Hydrography, phytoplankton biomass and photosynthesis in shelf and oceanic waters off southeastern Brazil during autumn (may/june, 1983)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Brandini, Frederico Pereira
Data de Publicação: 1988
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Boletim do Instituto Oceanográfico
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/6703
Resumo: Os padrões de distribuição espacial de parâmetros hidrográficos, clorofila-a e fotossíntese do fitoplancton são estudados em relação ao regime oceanográfico da região sueste do Brasil nos meses de maio e junho de 1983. A região oceânica foi totalmente dominada pela Agua Tropical da Corrente do Brasil (AT) com características oligotróficas e a maior parte das areas sobre a plataforma continental foram ocupadas pela Água de Plataforma formada pela mistura da AT com aguas costeiras. A temperatura e a salinidade a 5 m de profundidade variaram de 21 a 25º C e de 33,00 a 37,11, respectivamente. Os nutrientes nitrato+nitrito, fosfato e silicato na superfície variaram de 1,0 - 3,0, 0,1 - 0,9 e 5 - 25 µg-at/l, respectivamente. As maiores concentrações foram obtidas nas areas costeiras e nas camadas profundas da Agua Central do Atlântico Sul (ACAS). As concentrações de clorofila-a em águas de superfície na região costeira variaram de 0,35 a 1,48 mg/m³ com máximos obtidos na Baía de Paranaguá (PR) e nas áreas costeiras ao sul de Santa Catarina. Baixas concentrações em torno de 0,20 mg/m³ e uma distribuição horizontal uniforme foram observadas na maioria das áreas de plataforma e oceânicas adjacentes. Concentrações comparativamente mais altas foram detectadas sobre o talude continental em frente a Paranaguá, possivelmente relacionadas com a ocorrência de ressurgencias de borda de plataforma. A distribuição vertical foi estratificada nas estações costeiras e relativamente uniforme em estações afastadas da costa, apesar da ocorrência de alguns picos sub-superficiais em algumas estações de plataforma. A concentração de clorofila-a na zona eufótica variou de 2,70 a 28,06 mg/m². A taxa fotossintética na superfície variou de 0,4 a 7,7 mgC/mgClor-a/hr, com máximos obtidos nas áreas costeiras . A distribuição vertical foi irregular e estratificada nas estações costeiras e homogênea nas estações oceânicas.
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