A farmácia performática: corpo e anticorpo no ato performativo
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | ARS (São Paulo. Online) |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/ars/article/view/122569 |
Resumo: | Este artigo discorre sobre o ato performativo como desconstrução de si permanente, como relação conflituosa produtora de alteridades, entre elas, a alteridade radical, o todo outro, que é a cisão do corpo em íntimo e êxtimo, tão estranhos um para o outro que não podem se comunicar, surgem como corpo e anticorpo. Assim, o espectador só pode experienciar a performance se também performar, desconstruir-se, experimentar-se como infinito no infinito do outro. A atuação de Jean Desailly e Françoise Dorléac em cenas do filme La Peau Douce, de François Truffaut, são imagens deflagradoras do pensamento aqui desenvolvido sobre performance. |
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A farmácia performática: corpo e anticorpo no ato performativoThe performable pharmacy: body and antibody in the performative actbody-imagerelationshipperformancehospitalityradical alterity.corpo-imagemrelaçãoperformancehospitalidadealteridade radical.Este artigo discorre sobre o ato performativo como desconstrução de si permanente, como relação conflituosa produtora de alteridades, entre elas, a alteridade radical, o todo outro, que é a cisão do corpo em íntimo e êxtimo, tão estranhos um para o outro que não podem se comunicar, surgem como corpo e anticorpo. Assim, o espectador só pode experienciar a performance se também performar, desconstruir-se, experimentar-se como infinito no infinito do outro. A atuação de Jean Desailly e Françoise Dorléac em cenas do filme La Peau Douce, de François Truffaut, são imagens deflagradoras do pensamento aqui desenvolvido sobre performance.This article discusses the performative act as permanent self-deconstruction, a conflituous relation that produces alterities. Among those is the radical alterity, the whole other, which is the body’s schism between intimate and extimate, so alien to each other that they can’t communicate, becoming body and antibody. Therefore, the spectator can only experience the performance if they also perform, deconstructing and experiencing themselves as the infinite inside the infinite of the other. The performances of Jean Desailly and Françoise Dorléac in scenes from François Truffaut’s film La peau douceare deflagrating examples of the thought hereby discussed.Universidade de São Paulo. Escola de Comunicações e Artes2016-12-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/12256910.11606/issn.2178-0447.ars.2016.122569ARS (São Paulo); v. 14 n. 28 (2016); 207-219ARS; Vol. 14 Núm. 28 (2016); 207-219ARS; Vol. 14 No. 28 (2016); 207-2192178-04471678-5320reponame:ARS (São Paulo. Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/ars/article/view/122569/122170Copyright (c) 2016 Elisa de Magalhãesinfo:eu-repo/semantics/openAccessMagalhães, Elisa de2017-01-24T11:19:09Zoai:revistas.usp.br:article/122569Revistahttp://www.scielo.br/arsPUBhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||ars@usp.br2178-04471678-5320opendoar:2017-01-24T11:19:09ARS (São Paulo. Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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