Liberação de magnésio estrutural da vermiculita por dissolução ácida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1988 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/5156 |
Resumo: | Estudou-se a liberação de magnésio estrutural da vermiculita procedente de Paulistânia, Estado de Piauí. O material foi triturado e peneirado para obter duas frações de 0,50 a l,15mm e de < 0,10mm. Cada fração de vermiculita foi dividida em três partes. As duas partes foram aquecidas num forno mufla às temperaturas de 550 e 950°C, respectivamente, durante uma hora. As vermiculitas, assim preparadas, foram tratadas com ácido sulfúrico conc. e ácido fosfórico conc. para avaliar a eficiência dos ácidos na liberação de magnésio. Em seguida, estudou-se a liberação de magnésio em função da quantidade de ácido sulfúrico e a necessidade de carbonato de cálcio para neutralizar a acidez residual do produto. Não houve diferença entre o ácido sulfúrico e o ácido fosfórico quanto a extração de magnésio da vermiculita. A granulometria e o aquecimento não influiram na liberação de magnésio pelos ácidos. A adição de ácido sulfúrico à vermiculita em quantidades iguais liberou mais que 80% de magnésio. A quantidade de carbonato de cálcio necessária para neutralizar a acidez residual do produto foi aproximadamente a metade do peso da vermiculita. |
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Liberação de magnésio estrutural da vermiculita por dissolução ácida Release of magnesium from vermiculite by acid dissolution vermiculitamagnésiodissolução ácidavermiculitemagnesiumacid dissolution Estudou-se a liberação de magnésio estrutural da vermiculita procedente de Paulistânia, Estado de Piauí. O material foi triturado e peneirado para obter duas frações de 0,50 a l,15mm e de < 0,10mm. Cada fração de vermiculita foi dividida em três partes. As duas partes foram aquecidas num forno mufla às temperaturas de 550 e 950°C, respectivamente, durante uma hora. As vermiculitas, assim preparadas, foram tratadas com ácido sulfúrico conc. e ácido fosfórico conc. para avaliar a eficiência dos ácidos na liberação de magnésio. Em seguida, estudou-se a liberação de magnésio em função da quantidade de ácido sulfúrico e a necessidade de carbonato de cálcio para neutralizar a acidez residual do produto. Não houve diferença entre o ácido sulfúrico e o ácido fosfórico quanto a extração de magnésio da vermiculita. A granulometria e o aquecimento não influiram na liberação de magnésio pelos ácidos. A adição de ácido sulfúrico à vermiculita em quantidades iguais liberou mais que 80% de magnésio. A quantidade de carbonato de cálcio necessária para neutralizar a acidez residual do produto foi aproximadamente a metade do peso da vermiculita. The vermiculite from Paulistânia, State of Piauí, was used to study a release of magnesium by acid dissolution. The material was ground and sieved to separate two fractions: 0.50 to 0.15mm and < 0.10mm. Each fraction was divided into three parts, two of which were heated respectively to 550°C and 950°C in a muffle furnace for one hour. These vermiculites were treated with concentrated sulfuric acid and concentrated phosphoric acid in order to evaluate their efficiency in acid dissolution of vermiculite. A release of magnesium in relation to a quantity of sulfuric acid added and a amount of calcium carbonate necessary to neutralize a residual acidity of the product were also investigated. The sulfuric acid was just as effective as phosphoric acid in the dissolution of vermiculites and the release of magnesium. The particle-size and heat treatment of vermiculite had no influence on the amount of magnesium released by acid dissolution. The addiction of sulfuric acid to vermiculite in equal amount released more than 80% of magnesium. A quantity of calcium carbonate necessary to neutralize the residual acidity of the product was about one half the weight of the vermiculite. Universidade de São Paulo. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz1988-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/515610.1590/S0071-12761988000100014Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz; v. 45 (1988); 191-201 2316-89350071-1276reponame:Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queirozinstname:Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/aesalq/article/view/5156/6686Kinjo, T.Silveira, R.I.Marconi, A.Abrahão, I.O.info:eu-repo/semantics/openAccess2012-04-28T19:58:19Zoai:revistas.usp.br:article/5156Revistahttps://www.revistas.usp.br/aesalq/about/contactPUBhttps://www.revistas.usp.br/aesalq/oaiscientia@esalq.usp.br0071-12760071-1276opendoar:2012-04-28T19:58:19Anais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz - Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ-USP)false |
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