O teor de matéria graxa da manjuba (Anchoviella hubbsi Hildebrand) do Rio Ribeira de Iguape
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1959 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27716 |
Resumo: | A Manjuba (Anchoviella hubbsi Hildebrand) da safra de outubro de 1954 a fevereiro de 1955 foi analisada em três datas distintas, espaçadas de, pelo menos, um mês quanto ao seu teor de matéria graxa, a fim de ser verificada a sua variação no tempo, por local de pesca e dentro de uma amostra. 1) Observou-se que a amplitude entre os valores extremos pode atingir, dentro da mesma amostra, a 7-9%. Os valores extremos observados, dentro da totalidade das amostras foram de cerca de 2,5% e ca. 15,5%. 2) Os machos são, em regra, mais gordos do que as fêmeas. 3) Há diferenças significativas entre os teores médios de gordura dos exemplares procedentes de Registro e de Iguapé. A diferença foi da ordem de 3% no princípio da safra, tendo a mesma caído para ca. 1% ao fim da safra. 4) As amostras de Iguape não apresentaram diferenças significativas no decorrer da safra. Ao contrário, aquelas procedentes de Registro mostraram que o teor médio de gordura cresce gradualmente no decorrer dos meses, tendendo para um limite. 5) A carne escura situada sob a faixa prateada lateral é muito mais rica em gordura do que o restante da carne que é branca. |
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O teor de matéria graxa da manjuba (Anchoviella hubbsi Hildebrand) do Rio Ribeira de Iguape A Manjuba (Anchoviella hubbsi Hildebrand) da safra de outubro de 1954 a fevereiro de 1955 foi analisada em três datas distintas, espaçadas de, pelo menos, um mês quanto ao seu teor de matéria graxa, a fim de ser verificada a sua variação no tempo, por local de pesca e dentro de uma amostra. 1) Observou-se que a amplitude entre os valores extremos pode atingir, dentro da mesma amostra, a 7-9%. Os valores extremos observados, dentro da totalidade das amostras foram de cerca de 2,5% e ca. 15,5%. 2) Os machos são, em regra, mais gordos do que as fêmeas. 3) Há diferenças significativas entre os teores médios de gordura dos exemplares procedentes de Registro e de Iguapé. A diferença foi da ordem de 3% no princípio da safra, tendo a mesma caído para ca. 1% ao fim da safra. 4) As amostras de Iguape não apresentaram diferenças significativas no decorrer da safra. Ao contrário, aquelas procedentes de Registro mostraram que o teor médio de gordura cresce gradualmente no decorrer dos meses, tendendo para um limite. 5) A carne escura situada sob a faixa prateada lateral é muito mais rica em gordura do que o restante da carne que é branca. The "Manjuba" (Anchoviella hubbsi Hildebrand) of the season October 1954 to February 1955 has been analyzed in three different dates, with at least a month's interval in order to verify the variation of fat content in relation to time and place of fishery and yet the variation in the sample. The amplitude between the extreme values may reach in the same sample 7-9%. The extreme values observed in the total of samples were of ca. 2.5 and ca. 15.5%. 2. Males have, in general, a higher fat content than females. There is a significant difference between the average fat content of the specimens from Registro and those from Iguape. The difference was as high as 3% at the beginning of the season, falling to ca. 1% at the end of it. The samples from Iguape did not show any remarkable difference during the season. On the contrary, those from Registro showed that the average fat content increases gradually toward a limit as the months proceed. The dark meat located under the lateral silver band is much richer in fat content than the white meat. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1959-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/2771610.1590/S0373-55241959000300001Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 10 n. 3 (1959); 03-10 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 10 No. 3 (1959); 03-10 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 10 Núm. 3 (1959); 03-10 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27716/29488Furuya, Masayukiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-06-24T14:45:08Zoai:revistas.usp.br:article/27716Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-06-24T14:45:08Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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