Chaetognatha encontrados em águas brasileiras
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1961 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Boletim do Instituto Oceanográfico |
Texto Completo: | https://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27724 |
Resumo: | Este trabalho contém a descrição de quatro espécies de Sagitta coletadas em águas brasileiras. Sagitta friderici - A epiderme apresenta numerosas manchas e cerdas sensoriais distribuídas regularmente. Colarinho nítido. Fórmula da armadura bucal:. Comprimento da cauda em relação ao comprimento total: 25,8 a 29,1%. A nadadeira posterior quase toca a vesícula seminal e a caudal inicia-se no fim desta; a vesícula seminal possui uma saliência esférica anterior. O ovário é alongado e possui várias fileiras de óvulos. Sagitta hispida - Possui cabeça muito larga em relação ao tronco e colarinho grande. Fórmula da armadura bucal:. Comprimento da cauda em relação ao comprimento total: 25,0 a 28,5%. A nadadeira posterior toca a vesícula seminal e a caudal é separada desta por um pequeno espaço. O ovário é alongado e possui várias fileiras de óvulos. Sagitta minima - Caracterizada pela forma do corpo: cabeça pequena, corpo alargado posteriormente e a cauda fina. Colarinho ausente. Fórmula da armadura bucal: . O comprimento da cauda em relação ao comprimento total varia, com o crescimento, de 22,7 e 16,6%. A vesícula seminal é separada da nadadeira posterior mas toca a nadadeira caudal. O ovário é curto e possui poucos óvulos. Sagitta tenuis - Espécie muito pequena, semelhante à Sagitta friderici, cujos indivíduos são maiores. Tem, como Sagitta friderici, manchas e cerdas sensoriais na superfície do corpo. O colarinho é pequeno. Fórmula da armadura bucal:. O comprimento da cauda em relação ao comprimento total: 25,0 a 31,8%. A nadadeira posterior quase toca a vesícula seminal e a caudal inicia-se no fim desta. A vesícula seminal possui uma saliência esférica anterior. O ovário é curto e tem poucos e grandes óvulos, principal caráter que a distingue de Sagitta friderici. A variação da armadura bucal e do comprimento da cauda em relação ao comprimento total é relativa aos indivíduos de vários tamanhos. |
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Chaetognatha encontrados em águas brasileiras Este trabalho contém a descrição de quatro espécies de Sagitta coletadas em águas brasileiras. Sagitta friderici - A epiderme apresenta numerosas manchas e cerdas sensoriais distribuídas regularmente. Colarinho nítido. Fórmula da armadura bucal:. Comprimento da cauda em relação ao comprimento total: 25,8 a 29,1%. A nadadeira posterior quase toca a vesícula seminal e a caudal inicia-se no fim desta; a vesícula seminal possui uma saliência esférica anterior. O ovário é alongado e possui várias fileiras de óvulos. Sagitta hispida - Possui cabeça muito larga em relação ao tronco e colarinho grande. Fórmula da armadura bucal:. Comprimento da cauda em relação ao comprimento total: 25,0 a 28,5%. A nadadeira posterior toca a vesícula seminal e a caudal é separada desta por um pequeno espaço. O ovário é alongado e possui várias fileiras de óvulos. Sagitta minima - Caracterizada pela forma do corpo: cabeça pequena, corpo alargado posteriormente e a cauda fina. Colarinho ausente. Fórmula da armadura bucal: . O comprimento da cauda em relação ao comprimento total varia, com o crescimento, de 22,7 e 16,6%. A vesícula seminal é separada da nadadeira posterior mas toca a nadadeira caudal. O ovário é curto e possui poucos óvulos. Sagitta tenuis - Espécie muito pequena, semelhante à Sagitta friderici, cujos indivíduos são maiores. Tem, como Sagitta friderici, manchas e cerdas sensoriais na superfície do corpo. O colarinho é pequeno. Fórmula da armadura bucal:. O comprimento da cauda em relação ao comprimento total: 25,0 a 31,8%. A nadadeira posterior quase toca a vesícula seminal e a caudal inicia-se no fim desta. A vesícula seminal possui uma saliência esférica anterior. O ovário é curto e tem poucos e grandes óvulos, principal caráter que a distingue de Sagitta friderici. A variação da armadura bucal e do comprimento da cauda em relação ao comprimento total é relativa aos indivíduos de vários tamanhos. Four species of Sagitta found in Brazilian waters are redescribed in this paper. Sagitta friderici - Numerous sensory hairs and areas are regularly distributed over the epidermis. Clearly defined collarette. Formula of the buccal armature:. Caudal to total length ratio: 25.8-29.1. Seminal vesicles almost reach posterior fins and are in contact with caudal fin; with anterior spherical swelling. Elongated ovary with eggs arranged in several rows. Sagitta hispida - Head very wide in relation to body and large collarette. Formula of buccal armature: . Caudal to total length ratio: 25.0-28.5. Seminal vesicles touch posterior fins and are separated from caudal fin. Long ovary with several rows of eggs. Sagitta minima - Has a typical body shape, small head, body widened posteriorly, tail segment thin. Collarette absent. Formula of buccal armature:. As the specimens grow, the caudal to total length ratio gradually shifts from 22.7-16.6. Seminal vesicles are separated from posterior fins and touch caudal fin. Ovary short with few eggs. Sagitta tenuis - A small species, similar to Sagitta friderici but smaller. Similarly to S. friderici it has sensory hairs and areas on the body surface. Collarette small. Formula of buccal armature:. Caudal to total length ratio: 25.0-31.8. Seminal vesicles almost touch posterior fins and touch caudal fin: anterior portion of vesicles swollen. Ovary short with few large eggs, this being its principal differential character from S. friderici. The variation indicated in the formulae of the buccal armature and of caudal to total length ratio refer to specimens of different sizes. Universidade de São Paulo. Instituto Oceanográfico1961-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/2772410.1590/S0373-55241961000100002Boletim do Instituto Oceanográfico; v. 11 n. 2 (1961); 31-55 Boletim do Instituto Oceanografico; Vol. 11 No. 2 (1961); 31-55 Boletim do Instituto Oceanográfico; Vol. 11 Núm. 2 (1961); 31-55 2316-89510373-5524reponame:Boletim do Instituto Oceanográficoinstname:Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)instacron:USPporhttps://www.revistas.usp.br/biocean/article/view/27724/29496Prado, M. S. de Almeidainfo:eu-repo/semantics/openAccess2012-06-24T14:45:53Zoai:revistas.usp.br:article/27724Revistahttps://www.revistas.usp.br/bioceanPUBhttps://www.revistas.usp.br/biocean/oaiamspires@usp.br0373-55240373-5524opendoar:2012-06-24T14:45:53Boletim do Instituto Oceanográfico - Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (IOUSP)false |
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