Desenvolvimento marsupial e pós-marsupial de Janaira Gracilis (Crustacea, Isopoda, Asellota)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1977 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/39830 |
Resumo: | No presente estudo são descritos os estádios de desenvolvimento de Janaira gracilis e discutidos vários aspectos de seu crescimento. Coletou-se o material mensalmente, de janeiro de 1972 a janeiro de 1973, junto ao trapiche da Base Norte do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Ubatuba, Estado de Sao Paulo. Janaira gracilis apresenta 4 estádios de desenvolvimento marsupial, 9 de desenvolvimento pós-marsupial para as fêmeas, e 10 para os machos. Os estádios pós-marsupiais podem ser bem determinados através do número de artículos do flagelo da antena 1, pereópodo I e VII, pleópodos 1 e 2 masculino e desenvolvimento de oostégitos na fêmea. As transformações decorrentes do desenvolvimento pós-marsupial são mais marcantes nos machos, pois as fêmeas conservam uma morfologia juvenil e uniforme durante toda a sua vida. O crescimento médio dos machos suplanta o das fêmeas a partir do estádio 7. Nestas, a diminuição de crescimento observada deve-se, provavelmente, à utilização crescente de energia disponível, para fins reprodutivos. Os machos alcançam a maturidade sexual precocemente às fêmeas. |
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Desenvolvimento marsupial e pós-marsupial de Janaira Gracilis (Crustacea, Isopoda, Asellota) Marsupial and postmarsupial development of Janaira gracilis No presente estudo são descritos os estádios de desenvolvimento de Janaira gracilis e discutidos vários aspectos de seu crescimento. Coletou-se o material mensalmente, de janeiro de 1972 a janeiro de 1973, junto ao trapiche da Base Norte do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo, Ubatuba, Estado de Sao Paulo. Janaira gracilis apresenta 4 estádios de desenvolvimento marsupial, 9 de desenvolvimento pós-marsupial para as fêmeas, e 10 para os machos. Os estádios pós-marsupiais podem ser bem determinados através do número de artículos do flagelo da antena 1, pereópodo I e VII, pleópodos 1 e 2 masculino e desenvolvimento de oostégitos na fêmea. As transformações decorrentes do desenvolvimento pós-marsupial são mais marcantes nos machos, pois as fêmeas conservam uma morfologia juvenil e uniforme durante toda a sua vida. O crescimento médio dos machos suplanta o das fêmeas a partir do estádio 7. Nestas, a diminuição de crescimento observada deve-se, provavelmente, à utilização crescente de energia disponível, para fins reprodutivos. Os machos alcançam a maturidade sexual precocemente às fêmeas. The development and growth of Janaira gracilis are described and discussed. The sampling was carried out once a month from January 1972 to January 1973 at the pier of Base Norte, Instituto Oceanográfico USP, Ubatuba, State of São Paulo. Four distinct marsupial stages were disclosed in the development of Janaira gracilis as well as 9 distinct postmarsupial stages for the females and 10 for the males. Every postmarsupial instar can be distinguished by morphological features, such as first antennae articles, first and seventh pereopod, first and second pair of pleopods and the oostegites. During the course of development females undergo less morphological changes than males. Considering the final stages, in average males are larger than females. It is suggested that the decrease in growth of females may be related to the crescent energy demand for reproduction. Males reach sexual maturity before females. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1977-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/3983010.1590/S0373-55241977000100003Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 26 n. 1 (1977); 21-50 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 26 No. 1 (1977); 21-50 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 26 Núm. 1 (1977); 21-50 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/39830/42694Pires, Ana Maria Setubalinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-08-23T14:19:58Zoai:revistas.usp.br:article/39830Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-08-23T14:19:58Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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