues that its perception results from a perennial process of learning that creates both the existence of landscape as an object of sensibility and the conditions for its identification with reality. This article seeks to present how the concept of symbolic form arises and unfolds itself in that essay, emphasizing the referential outline and Cauquelin’s authorial articulation in face of the neo-Kantian origin of the concept in Ernst Cassirer and its resumption in art history by Erwin Panofsky.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2021-04-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/17476910.11606/issn.2178-0447.ars.2021.174769ARS (São Paulo); v. 19 n. 41 (2021); 492-521ARS; Vol. 19 Núm. 41 (2021); 492-521ARS; Vol. 19 No. 41 (2021); 492-5212178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/174769/171479Copyright (c) 2021 Guilherme Sebastiãohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSebastião, Guilherme2021-11-26T10:41:00Zoai:revistas.usp.br:article/174769Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2021-11-26T10:41ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false
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