Os Sciaenidae (Teleostei: Perciformes) da Baía de Santos (SP), Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1990 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/6723 |
Resumo: | A fim de se determinar os padrões de distribuição e de repartição temporal e espacial das espécies de peixes da família Sciaenidae na Baía de Santos, foram efetuadas amostras mensais diurnas com arrastos de praia e de fundo, de março de 1985 a maio de 1986. O estudo foi baseado na comparação das variações espaciais e temporais da ocorrência e abundância e na análise da influência de parâmetros ambientais. Vinte espécies de cienídeos foram coletadas na região, todas ocorrendo nos arrastos de fundo e nove nos arrastos de praia. Dentre essas, Stelliferrastrifer, Isopisthus parvipinnis, Paralonchurus brasiliensis, Micropogonias fumieri, Stellifer brasiliensis, Menticirrhus americanus e Menticirrhus littoralis, estiveram presentes durante todo o período, contribuindo com mais de 90 % do total capturado na Baía de Santos e região de praias adjacentes. A coexistência dessas espécies foi possível devido à alternância das ocorrências e dos picos de abundância em função das épocas do ano, da área de amostragem e da variação da temperatura e salinidade da água. S. rastrifer ocorreu preferencialmente nos arrastos de fundo, no inverno, em águas frias e de profundidade e salinidade medianas e em todos os setores de amostragem. I. parvipinnis, P brasiliensis e S. brasiliensis ocorreram preferencialmente nos arrastos de fundo, no inverno, primavera e outono, respectivamente, em águas frias, profundas e mais salinas e nos setores mais externos. M. furnieri e M. americanus ocorreram nos arrastos de fundo e de praia e, preferencialmente, no verão, em águas quentes, rasas e menos salinas e nos setores mais internos. M. littoralis ocorreu preferencialmente nos arrastos de praia, no inverno, em águas frias e em todas as estações de amostragem. |
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Os Sciaenidae (Teleostei: Perciformes) da Baía de Santos (SP), Brasil Scianed fishes (Teleostel: Perciformes) from Baía de Santos (SP), Brazil Peixes marinhosDistribuição sazonalBiomassaNúmero da populaçãoEfeitos ambientaisSciaenidaeEstuáriosSantosSPSão VicenteMarine fishSeasonal distributionBiomassPopulation numberEnvironmental effectsSciaenidaeEstuariesSantosSão VicenteBrazil A fim de se determinar os padrões de distribuição e de repartição temporal e espacial das espécies de peixes da família Sciaenidae na Baía de Santos, foram efetuadas amostras mensais diurnas com arrastos de praia e de fundo, de março de 1985 a maio de 1986. O estudo foi baseado na comparação das variações espaciais e temporais da ocorrência e abundância e na análise da influência de parâmetros ambientais. Vinte espécies de cienídeos foram coletadas na região, todas ocorrendo nos arrastos de fundo e nove nos arrastos de praia. Dentre essas, Stelliferrastrifer, Isopisthus parvipinnis, Paralonchurus brasiliensis, Micropogonias fumieri, Stellifer brasiliensis, Menticirrhus americanus e Menticirrhus littoralis, estiveram presentes durante todo o período, contribuindo com mais de 90 % do total capturado na Baía de Santos e região de praias adjacentes. A coexistência dessas espécies foi possível devido à alternância das ocorrências e dos picos de abundância em função das épocas do ano, da área de amostragem e da variação da temperatura e salinidade da água. S. rastrifer ocorreu preferencialmente nos arrastos de fundo, no inverno, em águas frias e de profundidade e salinidade medianas e em todos os setores de amostragem. I. parvipinnis, P brasiliensis e S. brasiliensis ocorreram preferencialmente nos arrastos de fundo, no inverno, primavera e outono, respectivamente, em águas frias, profundas e mais salinas e nos setores mais externos. M. furnieri e M. americanus ocorreram nos arrastos de fundo e de praia e, preferencialmente, no verão, em águas quentes, rasas e menos salinas e nos setores mais internos. M. littoralis ocorreu preferencialmente nos arrastos de praia, no inverno, em águas frias e em todas as estações de amostragem. The purpose of this study was to describe the occurrence and the spatial partitioning of the most abundant juvenile sciaenid fishes in the Bay of Santos, based upon the variability in the occurrence and abundance and influence of environmental factors. Monthly diurnal beach seine haul and bottom trawl samples were made between March 1985 and May 1986. Twenty species of sciaenid fishes were collected in the region, all occurrying in bottom trawls and nine of them in beach seine hauls. Among them, Stellifer rastrifer, Isopisthus parvipinnis, Paralonchurus brasiliensis, Micropogonias furnieri, Stellifer brasiliensis, Menticirrhus americanus and Menticirrhus littoralis were found year-round and constituted more than 90 % of total catches from the Bay of Santos and adjacent beach region; their coexistence was possible due to seasonal and spatial differences in relative abundance and due to water temperature and salinity influence. S. rastrifer occurred mainly in bottom trawls, during winter, in colder waters with medium depth and salinity and in all strata. /. parvipinnis, P. brasiliensis and S. brasiliensis occurred mainly in bottom trawls, during winter, spring and fall, respectively, in colder, deeper and saltier waters and in outer strata. M. furnieri and M. americanus occurred in bottom trawls and beach seine hauls and, mainly, during summer, in warmer, shallower and with less salinity waters and in inner strata. A/, littoralis occurred mainly in beach seine hauls, during winter, in colder waters and in all sample stations. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1990-06-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/672310.1590/S1679-87591990000100008Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 38 n. 1 (1990); 69-86 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 38 No. 1 (1990); 69-86 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 38 Núm. 1 (1990); 69-86 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/6723/8192Giannini, RobertoPaiva Filho, Alfredo Martinsinfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-05-02T17:30:13Zoai:revistas.usp.br:article/6723Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-05-02T17:30:13Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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