Notes on Aplysia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1957 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27696 |
Resumo: | De Aplysia cervina (Dall & Simpson 1901) conhecia-se, do Brasil, um exemplar de Maceió. Mais um, quase maduro, foi colhido no eulitoral da ilha de São Sebastião. Enquanto vivente, tinha comprimento de 10 cm. A espécie distingue-se, de A. brasiliana, pelas manchas escuras redondas (Fig. 1), pela forma das mandíbulas (Fig. 4) e dos bastonetes (Fig. 5) que as compõem, pelo ceco (Fig. 7, c) encurvado e dirigido mais transversal que longitudinalmente, e pela aproximação dos gânglios bucais. A rádula não oferece seguros critérios sistemáticos. A chave para determinar as 5 espécies de Aplysia, ocorrentes na costa brasileira, possibilita classificação de espécimes adultos, viventes ou conservados em formalina, sem dissecção. A comparação dos órgãos reprodutivos de A. brasiliana, dactylomela, juliana, e cervina mostra que, para a fecundação dos óvulos, os espermatozóides saem do espermatocisto (s) pelo duto (se) deste. Daí passam para a vagina (v). Sobem nela até à região em que os compartimentos vaginal e oviducal (o) se comunicam. Entram no último e descem nele para a câmara de fertilização (ci). Duto uterino (duto de Cuvier) ou comunicação entre vagina e a dita câmara inexiste. A bursa seminal (b) é comparável à glândula atrial de Phyllaplysia (Marcus 1957, f. 15, 16, ae). |
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Notes on Aplysia De Aplysia cervina (Dall & Simpson 1901) conhecia-se, do Brasil, um exemplar de Maceió. Mais um, quase maduro, foi colhido no eulitoral da ilha de São Sebastião. Enquanto vivente, tinha comprimento de 10 cm. A espécie distingue-se, de A. brasiliana, pelas manchas escuras redondas (Fig. 1), pela forma das mandíbulas (Fig. 4) e dos bastonetes (Fig. 5) que as compõem, pelo ceco (Fig. 7, c) encurvado e dirigido mais transversal que longitudinalmente, e pela aproximação dos gânglios bucais. A rádula não oferece seguros critérios sistemáticos. A chave para determinar as 5 espécies de Aplysia, ocorrentes na costa brasileira, possibilita classificação de espécimes adultos, viventes ou conservados em formalina, sem dissecção. A comparação dos órgãos reprodutivos de A. brasiliana, dactylomela, juliana, e cervina mostra que, para a fecundação dos óvulos, os espermatozóides saem do espermatocisto (s) pelo duto (se) deste. Daí passam para a vagina (v). Sobem nela até à região em que os compartimentos vaginal e oviducal (o) se comunicam. Entram no último e descem nele para a câmara de fertilização (ci). Duto uterino (duto de Cuvier) ou comunicação entre vagina e a dita câmara inexiste. A bursa seminal (b) é comparável à glândula atrial de Phyllaplysia (Marcus 1957, f. 15, 16, ae). Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1957-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/2769610.1590/S0373-55241957000100001Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 8 n. 1-2 (1957); 03-21 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 8 No. 1-2 (1957); 03-21 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 8 Núm. 1-2 (1957); 03-21 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27696/29468Marcus, Ernstinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-06-24T14:42:09Zoai:revistas.usp.br:article/27696Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-06-24T14:42:09Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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