Nutrição mineral de seringueira: IX. alumínio no substrato afetando o desenvolvimento, a sintomatologia de toxicidade e a concentração em seringueira (Hevea spp)
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/5162 |
Resumo: | Com o propósito de comparar os efeitos de doses crescentes de alumínio sobre o desenvolvimento de plantas de seringueira e distinguir o grau de tolerância do grau de toxicidade desse elemento sobre a planta, conduziu-se um experimento usando-se separadamente solução nutritiva de BOLLE-JONES (1957) e soluções de doses de alumínio que se constituíram de 0, 5, 10, 15, 20 e 25ppm de alumínio, em que as plantas passaram vinte e quatro horas na solução nutritiva (sem alumínio) e vinte e quatro horas nas soluções de alumínio correspondentes aos tratamentos acima. As plantas foram coletadas e separadas em raíz, caule, folhas dos verticilos inferiores e folhas do último verticilo. Determinaram-se os acúmulos de alumínio e as concentrações em função das doses de alumínio em cada parte da planta. Os sintomas visuais de toxicidade de alumínio foram identificados e descritos. Concluiu-se que: - o desenvolvimento de plantas de seringueira é afetado a partir de 15ppm de alumínio na solução; - Sinais de excesso de alumínio aparecem primeiro no sistema radicular. Na parte aérea, é difícil identificar efeito tóxico de alumínio dado a sua semelhança com sintomas visuais de deficiência de fósforo; - A seringueira é planta acumuladora e tolerante a presença de concentrações de alumínio no substrato inferior a 15ppm. Níveis superiores de alumínio provocam distúrbios nutricionais na planta. |
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Nutrição mineral de seringueira: IX. alumínio no substrato afetando o desenvolvimento, a sintomatologia de toxicidade e a concentração em seringueira (Hevea spp) Mineral nutrition of rubber tree: IX. aluminum affecting the growth of young rubber plant (Hevea spp) seringueiraHeveaalumíniotoxicidaderubber-treeHeveaaluminumtoxicity symptoms Com o propósito de comparar os efeitos de doses crescentes de alumínio sobre o desenvolvimento de plantas de seringueira e distinguir o grau de tolerância do grau de toxicidade desse elemento sobre a planta, conduziu-se um experimento usando-se separadamente solução nutritiva de BOLLE-JONES (1957) e soluções de doses de alumínio que se constituíram de 0, 5, 10, 15, 20 e 25ppm de alumínio, em que as plantas passaram vinte e quatro horas na solução nutritiva (sem alumínio) e vinte e quatro horas nas soluções de alumínio correspondentes aos tratamentos acima. As plantas foram coletadas e separadas em raíz, caule, folhas dos verticilos inferiores e folhas do último verticilo. Determinaram-se os acúmulos de alumínio e as concentrações em função das doses de alumínio em cada parte da planta. Os sintomas visuais de toxicidade de alumínio foram identificados e descritos. Concluiu-se que: - o desenvolvimento de plantas de seringueira é afetado a partir de 15ppm de alumínio na solução; - Sinais de excesso de alumínio aparecem primeiro no sistema radicular. Na parte aérea, é difícil identificar efeito tóxico de alumínio dado a sua semelhança com sintomas visuais de deficiência de fósforo; - A seringueira é planta acumuladora e tolerante a presença de concentrações de alumínio no substrato inferior a 15ppm. Níveis superiores de alumínio provocam distúrbios nutricionais na planta. In Brazil mostly all rubber tree, under natural and cultivated conditions occurs on soil containing high levels of toxic aluminum. A study on the rubber tree behavior in relation to aluminum in necessary and urgent. In order to: - Study the effects of five levels of aluminum in the substract on the growth of young rubber trees; - Describe visual symptoms of the aluminum toxicity on the leaves; - Evaluate the tolerance of rubber plant to aluminum; Young rubber plants were cultivated in BOLLE-JONES (1957) nutrient solution, modified for iron supply. A separate solution of aluminum was prepared by dissolving a thin aluminum foil with HCl 1N. From these stock solution the following solutions were prepared: none, 5, 10, 15, 20 and 25ppm of aluminum. The plants remained for 24 hours in nutrient solutions and another 24 hours in the aluminum solutions. These procedure was carried out during 95 days. Both solutions - nutrient and aluminum -were replaced every week. After 95 days, the plants were harvested and divided into top whorl, 2nd and 3rd whorls, stem and roots. The material was dried and analysed for aluminum by routine methods in the laboratory. The authors concluded: - The growth of the rubber plants was affected when the concentration of aluminum was 15ppm or more in the solution. - Clear cut symptoms of the aluminum toxicity was noted in the roots. The root tip and lateral roots became thockened and turned brown. - The rubber plant grows well in presence of less thon 15ppm of aluminum. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz1988-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/516210.1590/S0071-12761988000100020Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz; v. 45 (1988); 319-339 2316-89350071-1276reponame:Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirozinstname:Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/5162/6692Bueno, N.Haag, H.P.Pereira, J.P.Viégas, I.J.M.info:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-28T19:58:19Zoai:revistas.usp.br:article/5162Revistahttps://www.revistas.usp.br/aesalq/about/contactPUBhttps://www.revistas.usp.br/aesalq/oaiscientia@esalq.usp.br0071-12760071-1276opendoar:2012-04-28T19:58:19Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP)false |
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