Distribution of benthic foraminifera in the southwestern zone of the estuarine-lagoonal system of Iguapé-Cananéia (Brasil)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1995 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | fra |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/6776 |
Resumo: | Cem espécies de foraminíferos bentônicos foram determinadas na area de estudo (25ºS - 48ºW). Em 50 cm³ de sedimento de superfície foram encontradas 0 a 3.000 testas e até 32 espécies. A microfauna do complexo lagunar-estuarino de Iguape-Cananéia é a mais rica dentre aquelas descritas em outros ambientes paralicos do Brasil. Esta riqueza microfaunística seria resultante da grande influencia marinha na Baía de Trapandé. A distribuição dos foraminíferos na área estudada é caracterizada pela ocorrência, nas proximidades da desembocadura, de faunas com afinidades marinhas, dominadas por espécies calcarías, que passam a faunas onde as espécies aglutinantes são cada vez mais importantes, como por exemplo, Ammotium salsum e Gaudryina exilis. Finalmente, nas zonas confinadas, com salinidade baixa, as associações são oligoespecíficas, e há o predominio de Milammina earlandi. A abundância do genero Pararotalia no Mar de Cananéia revela que este é menos confinado que o Mar de Cubatão, onde este gênero é ausente. A distribuição das espécies de foraminíferos é também influenciada pelos efluentes urbanos. |
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Distribution of benthic foraminifera in the southwestern zone of the estuarine-lagoonal system of Iguapé-Cananéia (Brasil) Répartition des foraminifères benthiques dans la zone sud-ouest du système estuarien-lagunaire d'Iguape-Cananéia (Brésil) ForaminiferosOceano AtlânticoLagunaMangueMeios paralicosConfinamentoCananéiaSPBrasilForaminifersAtlantic oceanLagoonMangroveParalic environmentConfinementCananéiaSão PauloBrazil Cem espécies de foraminíferos bentônicos foram determinadas na area de estudo (25ºS - 48ºW). Em 50 cm³ de sedimento de superfície foram encontradas 0 a 3.000 testas e até 32 espécies. A microfauna do complexo lagunar-estuarino de Iguape-Cananéia é a mais rica dentre aquelas descritas em outros ambientes paralicos do Brasil. Esta riqueza microfaunística seria resultante da grande influencia marinha na Baía de Trapandé. A distribuição dos foraminíferos na área estudada é caracterizada pela ocorrência, nas proximidades da desembocadura, de faunas com afinidades marinhas, dominadas por espécies calcarías, que passam a faunas onde as espécies aglutinantes são cada vez mais importantes, como por exemplo, Ammotium salsum e Gaudryina exilis. Finalmente, nas zonas confinadas, com salinidade baixa, as associações são oligoespecíficas, e há o predominio de Milammina earlandi. A abundância do genero Pararotalia no Mar de Cananéia revela que este é menos confinado que o Mar de Cubatão, onde este gênero é ausente. A distribuição das espécies de foraminíferos é também influenciada pelos efluentes urbanos. One hundred species of benthic foraminifera were found in the study area (25ºS - 48ºW). The surface sediment of this lagoon contains from 0 to 3,000 tests per 50 cm³ and up to 32 species. The foraminifera fauna of the lagoonal system of Iguape-Cananéia is the richest among those described in other paralic environments of Brazil. The richness of foraminifera fauna can result from the strong marine influence in the Baía de Trapandé. The foraminifera distribution in the study area is characterized by the occurrence of marine assemblages nearby the mouth, with a gradual increase in agglutinating species, such as,Ammotiwn salsum and Gaudryina exilis. In the confined areas, with low salinity, the assemblages are oligospecific and Milammina earlandi Is dominant. The abundance of Pararotalia in the Mar de Cananéia shows that this environment is less restricted than Mar de Cubatão, where the genus is absent. The distribution of foraminifera species shown to be also influenced by urbain sewages. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1995-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/677610.1590/S1679-87591995000100001Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 43 n. 1 (1995); 1-17 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 43 No. 1 (1995); 1-17 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 43 Núm. 1 (1995); 1-17 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPfrahttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/6776/8245Eichler, Beatriz BeckDebenay, Jean-PierreBonetti, CarlaDuleba, Waniainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-02T14:52:03Zoai:revistas.usp.br:article/6776Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-05-02T14:52:03Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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