Mangue Bangue, filme-limite
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/146134 |
Resumo: | O propósito deste artigo é apresentar uma análise do “filme-limite” Mangue Bangue (1971), de Neville d’Almeida, tendo-se em vista a sua proximidade a questões e propostas contemporâneas do parceiro do cineasta, o artista plástico Hélio Oiticica, e ressaltando a convergência de ambos os artistas na experimentação com a forma cinema em interface com distintas mídias visuais e audiovisuais. Releva-se o contexto de parcerias artísticas que persistiam clandestinamente em torno da experimentação formal, de busca de ampliação das sensibilidades, catalisada pela precariedade dos meios técnicos à disposição, por necessidade e negação às convenções do cinema narrativo-representativo-industrial e à repressão estatal no período mais duro da ditadura civil-militar brasileira. |
id |
USP-45_a84c5c5f8ca2a7338f6585da514c68d2 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:revistas.usp.br:article/146134 |
network_acronym_str |
USP-45 |
network_name_str |
ARS (São Paulo. Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Mangue Bangue, filme-limiteMangue Bangue, Film-LimitMarginal CinemaHélio OiticicaExperimental FilmMargináliaQuasi-Cinemacinema marginalHélio Oiticicacinema experimentalmergináliaquase-cinemaO propósito deste artigo é apresentar uma análise do “filme-limite” Mangue Bangue (1971), de Neville d’Almeida, tendo-se em vista a sua proximidade a questões e propostas contemporâneas do parceiro do cineasta, o artista plástico Hélio Oiticica, e ressaltando a convergência de ambos os artistas na experimentação com a forma cinema em interface com distintas mídias visuais e audiovisuais. Releva-se o contexto de parcerias artísticas que persistiam clandestinamente em torno da experimentação formal, de busca de ampliação das sensibilidades, catalisada pela precariedade dos meios técnicos à disposição, por necessidade e negação às convenções do cinema narrativo-representativo-industrial e à repressão estatal no período mais duro da ditadura civil-militar brasileira.The purpose of this article is to bring an analysis of the “film-limit” Mangue Bangue (1971), by Neville d’Almeida, having in mind his proximity to the contemporary issues and proposals of the filmmaker’s partner, the visual artist Hélio Oiticica, and highlighting the convergence of both artists in the experimentation with the film form in interface with different visual and audiovisual media. The article emphasizes the context of artistic partnerships which persisted clandestinely working with formal experimentation, in order to amplify the sensitivities catalyzed by the precariousness of the available technical means and developed out of necessity and in consonance with their denial to the conventions of narrative-representational-industrial filmmaking and the state repression during the toughest period of Brazilian military-civil dictatorship.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2019-08-31info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/14613410.11606/issn.2178-0447.ars.2019.146134ARS (São Paulo); v. 17 n. 36 (2019); 145 - 173ARS; Vol. 17 Núm. 36 (2019); 145 - 173ARS; Vol. 17 No. 36 (2019); 145 - 1732178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/146134/155684Copyright (c) 2019 Theo Costa Duarteinfo:eu-repo/semantics/openAccessDuarte, Theo Costa2020-03-28T19:04:32Zoai:revistas.usp.br:article/146134Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2020-03-28T19:04:32ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Mangue Bangue, filme-limite Mangue Bangue, Film-Limit |
title |
Mangue Bangue, filme-limite |
spellingShingle |
Mangue Bangue, filme-limite Duarte, Theo Costa Marginal Cinema Hélio Oiticica Experimental Film Marginália Quasi-Cinema cinema marginal Hélio Oiticica cinema experimental merginália quase-cinema |
title_short |
Mangue Bangue, filme-limite |
title_full |
Mangue Bangue, filme-limite |
title_fullStr |
Mangue Bangue, filme-limite |
title_full_unstemmed |
Mangue Bangue, filme-limite |
title_sort |
Mangue Bangue, filme-limite |
author |
Duarte, Theo Costa |
author_facet |
Duarte, Theo Costa |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Duarte, Theo Costa |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Marginal Cinema Hélio Oiticica Experimental Film Marginália Quasi-Cinema cinema marginal Hélio Oiticica cinema experimental merginália quase-cinema |
topic |
Marginal Cinema Hélio Oiticica Experimental Film Marginália Quasi-Cinema cinema marginal Hélio Oiticica cinema experimental merginália quase-cinema |
description |
O propósito deste artigo é apresentar uma análise do “filme-limite” Mangue Bangue (1971), de Neville d’Almeida, tendo-se em vista a sua proximidade a questões e propostas contemporâneas do parceiro do cineasta, o artista plástico Hélio Oiticica, e ressaltando a convergência de ambos os artistas na experimentação com a forma cinema em interface com distintas mídias visuais e audiovisuais. Releva-se o contexto de parcerias artísticas que persistiam clandestinamente em torno da experimentação formal, de busca de ampliação das sensibilidades, catalisada pela precariedade dos meios técnicos à disposição, por necessidade e negação às convenções do cinema narrativo-representativo-industrial e à repressão estatal no período mais duro da ditadura civil-militar brasileira. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-08-31 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/146134 10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.146134 |
url |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/146134 |
identifier_str_mv |
10.11606/issn.2178-0447.ars.2019.146134 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/146134/155684 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2019 Theo Costa Duarte info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2019 Theo Costa Duarte |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes |
dc.source.none.fl_str_mv |
ARS (São Paulo); v. 17 n. 36 (2019); 145 - 173 ARS; Vol. 17 Núm. 36 (2019); 145 - 173 ARS; Vol. 17 No. 36 (2019); 145 - 173 2178-0447 1678-5320 reponame:ARS (São Paulo. Online) instname:Universidade de São Paulo (USP) instacron:USP |
instname_str |
Universidade de São Paulo (USP) |
instacron_str |
USP |
institution |
USP |
reponame_str |
ARS (São Paulo. Online) |
collection |
ARS (São Paulo. Online) |
repository.name.fl_str_mv |
ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP) |
repository.mail.fl_str_mv |
||ars@usp.br |
_version_ |
1797688292736499712 |