Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Antonelli, Alexandre Coutinho
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Mori, Clara Satsuki, Soares, Pierre Castro, Kitamura, Sandra Satiko, Ortolani, Enrico Lippi
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Texto Completo: https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6259
Resumo: Doze garrotes Girolando, nunca alimentados com uréia, foram distribuídos em dois grupos de seis animais cada. Ambos os grupos receberam intraruminalmente dose única (0,5 g/kg PV) de uréia extrusada (G1) ou granulada (G2), para induzir quadro de intoxicação por amônia. O quadro clínico exibido pelos garrotes foi acompanhado durante 240 minutos. Além da constatação dos sinais clínicos clássicos ligados a essa intoxicação, o presente trabalho descreve a presença de três novos sinais: desidratação, hipotermia e vasos episclerais ingurgitados. Convulsão, considerada sinal definitivo, ocorreu em cinco de seis animais de cada grupo. Um garrote (G1) exibiu apenas fasciculações, enquanto outro (G2) desenvolveu quadro clínico típico, porém sem convulsão, e recuperou-se espontaneamente sem tratamento. Os surgimentos de tremores musculares, decúbito esternal e episódios convulsivos ocorreram em momentos similares em ambos os grupos, mas quando analisados conjuntamente verificou-se que foram mais tardios no G1 (p < 0,04). O 1º sinal clínico observado foi a fasciculação, seguida por apatia, hiperestesia, apoio em obstáculos, tremores musculares, atonia ruminal, incoordenação motora, decúbito esternal e lateral, desidratação leve ou severa, e convulsão. Maiores freqüências cardíacas foram detectadas na convulsão. Após a convulsão, quatro garrotes de cada grupo apresentaram hipotermia leve. Um garrote do G2 entrou em estado comatoso e sucumbiu subitamente antes que fosse iniciado o tratamento. Apesar da uréia extrusada adiar o surgimento do quadro clínico, os sinais evidenciados foram tão severos quanto os causados por uréia granulada. Ambas formas de uréia, oferecidas em altas doses são perigosas a bovinos que nunca foram alimentados com uréia.
id USP-49_1b8a8742857e83ab7a68cb5ac55bd158
oai_identifier_str oai:revistas.usp.br:article/6259
network_acronym_str USP-49
network_name_str Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
repository_id_str https://www.revistas.usp.br/bjvras/index
spelling Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findingsIntoxicação experimental por amônia em bovinos que receberam uréia extrusada ou granulada: achados clínicosAmôniaIntoxicaçãoUréiaQuadro clínicoBovinosUreaAmmonia poisoningClinical pictureCattleDoze garrotes Girolando, nunca alimentados com uréia, foram distribuídos em dois grupos de seis animais cada. Ambos os grupos receberam intraruminalmente dose única (0,5 g/kg PV) de uréia extrusada (G1) ou granulada (G2), para induzir quadro de intoxicação por amônia. O quadro clínico exibido pelos garrotes foi acompanhado durante 240 minutos. Além da constatação dos sinais clínicos clássicos ligados a essa intoxicação, o presente trabalho descreve a presença de três novos sinais: desidratação, hipotermia e vasos episclerais ingurgitados. Convulsão, considerada sinal definitivo, ocorreu em cinco de seis animais de cada grupo. Um garrote (G1) exibiu apenas fasciculações, enquanto outro (G2) desenvolveu quadro clínico típico, porém sem convulsão, e recuperou-se espontaneamente sem tratamento. Os surgimentos de tremores musculares, decúbito esternal e episódios convulsivos ocorreram em momentos similares em ambos os grupos, mas quando analisados conjuntamente verificou-se que foram mais tardios no G1 (p < 0,04). O 1º sinal clínico observado foi a fasciculação, seguida por apatia, hiperestesia, apoio em obstáculos, tremores musculares, atonia ruminal, incoordenação motora, decúbito esternal e lateral, desidratação leve ou severa, e convulsão. Maiores freqüências cardíacas foram detectadas na convulsão. Após a convulsão, quatro garrotes de cada grupo apresentaram hipotermia leve. Um garrote do G2 entrou em estado comatoso e sucumbiu subitamente antes que fosse iniciado o tratamento. Apesar da uréia extrusada adiar o surgimento do quadro clínico, os sinais evidenciados foram tão severos quanto os causados por uréia granulada. Ambas formas de uréia, oferecidas em altas doses são perigosas a bovinos que nunca foram alimentados com uréia.Twelve yearling Girolando, rumen-fistulated steers never fed with urea before, were distributed randomly in 2 groups of 6 animals each. Both groups were administered intraruminally a single dose (0.5 g/kg BW) of extruded (G1) or prilled (G2) urea to induce ammonia poisoning. The clinical picture was followed for the next 240 min. Besides the classic signs the present study found 3 new additional sign: dehydration, hypothermia and ingurgitated episcleral veins. Convulsion, considered the definite sign, was seen in 5 out of 6 animals from both groups. One steer (G1) had only fasciculation, while another (G2) developed typical clinical signs, but not convulsion, and recovered spontaneously without treatment. The appearance of clinical signs such as muscle tremors, sternal recumbency and convulsive episode occurred at similar times in both groups, but when analyzed altogether they took place later in G1 (p < 0.04). The 1st sign to show up was fasciculation, followed by apathy, hyperaesthesia, pushing against obstacles, muscle tremor, rumen stasis, incoordination, sternal and then lateral recumbency, mild or severe dehydration, and convulsion. Higher heart rate was detected at the convulsive episodes. After the convulsions, 4 animals from each group had mild hypothermia. One steer from G2 fell down in coma and died suddenly before the beginning of the treatment. Although the extruded urea postponed the clinical picture, the signs were as severe as exhibited by cattle administered prilled urea. Both forms of urea offered at high dose can be harmful to cattle never fed urea.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia2004-02-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/625910.1590/S1413-95962004000100010Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 41 Núm. 1 (2004); 67-74 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 41 No. 1 (2004); 67-74 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 41 n. 1 (2004); 67-74 Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 41 N. 1 (2004); 67-74 1678-44561413-9596reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Scienceinstname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)instacron:USPenghttps://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6259/7790Antonelli, Alexandre CoutinhoMori, Clara SatsukiSoares, Pierre CastroKitamura, Sandra SatikoOrtolani, Enrico Lippiinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-23T04:30:06Zoai:revistas.usp.br:article/6259Revistahttps://www.revistas.usp.br/bjvrasPUBhttps://www.revistas.usp.br/bjvras/oaibjvras@usp.br1413-95961413-9596opendoar:https://www.revistas.usp.br/bjvras/index2023-01-12T16:42:34.082117Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)false
dc.title.none.fl_str_mv Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
Intoxicação experimental por amônia em bovinos que receberam uréia extrusada ou granulada: achados clínicos
title Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
spellingShingle Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
Antonelli, Alexandre Coutinho
Amônia
Intoxicação
Uréia
Quadro clínico
Bovinos
Urea
Ammonia poisoning
Clinical picture
Cattle
title_short Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
title_full Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
title_fullStr Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
title_full_unstemmed Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
title_sort Experimental ammonia poisoning in cattle fed extruded or prilled urea: clinical findings
author Antonelli, Alexandre Coutinho
author_facet Antonelli, Alexandre Coutinho
Mori, Clara Satsuki
Soares, Pierre Castro
Kitamura, Sandra Satiko
Ortolani, Enrico Lippi
author_role author
author2 Mori, Clara Satsuki
Soares, Pierre Castro
Kitamura, Sandra Satiko
Ortolani, Enrico Lippi
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Antonelli, Alexandre Coutinho
Mori, Clara Satsuki
Soares, Pierre Castro
Kitamura, Sandra Satiko
Ortolani, Enrico Lippi
dc.subject.por.fl_str_mv Amônia
Intoxicação
Uréia
Quadro clínico
Bovinos
Urea
Ammonia poisoning
Clinical picture
Cattle
topic Amônia
Intoxicação
Uréia
Quadro clínico
Bovinos
Urea
Ammonia poisoning
Clinical picture
Cattle
description Doze garrotes Girolando, nunca alimentados com uréia, foram distribuídos em dois grupos de seis animais cada. Ambos os grupos receberam intraruminalmente dose única (0,5 g/kg PV) de uréia extrusada (G1) ou granulada (G2), para induzir quadro de intoxicação por amônia. O quadro clínico exibido pelos garrotes foi acompanhado durante 240 minutos. Além da constatação dos sinais clínicos clássicos ligados a essa intoxicação, o presente trabalho descreve a presença de três novos sinais: desidratação, hipotermia e vasos episclerais ingurgitados. Convulsão, considerada sinal definitivo, ocorreu em cinco de seis animais de cada grupo. Um garrote (G1) exibiu apenas fasciculações, enquanto outro (G2) desenvolveu quadro clínico típico, porém sem convulsão, e recuperou-se espontaneamente sem tratamento. Os surgimentos de tremores musculares, decúbito esternal e episódios convulsivos ocorreram em momentos similares em ambos os grupos, mas quando analisados conjuntamente verificou-se que foram mais tardios no G1 (p < 0,04). O 1º sinal clínico observado foi a fasciculação, seguida por apatia, hiperestesia, apoio em obstáculos, tremores musculares, atonia ruminal, incoordenação motora, decúbito esternal e lateral, desidratação leve ou severa, e convulsão. Maiores freqüências cardíacas foram detectadas na convulsão. Após a convulsão, quatro garrotes de cada grupo apresentaram hipotermia leve. Um garrote do G2 entrou em estado comatoso e sucumbiu subitamente antes que fosse iniciado o tratamento. Apesar da uréia extrusada adiar o surgimento do quadro clínico, os sinais evidenciados foram tão severos quanto os causados por uréia granulada. Ambas formas de uréia, oferecidas em altas doses são perigosas a bovinos que nunca foram alimentados com uréia.
publishDate 2004
dc.date.none.fl_str_mv 2004-02-01
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6259
10.1590/S1413-95962004000100010
url https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6259
identifier_str_mv 10.1590/S1413-95962004000100010
dc.language.iso.fl_str_mv eng
language eng
dc.relation.none.fl_str_mv https://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/6259/7790
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
publisher.none.fl_str_mv Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia
dc.source.none.fl_str_mv Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 41 Núm. 1 (2004); 67-74
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; Vol. 41 No. 1 (2004); 67-74
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; v. 41 n. 1 (2004); 67-74
Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science; V. 41 N. 1 (2004); 67-74
1678-4456
1413-9596
reponame:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
instname:Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
instacron:USP
instname_str Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
instacron_str USP
institution USP
reponame_str Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
collection Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
repository.name.fl_str_mv Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science - Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ-USP)
repository.mail.fl_str_mv bjvras@usp.br
_version_ 1797051556293509120